Arquivos empreendedorismo - Netshow.me https://netshow.me/blog/tag/empreendedorismo/ Tecnologia de streaming para desenvolver negócios. Wed, 13 Dec 2023 15:16:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://netshow.me/wp-content/uploads/2022/10/cropped-Icone-Netshow.me-Rosa-Nat-32x32.png Arquivos empreendedorismo - Netshow.me https://netshow.me/blog/tag/empreendedorismo/ 32 32 Inovação: o que é, quais são os tipos e exemplos práticos https://netshow.me/blog/inovacao-o-que-e/ Thu, 23 Feb 2023 18:11:50 +0000 https://blog.netshow.me/?p=14589 Este artigo trata sobre inovação, sua definição, como é possível implementá-la e quais são os principais tipos. Confira ainda alguns exemplos práticos de empresas que obtiveram sucesso com a implementação de inovação e saiba como aplicá-la no seu negócio para melhorar resultados.

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Nos últimos anos, a palavra inovação tem sido muito utilizada dentro de startups e núcleos de empreendedorismo, e a implementação de tecnologias, sistemas e metodologias inovadoras é sem dúvidas um dos temas mais amplamente discutidos no mercado internacional atualmente.

Vinculado a esse interesse das corporações em investir cada vez mais em inovação, está o crescimento expoente do uso de inteligências artificiais e tecnologias como o streaming corporativo para alavancar as métricas da empresa e garantir o sucesso das suas estratégias.

Ao longo deste artigo, você descobrirá o que é inovação, quais os seus principais tipos e como é possível implementá-la a favor do seu negócio. Confira!  

O que é inovação?

Derivada do latim innovatio, a palavra inovação significa em seu sentido literal tudo aquilo que é novo ou uma novidade, inédito. 

Contudo, seu conceito na atualidade vai muito além disso: inovação também é o termo usado para definir ideias que renovam, repaginam e transformam de alguma forma o cenário no qual são inseridas, simbolizando uma mudança de paradigmas e introduzindo novos elementos e possibilidades para determinado contexto.

Nesse sentido, inovação no mundo dos negócios é também um pilar estratégico e progressivo relacionado ao investimento em ideias inéditas e disruptivas com potencial de gerar bons resultados para a corporação por meio de novas tecnologias e das tendências do mercado.

É possível implementar inovação em diferentes níveis dentro de uma organização, seja de maneira incremental, em que apenas algumas modificações pontuais são realizadas em prol da melhoria da empresa, ou de forma radical, ou seja, com mudanças impactantes e alterações relevantes no funcionamento da corporação.

Além disso, existem também diferentes tipos de inovação, sendo que cada um deles contempla metodologias, ideias, tecnologias, processos e práticas distintas entre si para oferecer possibilidades mais personalizadas de melhorias e ineditismo para cada setor de uma corporação. 

Quais são os tipos de inovação?

Abaixo nós listamos os principais tipos de inovação empresarial, suas características e como é possível implantá-los no seu negócio. Confira!

Inovação de produtos e serviços

Quando se fala em inovação de produtos e serviços, comumente está relacionado ao desenvolvimento criativo de novas ideias que possam aprimorar de alguma forma o produto já existente ou criar uma solução completamente inédita. 

É desse tipo de inovação, inclusive, que costumam nascer startups e negócios com propostas inovadoras e distintas do que já está disponível no mercado, ou que promovem grandes revoluções no seu segmento. 

A partir deste tipo de inovação, é possível:

  • agregar mais valor a um produto ou serviço;
  • solucionar as dores de um público;
  • aprimorar a tecnologia de um produto ou serviço
  • otimizar a experiência do usuário;
  • atualizar o catálogo de soluções e implementar novas funcionalidades.

Um grande case de sucesso quando o assunto é inovação de produtos e serviços, sem dúvidas, é a gigante do streaming Netflix.

A proposta inovadora da plataforma de oferecer um catálogo diverso de produtos audiovisuais sob assinatura para serem acessados quando, onde e da maneira que o espectador desejar revolucionou o consumo de filmes e séries no mundo inteiro.

Inovação de processos

A inovação de processos está vinculada à implantação de novas metodologias, técnicas e práticas que promovam otimizações operacionais e a produtividade dentro de uma empresa, sejam elas capazes de aprimorar processos internos da corporação ou alavancar a performance e os resultados das vendas. 

A inovação de processos muitas vezes nasce da observação e da análise de ideias falhas ou que não atenderam às expectativas, e por isso é tão importante realizar uma boa gestão do conhecimento da empresa e encarar os erros como oportunidades de aprendizado e melhoria  

Inovação no modelo de negócios

A inovação no modelo de negócios, basicamente, propõe a reinvenção de todo o framework de uma empresa, ou seja, a estrutura sobre a qual aquele negócio funciona. 

Nesse sentido, a inovação no modelo de negócios busca reformular a maneira como a corporação realiza o seu trabalho e gera valor para as suas soluções, investindo no ineditismo e nas tendências de mercado para implementar um modus operandi que, mesmo novo, seja funcional e capaz de garantir a escalabilidade da corporação.

Inovação em canais 

Quando falamos de inovação em canais, é preciso pensar de que maneira é possível reformular e aprimorar a experiência de usuário que o seu cliente possui com os canais de vendas e contato da sua empresa.

Aqui, a tecnologia tem sido uma grande aliada e representado uma quebra de paradigmas com ferramentas que já permitem, por exemplo, a integração entre mídias e canais online e offline de logística, como é o caso da estratégia conhecida como Omnichannel, que unifica todo o contato que o cliente possui com as soluções e produtos da empresa de maneira sincronizada e personificada.

E os números mostram que empresas que investem em inovação e canais têm colhido bons resultados: de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Linx, somente no primeiro semestre de 2022, as vendas omnichannel cresceram pelo menos 20% no Brasil, enquanto a modalidade “pick-up”, em que o cliente efetua a compra por meio de um e-commerce e retira o produto na loja física, cresceu por volta de 90% no mesmo período.

Inovação na jornada do cliente

Um tipo de inovação que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado, principalmente por meio das startups, é a chamada inovação na jornada do cliente.

Basicamente, é considerada uma inovação da jornada do cliente qualquer ideia que reformule ou ressignifique a maneira com o qual o consumidor já estava habituado a adquirir determinado tipo de produto ou serviço, oferecendo uma alternativa inédita para a sua experiência de compra.

Um exemplo de inovação na jornada do cliente é a oferecida pelo Quinto Andar, uma startup que nasceu da ideia de facilitar e otimizar o processo de compra e aluguel de imóveis tanto para o inquilino quanto para o locador por meio de uma plataforma digital. E deu certo!

Inovação organizacional

As inovações organizacionais estão muito ligadas à cultura organizacional e aos processos e hábitos internos de uma corporação, sendo responsáveis pela promoção de metodologias inéditas a serem difundidas entre os colaboradores em prol do desenvolvimento da equipe e da empresa como um todo. 

A inovação organizacional pode ser aplicada na gestão de lideranças, em melhorias na comunicação, modernização de setores específicos e implementação de tecnologias e dinâmicas em prol do desenvolvimento dos funcionários.

Contudo, a inovação organizacional nem sempre se limita apenas aos processos internos de uma empresa — as próprias startups são, por si só, inovações organizacionais! Afinal, elas representam um modelo inédito de negócio. Outro exemplo que vale citar são os ecossistemas de inovação, como é o caso dos hubs

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Como colocar a inovação em prática?

Agora que você já sabe o que é inovação, quais as suas características e principais tipos, é preciso saber avaliar o que faz mais sentido com as necessidades atuais da sua empresa e aprender a implementar essas melhorias na prática. 

Listamos abaixo as 7 melhores dicas de como integrar inovação no seu negócio e alavancar a performance e autoridade perante o mercado da sua empresa. Confira!

1. Invista na cultura de inovação

A melhor maneira de começar a investir em inovação é, sem dúvidas, implementá-la no DNA da sua empresa, ou seja: no seu código de cultura.

Uma vez que a cultura da corporação estimule entre os seus colaboradores uma mentalidade de “pensar fora da caixa” e o incentivo a busca por soluções e ideias criativas e disruptivas, esse senso de inovação e transformação é disseminado como um dos pilares da empresa e passa a integrar a essência e o posicionamento da marca.

2. Entenda a direção estratégica da empresa

Como já citado ao longo deste artigo, a inovação quando aplicada dentro de contextos empresariais precisa ser vista e avaliada também como parte de um processo estratégico em prol do atingimento dos objetivos da corporação.

Para isso, é preciso primeiro entender quais resultados são esperados dessas mudanças e por qual razão elas se fazem necessárias no atual momento da empresa, encarando a inovação como uma estratégia prática, mensurável e escalável para as metas do negócio.

3. Encontre inspirações inovadoras 

Quando o assunto é inovação, o que não faltam são histórias bem-sucedidas de empresas que transformaram o seu modelo de negócios por meio do ineditismo e alavancaram seus resultados e performance com ideias disruptivas. 

Uma dica de por onde começar a encontrar cases de sucesso de inovação para se inspirar é a lista de vencedores do Prêmio Nacional de Inovação, que promove, reconhece e incentiva anualmente as instituições e empresas que mais se destacaram pelo ineditismo em solo brasileiro em diversos segmentos.

4. Esboce suas ideias

Antes de implementar qualquer mudança na prática, é preciso dedicar tempo útil para esboçar ideias e refletir sobre todas as suas possibilidades e impactos na empresa. 

Dar a devida atenção à etapa de planejamento é essencial quando o assunto é inovação, pois é justamente nesse momento que uma simples ideia pode, de fato, apresentar potencial e amadurecer para um projeto ou apenas ser adiada e até mesmo descartada por alguma inviabilidade de execução, por exemplo. 

Durante um planejamento de inovação, não deixe de levar em consideração fatores importantes como o momento atual da corporação, os recursos disponíveis para este investimento e principalmente calcular a estimativa de ROII

5. Teste as ideias na prática

Caso a ideia se mostre viável e com grande potencial de sucesso durante a etapa de elaboração, é hora de partir para os testes e observar como ela funciona na prática. 

Neste momento, não tenha receio de concentrar esforços para fazer dar certo: afinal, quando o assunto é inovação, é normal que mudanças nas estruturas vigentes até então e alterações na rotina da empresa ocorram — o que é a intenção, certo?

Para realizar esses testes de maneira mais confortável e sem arriscar de qualquer maneira o seu negócio, uma boa dica é introduzir a inovação aos poucos e de maneira gradativa, começando por apenas alguns times ou processos, por exemplo, e observando como eles se desenvolvem a partir dessa mudança. 

6. Faça a implementação necessária 

Após analisar os resultados obtidos dos testes em comparação com o período anterior à mudança, já é possível definir se a inovação trouxe avanços e aprimoramentos para a empresa e se vale ou não implementá-la de maneira difundida na corporação.

Se sim, invista em um forte trabalho de disseminação e fortalecimento da inovação como parte integrante dos processos da empresa, o que é possível ser feito por meio de reuniões com os colaboradores para instruí-los e integrá-los àquela novidade e reforço constante de líderes com a equipe sobre a importância de inserir tais mudanças no seu cotidiano de trabalho.

Se a implementação dessa inovação demanda também a instalação de novos recursos como tecnologias mais avançadas, por exemplo, vale investir em treinamento técnico para os funcionários que vão lidar com essas novas funcionalidades. 

7. Avalie os resultados

Por fim, mas não menos importante, é essencial realizar um acompanhamento analítico dos resultados gerados desde a implantação da inovação na empresa. Por meio de relatórios e métricas comparativas, é possível entender o quão bem-sucedidas as mudanças foram e de que forma elas atenderam às expectativas da corporação.

Mas, não se ressinta caso a performance final não esteja alinhada com o esperado — quando falamos de inovação, até mesmo as falhas são proveitosas como oportunidades de aprendizado e reflexão, e podem apontar outras fragilidades dentro da sua empresa que até então não tinham sido percebidas.

Diante desse cenário, vale voltar à etapa inicial de ideação e refletir outras maneiras de inovar mais uma vez, ajustar o que precisa ser melhorado e testar novamente. Como já dito anteriormente, a inovação não é e não deve ser uma ação isolada, e sim parte integral do funcionamento e modo de operação da sua empresa. 

Para entender mais sobre esse mercado de inovação e tecnologia, ouça gratuitamente o podcast “O Boom das Plataformas de Streaming Corporativas”, em que o Diretor de Inovação do Grupo NC Pedro Dias debate com o cofundador da Netshow.me Rafael Belmonte o papel do streaming dentro das corporações. Baixe agora mesmo o episódio na íntegra!

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Conheça 10 dicas poderosas de como gerir uma empresa em tempo de crise https://netshow.me/blog/como-gerir-uma-empresa-em-tempo-de-crise/ Thu, 29 Dec 2022 15:01:00 +0000 https://blog.netshow.me/?p=13917 Conheça as melhores estratégias de como gerir uma empresa em tempo de crise e enfrentar da melhor maneira possível um período conturbado.

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Mesmo grandes empresas renomadas, com anos de mercado e uma cultura organizacional forte e bem estabelecida não estão imunes a eventuais crises de comunicação e, provavelmente, já precisaram enfrentar alguns períodos ou momentos conturbados ao longo do seu tempo de existência.

Para lidar da melhor maneira possível com essa situação e tentar prevenir que ela se repita no futuro, é essencial contar com um bom plano de gerenciamento de crise.

Uma crise pode surgir por diferentes razões, como a partir de questões jurídicas, após desastres e acidentes ou falhas operacionais e no relacionamento com o público, dentre uma série de outros motivos e acontecimentos que podem, de alguma forma, prejudicar a imagem de uma organização. 

A gestão de crise reúne uma série de estratégias, condutas e ações que possuem como intuito principal minimizar ao máximo os danos sofridos por uma empresa a partir de uma adversidade, ao mesmo tempo que busca extrair oportunidades de melhorias e aprendizado daquela situação.

Ao longo deste artigo, estão listadas 10 dicas poderosas de como gerir uma empresa em tempo de crise e reduzir os impactos negativos no seu negócio. Confira!

1. Aceitar a vulnerabilidade

Esse primeiro passo deve ser realizado, de preferência, antes mesmo que uma crise venha a acontecer — é essencial que toda empresa saiba quais são as suas fraquezas, ou seja, os pontos de vulnerabilidade do negócio e que podem vir a desencadear eventuais problemas.

Identificar e aceitar quais são as necessidades de melhoria da organização é importante tanto para prevenir que, de fato, uma crise venha a acontecer, quanto para traçar um planejamento com ações de contingência para suavizar ou reverter os impactos negativos na empresa. 

2. Desenvolver mentalidade otimista

Pode parecer difícil de acreditar, mas as crises também são grandes oportunidades para as empresas — afinal, elas evidenciam o que precisa ser melhorado na estrutura do negócio e são os momentos ideais para realizar revisões e o mapeamento de outros potenciais erros a serem solucionados.

Além do mais, o gerenciamento eficaz de uma crise pode vir a se tornar no futuro um case de superação dentro da empresa, e ser lembrado como parte da história e da evolução da organização. 

É importante desenvolver uma mentalidade otimista e de enfrentamento consciente para disseminar entre lideranças e funcionários os aprendizados trazidos durante uma crise.

Inclusive, vale usar dos valores contidos no código de cultura da empresa ao longo desse processo e reforçá-los na prática diante de uma situação desafiadora. 

3. Formar uma equipe de gestão de crise

Um comitê de gerenciamento de crise deve reunir pessoas de vários setores e cargos distintos em uma equipe que dará suporte a cada uma das áreas afetadas dentro da empresa, com o objetivo de delinear as estratégias de acordo com o nível de prioridade em relação ao conflito e executá-las da melhor maneira possível.

O intuito desse time é concentrar todas as consequências advindas da crise nas mãos de pessoas específicas e capacitadas, para que esses colaboradores possam lidar com tal situação sem que o problema se torne uma preocupação generalizada e desmedida entre os funcionários. 

Geralmente, esse comitê é composto por representantes da área jurídica e financeira, assim como o time de comunicação, assessoria de imprensa e uma figura da direção para ser o porta-voz da empresa. Contudo, vale incluir também outros profissionais que possam agregar de maneira essencial para a resolução do conflito.

4. Buscar opiniões de especialistas

Assim como em outros segmentos da administração e do empreendedorismo, existem profissionais e até escritórios que são especializados especificamente em como gerir uma empresa em tempo de crise.

Contar com a orientação de um especialista em gerenciamento de crise, sem dúvidas, pode reduzir a chance de erros ou travas ao longo do processo de enfrentamento do conflito e refinar o trabalho realizado nas etapas de planejamento e execução das ações de contingência.

Outro ponto positivo de contratar a consultoria de um gestor de crise é que, por meio da sua experiência no ramo, esse profissional é capacitado para identificar quais são os procedimentos mais certeiros para cada tipo de crise e, assim, diminui consideravelmente as chances de falhas ou, pior: de agravar o problema.

5. Definir diretrizes e protocolos

Após discutir o caso com o comitê de gerenciamento de crise e ouvir as opiniões de um especialista, está na hora de traçar o planejamento de diretrizes e os protocolos que serão adotados ao longo da execução do plano de contingência. 

Nessa etapa, é essencial avaliar todos os setores que sofreram alguma interferência pela crise e definir critérios antes de agir, como o grau de prioridade, a urgência e o nível de impacto do problema. 

Essa análise minuciosa se faz necessária, pois uma crise é capaz de gerar diversas consequências, e é preciso lidar com todas elas o quanto antes para que a imagem da empresa não fique manchada por muito tempo, mas sem deixar que a pressa sacrifique o sucesso das ações de gerenciamento do conflito.

6. Refletir antes de se pronunciar

Ao longo do processo de enfrentamento de um grande conflito, não é raro que algumas empresas acabem tomando decisões precipitadas ou excedidas que mais agravam o problema do que ajudam a solucionar a crise. 

Um exemplo disso, são pedidos de desculpas ou pronunciamentos precoces, feitos “no calor do momento” ou logo que a crise estoura. 

Esse tipo de comportamento pode ser muito prejudicial pois evidencia que a corporação não tirou tempo para refletir sobre a crise e formular alguma ação realmente efetiva antes de vir a público “limpar a sua barra”, o que pode passar uma impressão de descaso com o problema.

7. Compartilhar um plano de comunicação

Vinculada ao tópico anterior, está a necessidade de elaboração de um plano de comunicação, ou seja, a conduta que a organização vai assumir perante a imprensa e nos próprios canais de contato com o público, como sites e redes sociais.

Essa etapa é essencial durante períodos de crise, pois é por meio da comunicação que o porta-voz da empresa será ou não capaz de reverter a percepção negativa sobre a marca perante o mercado, os clientes e a sociedade como um todo.

Mas, atenção: o objetivo de um plano de comunicação não deve ser apenas dar “a versão” da empresa sobre o ocorrido, e por isso é tão importante que o porta-voz da organização passe por um processo de media training, que nada mais é do que um conjunto de táticas com o intuito de melhorar a performance daquela pessoa durante entrevistas e contatos com veículos de mídia.

O assessor de imprensa assume um papel primordial nesse quesito ao servir como suporte para o porta-voz e orientá-lo sobre a melhor maneira de se comunicar durante pronunciamentos e como responder a eventuais perguntas e questionamentos. 

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8. Implementar novos processos

Parte da execução correta de um plano de contingência durante momentos de crise inclui a necessidade de reformular as condutas vigentes na empresa e implementar novos processos que possam evitar de alguma forma que o problema venha a se repetir. 

Um exemplo disso foi a medida tomada pelo Starbucks, que decidiu fechar todas as suas unidades nos Estados Unidos durante uma tarde inteira para realizar um treinamento com os seus funcionários sobre preconceito após um caso de racismo em uma das suas lojas na Filadélfia, em 2018.

Essa ação pode parecer radical — afinal, o fechamento das lojas em um país inteiro certamente desencadearam um impacto financeiro significativo para a companhia —, mas foi a maneira encontrada pela rede de cafeterias de se comprometer em fazer o que estava ao seu alcance para evitar que o incidente se repita, implementando um novo processo na rotina dos seus colaboradores.

9. Avaliar as soluções implementadas

Após a execução do plano de contingência, é preciso avaliar se as ações realizadas foram de fato efetivas para o gerenciamento e, consequentemente, solução da crise. 

Para isso, é necessário levantar números e métricas relativas ao período anterior ao conflito e compará-los com dados como relatórios de consumo, manifestação de demanda ou satisfação do público ao longo do problema e no pós-crise.

Por meio dessa análise, é possível comprovar, na prática, se a organização conseguiu mesmo se recuperar dos prejuízos e melhorar a sua imagem perante o mercado.

Caso essa avaliação aponte ineficácia em alguma das ações implementadas, é preciso levar o assunto até o comitê de gestão de crise para que a equipe possa refletir novamente sobre aquele tópico e, assim, discutir outras alternativas para sanar essa defasagem. 

10. Criar medidas de prevenção

Por fim, o trabalho não acaba quando uma crise é solucionada. Pelo contrário: é preciso que a empresa como um todo passe a vivenciar as mudanças advindas desse período e internalize os seus aprendizados para que, assim, consiga trabalhar para que algo similar não se repita.

Delimitar medidas de prevenção e fazer a manutenção constante das ações executadas durante uma crise é essencial para o fortalecimento da reputação da marca, que assume um compromisso vitalício com a sociedade e a sua clientela de evitar cometer os mesmos erros.

Inclusive, para o setor de marketing, as lições deixadas por um período de crise podem ser aproveitadas por meio de estratégias para a geração de oportunidades de negócio, mesmo em momentos incertos. Confira na íntegra o nosso artigo sobre como otimizar o marketing digital da sua empresa em tempos de crise!

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Quiet quitting: entenda o que está por trás da demissão silenciosa https://netshow.me/blog/quiet-quitting/ Thu, 08 Dec 2022 13:36:49 +0000 https://blog.netshow.me/?p=13799 Saiba o que é quiet quitting, como essa prática pode afetar a produtividade dos funcionários da sua empresa e como evitá-la com ações de engajamento interno.

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Quiet quitting, ou em português, demissão silenciosa, é uma tendência comportamental que tem sido alvo de preocupação para equipes de Recursos Humanos e ganhado cada vez mais destaque como parte das discussões sobre qualidade de vida no trabalho e engajamento interno de pessoas.

Apesar do nome, o quiet quitting não está relacionado a um pedido de demissão — pelo contrário, o funcionário que adere a esta prática, usualmente, não possui a intenção de se desligar ou sair da empresa. Contudo, ele busca identificar quais são as atribuições específicas da sua função e se limita a cumpri-las restritamente, ou seja, sem fazer nada além do previsto na descrição de seu trabalho.

Ao longo deste artigo, você vai entender quais são as razões para o quiet quitting, como enfrentar este novo desafio e tudo que pode ajudá-lo a combater a insatisfação interna na sua empresa.

Razões que promovem o desânimo dos colaboradores e as demissões silenciosas

Diante deste contexto, em que o quiet quitting pode provocar a queda do engajamento e produtividade dos funcionários e assim afetar negativamente a performance da corporação, os setores de RH e Gestão de Pessoas precisam se atentar às razões que levam os colaboradores a aderirem a esta prática.

Confira quais são as quatro principais causas que podem levar ao quiet quitting e promovem o desânimo dos funcionários.

Jornadas exaustivas

Cumprir jornadas longas e cansativas, em que o funcionário se acostuma a fazer mais horas de trabalho do que o previsto no seu contrato — seja por um alto volume de demandas ou uma má gestão do seu tempo —, pode impactar negativamente a saúde mental e física daquele colaborador e, a longo prazo, levá-lo à exaustão.

Um funcionário que se encontra nessa situação pode aderir ao quiet quitting como um recurso para evitar este cenário, ou uma medida drástica para buscar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Afinal, uma das justificativas dos adeptos ao quiet quitting é que a prática foi a maneira que encontraram de não “viver para o trabalho”, isto é, não priorizar suas demandas profissionais em detrimento da vida particular.  

Sobrecarga de tarefas 

Vinculado ao tópico anterior está a sobrecarga de tarefas, ou seja, quando aquele colaborador sente que realiza mais atribuições do que deveria dentro do seu escopo de trabalho. 

O acúmulo de demandas é prejudicial não apenas para a produtividade e motivação do funcionário, mas também para a liderança do time em que ele está inserido e a empresa como um todo, pois certamente esta sobreposição de tarefas vai impactar na qualidade das entregas e nos resultados obtidos, gerando uma frustração tanto para o colaborador quanto para a equipe.

Neste contexto, o quiet quitting é usado pelos funcionários para limitar o seu cotidiano de trabalho estritamente ao que está descrito na sua função, sem permitir abertura para novas atribuições e entregando o mínimo esperado dentro do seu cargo.

Desgaste emocional

Cada vez mais, as pessoas estão colocando a saúde mental como uma prioridade e discutindo o assunto para além do consultório médico, buscando relações e locais positivos, que não afetem negativamente o seu emocional.

Diante disso, um funcionário que identifica no ambiente de trabalho situações que o adoeçam emocionalmente, causando crises de ansiedade, pressão psicológica e possam levá-lo até mesmo a um burnout, podem recorrer ao quiet quitting como válvula de escape para evitar um desgaste emocional.

Cultura tóxica

Uma cultura organizacional tóxica, muito provavelmente, é a raiz para todas as outras razões que podem levar um colaborador a aderir ao quiet quitting e que causam o desânimo desse funcionário dentro da corporação.

Quando o clima organizacional não é bom e prevalece um comportamento problemático de maneira generalizada entre lideranças, gerentes e colaboradores, o funcionário que busca por qualidade de vida vai se sentir pressionado a se adequar a uma cultura na qual ele não acredita e que o desmotiva profissionalmente.

Como identificar um “quiet quitter” 

Uma vez que você entende as razões que levam um funcionário a se sentir desanimado com o próprio trabalho e desengajado com a corporação onde atua, é preciso aprender a identificar os sinais de um quiet quitter, ou seja, se um colaborador está praticando o quiet quitting dentro da sua empresa.

Esse é um dos motivos de ser tão importante investir em um bom treinamento das figuras de liderança, para que os gestores da sua empresa sejam capazes de perceber mudanças comportamentais dentro da sua equipe por meio de um acompanhamento profissional e atencioso com cada profissional.

Confira abaixo alguns dos sinais demonstrados por um quiet quitter.

Falta de engajamento no trabalho

Se um funcionário parece desmotivado com as suas entregas, realiza suas atribuições de maneira estritamente rotineira, seguindo o bê-a-bá do seu cotidiano profissional e não importa em evoluir o potencial dos seus resultados ou identificar pontos de melhoria, pode ser que ele esteja praticando o quiet quitting. 

A queda na produtividade, a falta de interesse em feedbacks e a limitação do seu esforço ao mínimo necessário para realizar as suas tarefas são indicativos da falta de engajamento deste colaborador com o seu time e a corporação.

Ausência de proatividade para participar de novos projetos

Outra característica apresentada por um quiet quitter é a ausência de proatividade para integrar novos projetos, ou seja, a falta de vontade de participar de dinâmicas ou desafios internos que não necessariamente estejam previstos no seu escopo de trabalho.

Mas atenção: é preciso saber identificar se este colaborador não está apenas atarefado com outras atribuições que demandam prioritariamente a sua atenção naquele momento, ou se ele realmente não está disposto a participar de outras ações dentro do time ou da empresa além daquelas que estão descritas à risca na sua função.

Restrição das atividades profissionais

Como citado anteriormente, o funcionário que pratica o quiet quitting busca dedicar o mínimo de esforço possível e realizar apenas o que está previsto no seu escopo de trabalho. Dessa forma, ele restringe a sua atuação na equipe e na empresa, fechando-se para possíveis mudanças de cargo ou novas atribuições.

Inclusive, um quiet quitter tende a buscar o setor de Gestão de Pessoas da sua empresa para pedir uma descrição exata da sua função e das demandas específicas incluídas nela, o que deve ser identificado pelo profissional de RH como um ponto de atenção em relação a aquele colaborador.

Queda na interação com a equipe

Uma vez que o quiet quitter restrinja a sua atuação profissional, ele tende a também limitar ao máximo as suas interações com colegas de trabalho e parceiros de time, se ausentando de encontros e reuniões que não sejam obrigatórias e diminuindo a comunicação.

Dessa forma, o funcionário se isola na própria rotina de trabalho e cria um cotidiano sistemático, em que foca apenas na entrega das suas tarefas e no contato que for necessário para a realização das mesmas.

6 dicas de como prevenir o quiet quitting

Após identificar um possível quiet quitter, é preciso buscar maneiras de reverter essa situação e prevenir que outros colaboradores venham a aderir ao quiet quitting dentro da sua empresa.

Para isso, separamos 6 dicas valiosas para fortalecer o engajamento interno e combater a insatisfação entre os colaboradores. Confira!

1. Executar ações de Employer Branding

O employer branding é uma estratégia de marketing focada em melhorar o engajamento interno entre os funcionários por meio de uma série de ações que reforcem uma percepção positiva como marca empregadora, ou seja, que fortaleçam a imagem da empresa como local ideal para se trabalhar.

Como dito, as ações de employer branding visam motivar e incentivar os próprios colaboradores da corporação e são elaboradas e desenvolvidas para eles, colocando-os como agentes protagonistas para o sucesso do negócio. 

O employer branding é capaz de combater o quiet quitting justamente porque tem como objetivo principal manter os funcionários comprometidos não apenas com o próprio trabalho, mas também com o propósito da empresa como um todo, buscando garantir maneiras dos colaboradores vivenciarem da forma mais satisfatória possível a sua experiência profissional ali dentro.

2. Definir um PDI para cada funcionário

O PDI, Plano de Desenvolvimento Individual, é um mapeamento de metas e objetivos que busca, por meio do desenvolvimento de competências e aprimoramento das habilidades, traçar um planejamento da carreira de cada funcionário dentro da empresa.

Essa metodologia é extremamente benéfica pois, por meio dela, o funcionário se sente motivado a perseguir suas metas e se esforça para crescer dentro da companhia, o que combate diretamente a prática do quiet quitting. 

3. Aderir a modelos mais flexíveis de trabalho

Quando o assunto é aderir a modelos mais flexíveis de trabalho, muitos líderes ainda ficam inseguros sobre a falta de controle sobre a carga horária e chegam a questionar a eficiência e produtividade dos funcionários fora do escritório. 

Porém, cada vez mais colaboradores têm buscado oportunidades de trabalho remoto e priorizado vagas de home office, justamente como uma maneira de evitar jornadas exaustivas que possam afetar sua saúde mental e causar um eventual burnout.

Contudo, vale considerar se o formato presencial é mesmo o ideal para a sua empresa, ou se faria sentido tentar aderir a um modelo de trabalho híbrido, em que os seus colaboradores possam se sentir mais confortáveis com a própria rotina de trabalho e desfrutar de mais flexibilidade no seu cotidiano profissional.

4. Construir um código de cultura forte e saudável

O código de cultura de uma empresa é o documento que oficializa a sua cultura organizacional, ou seja, os valores, ideais, hábitos, rituais e costumes praticados por aquela corporação e que são esperados dos seus funcionários como parte da companhia.

Construir um código de cultura forte e saudável, ou seja, pautado em valores éticos e que estabeleça um clima organizacional benéfico para os seus colaboradores, é a maneira ideal de combater eventuais comportamentos tóxicos e condutas desalinhadas com as crenças da empresa.

5. Implementar uma cultura de feedbacks

Vinculada ao tópico anterior, está a importância de implementar como parte da cultura da companhia o hábito de fornecer feedbacks para as equipes e indivíduos que compõem a organização. 

Quando bem estruturado, um feedback construtivo, seja ele positivo ou negativo, é capaz de fortalecer o senso de comprometimento e pertencimento de um funcionário, que sente o seu trabalho notado e valorizado como parte importante para o sucesso do seu time e da companhia como um todo.

Porém, no caso dos feedbacks negativos, é preciso que o gestor tome um cuidado maior para não apenas apontar e pontuar os pontos de falha, mas também ajudar a traçar melhorias e estratégias de aprimoramento, para que aquele colaborador não venha a se sentir menosprezado. 

6. Oferecer uma política bem estruturada de benefícios e remunerações justas

Por fim, mas não menos importante, uma das maneiras mais eficazes de combater a insatisfação interna e o quiet quitting dentro de uma empresa é por meio da implantação de políticas de benefícios e oferecimento de remunerações justas.

Pode parecer óbvio, mas muitas empresas ainda não pagam salários competitivos para os seus funcionários, o que pode acarretar na sensação de que ele não recebe o suficiente para o volume de trabalho que exerce e levá-lo a praticar o quiet quitting. 

Além disso, estabelecer parcerias que proporcionem aos seus colaboradores qualidade de vida ao desfrutar de saúde, lazer e bem-estar, bons convênios médicos e demais políticas de bonificação é um grande diferencial para combater sinais de desgaste emocional e prolongar a retenção de talentos engajados com a corporação. 

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O quiet quitting será uma tendência?

Com a expansão das redes sociais, cada vez mais as pessoas têm usado das plataformas digitais para compartilhar não apenas as suas expectativas e frustrações no ambiente de trabalho, mas também dicas de como evitar o burnout e, infelizmente, o quiet quitting surgiu como um mecanismo radical para quem busca mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

Nesse sentido, o quiet quitting, assim como “acting your wage” — que significa algo como “trabalhar o equivalente ao quanto você ganha” — não apenas são tendências, mas também desafios que lideranças e empresas do mundo inteiro terão que enfrentar.

Futuros desafios para as lideranças corporativas

Diante deste cenário, em que as pessoas não estão mais dispostas a “viver para trabalhar” e buscam alternativas às vezes levianas ou equivocadas para evitar a exaustão e o estresse no ambiente profissional, cabe às lideranças do futuro buscarem maneiras de combater essa linha de pensamento dentro das empresas.

Em vez de repreender ou desligar funcionários que estejam apresentando sinais do quiet quitting, a postura ideal de um líder diante dessa situação seria, na verdade, estabelecer um canal de transparência com os seus colaboradores e deixar que eles apontem quais são as suas dores e possíveis soluções para saná-las.

Por inúmeras razões, como manter um baixo índice de turnover e ser mais vantajoso reter funcionários dentro da companhia do que demitir e contratar novos, cabe ao mercado e às lideranças do futuro identificarem potenciais pontos internos de tensão e construírem na prática um ambiente de trabalho que seja propício para o desenvolvimento saudável dos seus colaboradores e, por consequência, da empresa como um todo.

Para ajudar líderes e gestores a enfrentarem estes novos desafios, é essencial contar com ferramentas e ações estratégicas de comunicação interna que possam escalar a satisfação e produtividade entre os seus colaboradores. 

A Netshow.me possui a solução ideal para empresas que desejam alavancar o seu engajamento e combater o quiet quitting utilizando uma plataforma 100% personalizável e totalmente idealizada para o mercado corporativo. Entre em contato com um dos nossos especialistas ou preencha o formulário abaixo e confira o melhor da tecnologia de streaming!

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O que é um hub de inovação, como funciona e quais existem no Brasil https://netshow.me/blog/o-que-e-um-hub-de-inovacao-como-funciona-e-quais-existem-no-brasil/ Fri, 02 Dec 2022 18:12:21 +0000 https://blog.netshow.me/?p=13793 Confira tudo o que você precisa saber sobre o que é um hub de inovação, como ele funciona e exemplos no Brasil.

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Hub de inovação é um dos principais conceitos relacionados à chamada inovação aberta, ou open innovation, que propõe uma metodologia de empreendedorismo disruptiva, em que o processo de pesquisa e formulação de novas ideias é realizado de maneira compartilhada por meio de parcerias com outras companhias e profissionais externos.

Dentro desse espectro, em que cada vez mais corporações têm adotado uma postura colaborativa diante do mercado, surgem os hubs como ambientes propícios para a troca de informações e recursos entre empresas e incentivo ao networking corporativo

Ao longo deste artigo, você vai conferir tudo que precisa saber sobre o que é um hub de inovação, quais são seus benefícios e exemplos dos principais hubs que existem no Brasil.

O que é um hub de inovação?

Para entender o que é um hub de inovação, é preciso pensar em um espaço corporativo e cooperativo, que existe com o objetivo de fomentar ideias inovadoras e viabilizar a criação de conexões entre diferentes negócios e pessoas.

Um hub de inovação nada mais é do que um ambiente ideal para a incubação de novos projetos e empresas que ainda estão nos estágios iniciais de desenvolvimento.

Por isso, esses espaços são grandes ferramentas principalmente para startups em busca de oportunidades dentro do mercado, que podem utilizar da estrutura, tecnologia e suporte para colocar suas ideias em prática e interagir com potenciais parceiros e investidores.

Os hubs de inovação são espaços valiosos para a troca de conhecimento e recursos entre empresas ligadas à inovação dos mais diversos segmentos. As diferentes experiências destas organizações constroem juntas uma inteligência colaborativa que impulsiona, agiliza e aprimora o planejamento estratégico e a execução prática de novas ideias.

Como funciona um hub de inovação?

Diferentemente dos laboratórios de inovação, que são ambientes dentro das empresas voltados para o desenvolvimento de ideias por parte da própria equipe, um hub de inovação atua como um ecossistema aberto, que interliga agentes e projetos criativos externos a investidores do mercado interessados em propostas inovadoras.

Os hubs de inovação estão comumente vinculados a alguma grande corporação ou instituição, que montam este espaço de conectividade e ineditismo como parte da sua cultura de fomento ao empreendedorismo por meio do apoio a iniciativas de inovação e colaboração corporativa.

Nestes núcleos, as startups podem amadurecer seus projetos e expô-los para grandes companhias, que enxergam o hub de inovação como uma espécie de “shopping de ideias”.

Desta maneira, estas corporações vão em busca de ideias que possam solucionar alguma demanda interna ou que façam sentido com o fit da organização, ou seja, se há alguma compatibilidade vantajosa com o trabalho e a solução que ela oferece.

Mesmo que não haja um modelo fixo ou regra que dite como deve acontecer a implementação de um hub de inovação, existem alguns critérios que facilitam a formação e manutenção destes espaços, sendo estes:

  • A definição de um modelo de ambiente físico, virtual ou híbrido
  • Se há alguma segmentação ou tema em comum entre os projetos e empresas que integram aquele hub (existem hubs de inovação focados apenas em soluções voltadas para o agronegócio ou para a educação, por exemplo);
  • Construção de uma agenda de eventos, feiras e congressos que concedam visibilidade ao portfólio de startups e exponham os seus resultados para potenciais investidores.
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Quais são os benefícios de um hub de inovação?

Agora que você já sabe o que é um hub de inovação e como ele funciona, está na hora de entender quais são os benefícios que ele pode trazer tanto para as startups que utilizam do espaço para o seu desenvolvimento, quanto para as grandes empresas que buscam propostas inéditas e promissoras para investirem.

Confira abaixo algumas das principais vantagens proporcionadas por um hub de inovação e de que maneira elas impulsionam o empreendedorismo.

Acesso à infraestrutura de ponta

Muitas startups começam com pouca ou quase nenhuma infraestrutura, seja esta física, material ou técnica, e tal defasagem acaba retardando o avanço de processos essenciais e dificultando a execução assertiva de algumas operações.

Diante desse cenário, o hub de inovação soluciona essa dor tão latente entre empresas recém-criadas, pois proporciona às startups uma estrutura tecnológica e um ambiente devidamente equipado para o desenvolvimento técnico e estratégico de projetos e protótipos.

Dessa forma, os negócios que integram um hub de inovação não precisam se preocupar com questões ligadas à falta de recursos para infraestrutura, e podem focar todos os seus esforços na elaboração de soluções inovadoras e aprimoramento dessas ideias. 

Ampliação do networking

Os hubs de inovação são espaços de alto fluxo de comunicação e networking, uma vez que reúnem em um mesmo lugar startups com diferentes projetos e ideias que podem colaborar umas com as outras por meio de parcerias estratégicas e da troca de informações. 

Inclusive, viabilizar oportunidades e construir uma rede corporativa de contatos é um dos principais objetivos destes espaços de compartilhamento que, por meio da realização de eventos, feiras e congressos, promovem ocasiões ideais para a interação entre pessoas e conexão de negócios. 

Oportunidade de investimentos 

Como citado anteriormente, um hub de inovação também é o espaço ideal para as grandes corporações identificarem oportunidades de investimentos e destinação de recursos para o desenvolvimento de startups e projetos que, posteriormente, podem trazer benefícios para aquela empresa investidora.

Além do mais, investir no futuro do empreendedorismo e manter uma postura colaborativa de apoio à inovação constrói uma percepção positiva sobre a reputação de grandes marcas,  que passam uma imagem de comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico e expansão do mercado. 

Para as startups, a vantagem é clara: por meio dos investimentos e parcerias destas companhias que elas conseguem de fato executar projetos e escalonar seus ganhos até que conquistem autonomia competitiva e comecem a angariar lucros. 

Contato com experts e especialistas 

Smart money, ou “dinheiro inteligente” em português, é o termo usado para nomear um investimento que vem acompanhado de alguma experiência ou expertise. Em outras palavras, se trata do valor intelectual que aquele investidor representa para um projeto.

Os hubs de inovação são lugares propícios para a interação de startups com especialistas de diferentes áreas e com anos de atuação no mercado, que podem oferecer orientações e aprendizados valiosos para estas empresas e apontar pontos de melhoria e otimização.

Outro jeito de expandir a inteligência empresarial nesses espaços é a cooperação entre as próprias startups que compõem um mesmo hub de inovação, que por meio da troca de informações e expertise, são capazes de fortalecer e impulsionar o trabalho umas das outras.

Exemplos de hubs de inovação no Brasil

Graças ao desenvolvimento socioeconômico e o crescimento do empreendedorismo nacional, o número de hubs de inovação brasileiros cresceu consideravelmente nos últimos anos. Aqui, separamos quatro dos principais hubs presentes em solo brasileiro. Confira!

1. Cubo Itaú

O Cubo é o hub de inovação internacional do Itaú, que desde 2015 íntegra startups com alto potencial de escalabilidade e impulsiona o seu crescimento em um ecossistema que conecta grandes investidores, corporações e projetos ligados à inovação e conhecimento tech. 

Seu formato inovador não apenas possibilita a algumas startups o uso do espaço físico do Cubo, que ocupa cinco andares de um edifício em São Paulo, mas também oferece uma plataforma digital que permite a negócios de qualquer lugar do Brasil acesso à rede de contatos do hub de inovação.

Em 2021, o Cubo registrou um crescimento superior a 60% em startups em fase de fomento e foram mais de R$ 3 bilhões revertidos em aportes e investimentos. Estes números tão expressivos concederam ao Cubo o selo de hub de empreendedorismo tecnológico mais relevante da América Latina.

2. BASF

A multinacional BASF, líder mundial do segmento de químicos, está por trás não apenas de um, mas dois hubs de inovação no Brasil. 

O primeiro deles é o onono, que se posiciona como um Centro de Experiências Científicas e Digitais voltadas para a conexão de um ecossistema de inovação que integra colaborativamente cinco principais pilares: agentes de inovação, empresas, universidades, startups e clientes.

O segundo é o AgroStart, uma plataforma focada nas chamadas agtechs, que nada mais são do que startups vinculadas de alguma forma ao agronegócio. Por meio deste hub, a BASF tem como objetivo acelerar o desenvolvimento e tecnologia no campo, encontrando soluções disruptivas e inovadoras para este segmento. 

3. InovaBra Habitat

O InovaBra Habitat é o hub de inovação do Bradesco, que se descreve como um ecossistema de coinvenção entre empresas, startups, investidores e mentores interessados na geração e criação de oportunidades inéditas no mercado.

Por meio de uma plataforma digital colaborativa, o próprio Bradesco publica um conjunto de desafios de negócios para as startups da sua base que, ao apresentarem suas soluções, são selecionadas e conectadas com grandes empresas que possuem tais problemas e estão interessadas em resolvê-los.

Mais de 20 setores da economia são contemplados pelo ecossistema da InovaBra, que divide seus agentes em categorias de residentes — para aqueles que usufruem do espaço físico — ou conectadas, que estão restritas ao ambiente virtual do hub de inovação.

4. Wayra

A Wayra é o hub de inovação brasileiro da Telefônica, que conta ainda com outros 6 espalhados pela Europa e América Latina. Por meio de um grande ecossistema interligado, a Wayra conecta startups de tecnologia espalhadas pelo globo, graças a sua rede de hubs, ampliando as oportunidades de negócio.

A Wayra afirma que o seu propósito é conectar disruptores digitais em todo o mundo e impulsioná-los no mercado por meio de investimento financeiro, parceria estratégica e, claro, do desenvolvimento de projetos pilotos ligados à Telefônica e que tenham fit com a empresa.

A tecnologia e inovação estão transformando o mundo dos negócios

Entendeu o que é um hub de inovação? Pois bem, esse e outros conceitos ligados a uma cultura em ascensão de fomento à inovação aberta e construção de um mercado mais cooperativo são indicativos positivos das transformações que o empreendedorismo vem passando nos últimos anos.

Nesse novo cenário, o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias voltadas para o ambiente corporativo tem sido cada vez mais requisitado, e essas ferramentas são usadas pelas empresas em prol da integração e engajamento de pessoas e produção de conteúdo qualitativo.

O Grupo NC, um dos maiores conglomerados do Brasil, conseguiu revolucionar toda a sua estratégia de conteúdo e se tornou referência no assunto através da tecnologia de streaming. Assista gratuitamente ao nosso papo com Pedro Dias, Diretor de Inovação da NC, e confira todos os detalhes desse grande case de sucesso. 

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PDI: Aprenda a criar um plano de desenvolvimento para os seus funcionários https://netshow.me/blog/como-criar-um-pdi/ Fri, 25 Nov 2022 16:26:07 +0000 https://blog.netshow.me/?p=13746 Entenda o que é e qual é a importância de um Plano de Desenvolvimento Individual e como traçá-lo para os colaboradores da sua empresa.

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O PDI, Plano de Desenvolvimento Individual, é uma ferramenta valiosa para aprimorar as competências de um funcionário e definir quais etapas ele deve cumprir para alcançar o seu objetivo final de carreira.

Para o crescimento de qualquer empresa, é essencial que os colaboradores se sintam não somente engajados com as metas, objetivos e o propósito da corporação, mas também sejam capazes de visualizar o seu próprio desenvolvimento profissional dentro da organização.

Neste artigo, você irá compreender o conceito de PDI, a sua importância e como criá-lo de maneira eficaz para alavancar a comunicação e o desenvolvimento dos seus colaboradores.

O que é um PDI?

O PDI, ou Plano de Desenvolvimento Individual, funciona como uma espécie de mapa onde são traçadas todas as metas para a carreira de um funcionário a curto, médio e longo prazo, estabelecendo qual é o melhor caminho que ele pode seguir durante a sua jornada profissional dentro da companhia.

Esse documento nada mais é do que a formalização dos objetivos profissionais de um funcionário dentro da empresa, seja para uma promoção de cargo ou atribuição de uma nova função, não importa — o PDI é um planejamento de carreira, ou seja, um direcionamento de todas as ações que aquele indivíduo precisa executar para atingir suas expectativas.

Como o próprio nome indica, o PDI é um plano de desenvolvimento individual, ou seja, deve ser traçado individualmente com cada colaborador. Por isso, é importante que a liderança ou gestor compreenda com clareza quais são as metas e desejos daquele funcionário para o futuro, e leve-as em consideração ao designar tarefas e responsabilidades específicas para cada etapa até o seu objetivo final.   

💡Confira: O que é gestão do conhecimento e porque é importante aplicar no seu negócio
💻 Veja também: Universidade Corporativa: Como construir um programa de aprendizado corporativo de alto impacto

Por que desenvolver um PDI para os seus colaboradores é tão importante?

Aderir ao PDI como uma metodologia de desenvolvimento profissional dentro da sua empresa impacta de maneira relevante em vários aspectos internos da companhia, mas demonstra principalmente uma preocupação e comprometimento genuíno da corporação com o impulsionamento da carreira dos seus colaboradores.

Afinal, esta atenção às metas e ambições profissionais de cada funcionário não passa despercebida pelos mesmos, que se sentem apoiados e motivados a construírem, dia após dia, a própria carreira dos sonhos dentro da companhia. 

Confira alguns dos principais benefícios que traçar um PDI pode trazer tanto para os funcionários quanto para a corporação:

  • Melhora na produtividade e engajamento interno, afinal, traçar o Plano de Desenvolvimento Individual de cada um dos seus funcionários é uma tática muito eficaz para incentivar aquele indivíduo a aprimorar ainda mais as próprias competências, além de impulsionar a sua garra no cotidiano da empresa para alcançar o objetivo final registrado no PDI.
  • Clareza nas metas a serem atingidas, pois o PDI define e registra especificamente quais são tarefas práticas a serem cumpridas pelo colaborador em cada etapa da sua jornada até o seu objetivo de carreira dentro da companhia, diminuindo drasticamente as chances de ruídos na comunicação ou interpretação sobre as suas atribuições.
  • Alinhamento de expectativas, uma vez que o PDI ajuda a entender qual caminho aquele colaborador deseja trilhar dentro da empresa e de que maneira estes seus objetivos estão alinhados com as expectativas da organização, visando alcançar o aproveitamento máximo daquele talento e apontar as melhores oportunidades de desenvolvimento do potencial de cada funcionário.
  • Diminuição da taxa de turnover, que é um dos grandes desafios enfrentados atualmente pelos setores de RH e Gestão de Pessoas. O PDI consegue impactar positivamente na retenção de talentos pois, através deste documento, é firmado uma espécie de compromisso entre a empresa e o funcionário com o desenvolvimento e crescimento da sua carreira dentro da corporação. Ao definir os passos daquele colaborador a curto, médio e/ou longo prazo, as chances de um eventual desligamento durante este período são reduzidas consideravelmente.
  • Impulsionamento do employer branding, afinal, empresas que adotam o PDI como metodologia de desenvolvimento interno são bem vistas pelo mercado ao se posicionarem como uma companhia preocupada com o crescimento e o futuro da carreira dos seus funcionários, o que gera uma percepção positiva da corporação como marca empregadora.

🚀 Não deixe de ler: Gamificação no treinamento corporativo: como e por que utilizar?
📚 E acesse: Cultura Organizacional: O que é e por que desenvolver na sua empresa?

Como criar e implementar um PDI de sucesso

Agora que você já entende o que é um PDI, e de que maneira ele pode impactar positivamente dentro de uma corporação, está na hora de aprender a criá-lo a partir de um roteiro que faça sentido com a realidade da companhia e os objetivos dos seus colaboradores.

Existem algumas ferramentas e táticas que podem tornar um Plano de Desenvolvimento Individual ainda mais assertivo, e abaixo estão listadas 5 dessas estratégias. Confira: 

Avaliar o desempenho

Antes da elaboração de qualquer PDI, é necessário realizar algumas análises primárias que ajudem a sintetizar qual é a atual situação daquele colaborador dentro da empresa. Afinal, para traçar a trajetória de onde ele ainda deseja chegar profissionalmente, é preciso entender onde a sua carreira se encontra neste momento. 

A avaliação de desempenho é uma ferramenta utilizada pelas equipes de RH para mensurar a performance de um colaborador ou de algum setor da empresa, com o intuito de avaliar de maneira qualitativa e quantitativa os resultados obtidos até ali e identificar se todo o potencial daquele funcionário está sendo aproveitado.

Identificar competências e traçar metas

Após a avaliação de desempenho, ficará perceptível quais são os pontos fortes daquele colaborador e o que ele ainda precisa aprimorar dentro do seu escopo de atribuições. 

A partir disso, é preciso definir quais competências ele deve desenvolver até alcançar o seu objetivo final, e priorizá-las levando em consideração três fatores principais: Impacto, desejo e urgência

  • O impacto mede o quanto determinada atividade irá contribuir para o alcance do objetivo final, ou seja, qual é o peso daquela ação dentro do PDI;
  • O desejo leva em consideração a vontade pessoal do funcionário, o quanto ele gostaria de desenvolver aquela competência e suas motivações para isso. 
  • A urgência mensura se há alguma habilidade necessária ou tarefa imediata a ser executada que impulsione de maneira relevante o avanço do PDI.  

A desvinculação dessas três categorias facilita ao funcionário distinguir onde ele deve direcionar primariamente o seu foco e esforço para cumprir o PDI da maneira mais assertiva possível.

Aplicar uma metodologia assertiva

Existem diferentes roteiros e metodologias voltadas para a elaboração de PDIs, mas um dos mais famosos e utilizados por corporações do mundo inteiro é o 5W2H

Basicamente, esse método consiste em construir cada meta dentro de um Plano de Desenvolvimento individual com base nas respostas a 7 perguntas-chave feitas ao colaborador. Traduzido do inglês, o 5W2H significa:

5W:

  • What – O quê, ou seja, o que precisa ser feito para a conclusão daquela etapa;
  • Why – Por quê, por qual razão e motivo determinada ação ou tarefa é necessária;
  • Where – Onde, em que local deve ser desenvolvida aquela competência, se há estrutura dentro da empresa ou se demanda algum tipo de deslocamento do colaborador;
  • When – Quando, dentro de que período e em qual prazo deve ser cumprida aquela meta; 
  • Who – Quem, pode parecer uma pergunta óbvia, afinal o PDI se trata de um planejamento individual, mas algumas ações podem necessitar do apoio de outros colaboradores e o acompanhamento de gestores e lideranças, e esses nomes precisam ser previamente definidos. 

2H:

  • How – Como, se trata da parte estratégica do PDI, que define de qual maneira cada etapa deve ser realizada para a obtenção dos melhores resultados até o objetivo final;
  • How much – Quanto custa, qual valor ou quantidade de recursos e investimentos serão necessários por parte da empresa para a execução daquele PDI. 

Definir um cronograma com prazos e recursos 

Como exemplificado acima, é possível identificar através do 5W2H os principais pontos de atenção e os highlights mais relevantes para a elaboração assertiva de um PDI. 

Contudo, essa metodologia não exclui a necessidade de montar um cronograma que evidencie de maneira clara e completa todos os prazos de entregas e o tempo limite para a execução das tarefas previamente estabelecidas para aquele colaborador. 

Realizar e registrar também o cálculo de todos os investimentos monetários e recursos demandados para cada etapa de um PDI é essencial para avaliar se a destinação daquele orçamento faz sentido com a realidade atual da empresa e se ele será bem aproveitado dentro do projeto

Essa documentação pode ser feita em planilhas, calendários, slides ou qualquer outro formato — o que importa é conter uma linguagem objetiva e estar ao fácil alcance tanto do funcionário quanto do gestor ou líder que irá acompanhá-lo ao longo do PDI. 

Coletar feedbacks e acompanhar resultados

Por fim, é de suma importância que o funcionário conte com um acompanhamento atencioso e uma cultura clara de feedbacks durante todo o processo do seu PDI. Afinal, cabe à figura de liderança identificar novas oportunidades e levar insights e ideias que possam impulsionar ainda mais o desenvolvimento das competências daquele colaborador.

Para isso, o ideal seria estipular rituais semanais, quinzenais ou mensais — fica a critério da agenda, disponibilidade e necessidade tanto do gestor quanto do funcionário — de acompanhamento e “check” do PDI, ou seja, reuniões de validação do caminho percorrido pelo colaborador até ali e orientações para os seus próximos passos até o objetivo final. 

👥 Leia mais: Fluxos da comunicação empresarial: quais são e a importância de conhecê-los

🎯 E pode te ajudar também: Reunião de Kick-Off: o que é, benefícios, como fazer e o que falar

Invista em tecnologia para o desenvolvimento interno da sua empresa

Atualmente, existem diversas tecnologias no mercado destinadas à otimização da comunicação interna de empresas e integração de funcionários e gestores em um único ambiente virtual corporativo

Uma plataforma de streaming corporativo é capaz de centralizar todos os materiais e documentos relevantes para uma corporação, como o seu código de cultura e calendários de trabalho, assim como vídeos e apresentações usados em treinamentos e onboardings em um único lugar.

Através deste recurso, é possível realizar lives e disponibilizar conteúdos relevantes para a educação e instrução dos seus colaboradores, o que contribui de maneira positiva para o desenvolvimento pessoal e profissional como um todo e ainda pode impactar no cumprimento das metas traçadas ao longo do PDI de cada um. 

A Netshow.me possui a solução ideal para profissionais de RH que buscam impulsionar a comunicação interna da sua empresa em um ambiente que permite  a coleta fácil de dados e a análise de resultados das ações com colaboradores e funcionários. Entre em contato com um dos nossos especialistas e conheça a melhor tecnologia do mercado!

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Cultura Organizacional: O que é e por que desenvolver na sua empresa? https://netshow.me/blog/cultura-organizacional/ Wed, 09 Nov 2022 13:37:53 +0000 https://blog.netshow.me/?p=13703 Entenda a importância de desenvolver uma cultura organizacional forte dentro da sua empresa e como ela impacta diretamente na produtividade e comportamento dos colaboradores.

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Dentro de uma empresa, existe uma série de recursos, comunicações, metodologias e processos que podem ser aplicados internamente com o objetivo comum de manter o bom funcionamento da corporação. Essas estratégias são válidas ara instigar a motivação dos funcionários, que quanto mais engajados com as metas e objetivos do negócio, se tornam mais produtivos e apresentam melhores resultados. 

A definição da cultura organizacional de uma empresa é uma das mais consolidadas práticas dentro do mundo do empreendedorismo. Neste artigo você irá entender qual é a importância de desenvolvê-la e como ela impacta profundamente no cotidiano dos seus colaboradores, além de conhecer alguns exemplos aplicados por grandes corporações.

O que é Cultura Organizacional?

A cultura organizacional, também conhecida como cultura empresarial ou corporativa, se trata do conjunto de hábitos, práticas, valores e políticas que constituem o cotidiano interno de uma empresa. Ou seja, são as políticas e comportamentos que fazem parte do ambiente daquela corporação.

Assim como a cultura na sociedade se trata de um conjunto de tradições, costumes, rituais e saberes pertencentes a um povo ou grupo, quando aplicado no meio corporativo representa também a personalidade daquela empresa, sua mentalidade e metodologia não apenas perante ao mercado, mas suas práticas e ideais como organização e o que ela inspira nos seus colaboradores.

A cultura organizacional é responsável por estabelecer os propósitos de uma corporação, assim como disseminar sua missão, visão e valores através dos seus funcionários. 

Basicamente, é a essência de uma empresa, o que faz com que seus colaboradores “vistam a camisa” de um negócio e tenham orgulho disso. 

📚 Acesse: Pedagogia Empresarial: para que serve e os benefícios para o seu negócio

💡Veja também: O que é gestão do conhecimento e porque é importante aplicar no seu negócio

Por que é importante desenvolver uma Cultura Organizacional para a sua empresa?

Uma cultura organizacional bem desenvolvida, que carrega em seu DNA a autenticidade e personalidade do negócio, traz inúmeros benefícios para o funcionamento saudável de uma corporação. 

Confira abaixo as principais vantagens de desenvolver um código de cultura forte dentro da sua empresa e como a cultura organizacional impacta na melhoria de vários setores:

Aumento na produtividade e motivação dos funcionários

A cultura organizacional tem um importante papel na produtividade dos funcionários, uma vez que, quando bem estruturada e disseminada entre os colaboradores, ela esclarece os comportamentos esperados pela organização e inspira bons hábitos e práticas alinhadas aos valores da empresa no cotidiano.

Ao se identificar e acreditar na cultura organizacional da empresa na qual trabalha, o funcionário não apenas se sente mais motivado a perseguir as metas e colaborar com o crescimento da corporação, mas sobretudo consegue se enxergar como parte essencial para a perpetuação daquela cultura e passa a incentivá-la. 

Inclusive, esse é um dos pilares mais importantes para o sucesso de uma cultura organizacional: O engajamento e credibilidade dos colaboradores, que se sentem inspirados a agregá-la em todos os processos dentro da empresa, desde o convívio com demais funcionários até na tomada de decisões e iniciativas externas.

Agilidade nos processos e autogerenciamento

A cultura organizacional é uma grande aliada, principalmente dos times de RH e Gestão de Pessoas, uma vez que ela deve ser usada como pilar ao longo de processos de captação de novos talentos e alinhamento das metas da empresa. 

Isso porque manter de maneira documentada o código de cultura da corporação, assim como apresentá-lo corretamente a novos colaboradores durante o processo de onboarding — termo usado para designar a jornada inicial de um novo funcionário, onde ele conhece mais sobre o propósito da empresa, os objetivos e setores da companhia — é essencial para orientá-lo sobre os comportamentos e condutas esperadas durante a sua permanência naquele cargo.

Além disso, buscar maneiras de reforçar os valores da empresa através de dinâmicas internas de comunicação e interação entre os colaboradores, com atividades e iniciativas que estimulem boas práticas, é uma ótima estratégia para incentivar a cultura organizacional no cotidiano. 

Uma vez que a cultura organizacional esteja fixada nos hábitos daquele funcionário, integrando os costumes dele dentro da corporação, ela impacta também na segurança do colaborador de se autogerenciar em algumas situações onde ele sabe como agir alinhado aos ideais da empresa.

Ambiente de trabalho mais saudável

Uma das características mais notáveis de empresas que desenvolvem uma boa cultura organizacional é justamente a melhora do ambiente de trabalho e no convívio entre colaboradores de diferentes setores.

Isso porque independentemente dos cargos, atribuições e metas de cada área serem distintas entre si, todos compartilham de um código de cultura organizacional com os mesmos valores, o que ajuda muito no alinhamento de comportamentos e diminui as chances de eventuais conflitos de conduta ou falhas na comunicação

Além disso, a cultura organizacional de uma empresa não serve apenas para um ou outro funcionário: Todos os integrantes de uma corporação, inclusive CEOs, C-Levels e gerentes, devem procurar agir conforme o código de cultura. Isso inspira não apenas os próprios colaboradores mentorados por essas lideranças a fazerem o mesmo, mas também evidencia a relevância e seriedade dos valores pregados pela organização. 

Outro ponto muito positivo da cultura organizacional é a transparência que ela oferece a todos os funcionários, pois quanto mais claro e bem estruturado for o código de cultura da corporação, menos dúvidas em relação à reputação e práticas da empresa podem surgir. 

Certifique-se também de que o código de cultura da sua empresa não deixe espaço para interpretações dúbias sobre as intenções da corporação, pois isso pode afetar negativamente a confiança dos funcionários e manchar a reputação da empresa.

Diminuição da taxa de turnover

O turnover é um grande desafio para as equipes de Recursos Humanos, que constantemente precisam buscar maneiras de combater a alta taxa de rotatividade de funcionários dentro das empresas. 

A cultura organizacional é uma aliada na diminuição do turnover de uma empresa, uma vez que ela pode ajudar na refinação do processo seletivo e captação de talentos. Com uma cultura bem estruturada, é possível perceber ainda nas etapas pré-contratação se aquele perfil está realmente alinhado com os valores e objetivos pregados pela corporação.

Sendo assim, as chances deste colaborador “dar match” com a empresa — ou seja, se identificar com as práticas internas e o propósito da corporação — aumentam consideravelmente, assim como a possibilidade da sua permanência e vontade de crescimento dentro da companhia.

🎯 Confira: Soft Skills: a importância de desenvolver em sua equipe

👥 Leia também: Dicas para melhorar a comunicação interna do seu negócio

Tipos de Cultura Organizacional

Não há uma fórmula mágica da cultura organizacional: Existem diversos modelos que podem ser aplicados em diferentes modelos de negócio, e vale analisar a fundo cada um deles para entender qual mais faz sentido dentro do propósito e práticas da sua empresa. 

Dentre os principais tipos de cultura organizacional, podemos destacar os quatro definidos pelo autor e filósofo irlândes Charles Handy, sendo eles: Cultura do poder, cultura de tarefas, cultura de pessoas e cultura de papéis.

Cultura do poder

Esse tipo de cultura organizacional é usado para descrever empresas que focam seus esforços na geração de resultados e, para isso, estimulam a competitividade entre os colaboradores como estratégia de engajamento e motivação para o alcance das metas.

Na cultura do poder, as decisões ficam concentradas nas mãos das lideranças e cargos de influência, com uma forte estrutura hierárquica que, muitas vezes, limita o crescimento dos demais colaboradores até determinado ponto, mantendo sempre o mesmo sistema já pré-definido de ordenação de cargos.

Cultura de tarefas

A cultura de tarefas prioriza focar na especificidade de cada projeto e setor dentro de uma empresa. Em outras palavras, esse tipo de cultura organizacional valoriza as habilidades únicas de cada colaborador e sua capacidade de atuar com o máximo de desempenho possível na resolução de eventuais problemas.

Nesse modelo de cultura, o funcionário possui a liberdade para tomar as decisões e atitudes que julgar mais assertivas, uma vez que a corporação confia na sua expertise e o autoriza a agir com autonomia para solucionar demandas e cumprir suas atribuições com responsabilidade.

Cultura de pessoas

A cultura de pessoas é um método organizacional que valoriza as pessoas que compõem a corporação, reconhecendo-as como parte vital do bom funcionamento da empresa e levando em consideração as suas opiniões e ideias na tomada de decisões.

Este tipo de cultura organizacional prioriza a satisfação dos colaboradores, que podem ser valorizados através de políticas de incentivo, remuneração justa, carga horária saudável e flexível e benefícios corporativos, além de outras boas práticas que estimulam o funcionário a se sentir engajado com o propósito da corporação. 

Empresas que adotam uma cultura de pessoas também costumam abrir espaço para o desenvolvimento de um plano de carreira que permita ao funcionário progredir dentro da própria organização, mantendo-o feliz e motivado, o que impacta positivamente na sua produtividade e entrega de resultados. 

Cultura de papéis

A cultura de papéis reforça as funções cumpridas por cada funcionário, ou seja, o papel que aquele colaborador cumpre dentro da corporação. Esse modelo de cultura organizacional pré-determina uma estrutura sólida de atribuições, tarefas e sistemas, que deve ser seguida dentro de cada cargo e setor da companhia. 

Em geral, a cultura de papéis costuma contar com pouca ou nenhuma flexibilidade, pois segue de maneira rígida as regras e normas de conduta já vigentes na organização. Por isso, não é um modelo muito aberto à inovação e adaptações, mantendo sempre um caráter corporativo mais tradicional. 

🚀 Leia: Fluxos da comunicação empresarial: quais são e a importância de conhecê-los

💻 Acesse também: Planejamento estratégico: as bases para ter um processo de sucesso mesmo à distância

Conheça a Cultura Organizacional de grandes empresas

A cultura organizacional é algo tão relevante que algumas grandes corporações são reconhecidas pelo sucesso do seu código de cultura. Confira abaixo alguns desses exemplos:

Google

O Google é uma grande referência quando o assunto é cultura organizacional, pois graças ao seu ambiente de trabalho inovador, incentivo a práticas criativas e jornada flexível, a empresa se tornou uma das mais estimadas e concorridas pelos profissionais.

Com um posicionamento interno que visa priorizar a qualidade de vida e a saúde dos seus colaboradores, a gigante da tecnologia é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar, e seus funcionários perpetuam lealmente os valores da corporação. 

Starbucks

A rede de cafeterias mundialmente conhecida implementou na sua cultura organizacional o mesmo posicionamento que apresenta perante o público: A Starbucks desenvolve medidas de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente dentro e fora da empresa, sendo uma referência de responsabilidade social no meio corporativo.

Com uma série de medidas voltadas para a promoção de escolhas mais sustentáveis, através de iniciativas de reciclagem e reutilização de materiais, a Starbucks reforça o seu 

discurso de levar bem-estar à comunidade através de práticas ecológicas. 

Netflix

A Netflix, sem dúvidas, tem um dos maiores cases de sucesso quando o assunto é Cultura Organizacional: Sob os pilares de Liberdade e Responsabilidade, a gigante do streaming adota um modelo onde cada colaborador possui autonomia para o cumprimento das suas atribuições e tomada de decisões da maneira que julgar melhor dentro de cada contexto.

Com uma conduta de jornada flexível, onde o próprio funcionário pode decidir seu horário de trabalho e seu período de férias, a Netflix inspira nos seus colaboradores o autogerenciamento e o foco na performance, garantindo bons resultados através de uma metodologia corporativa inovadora e transparente. 

🎮 Gostou desse conteúdo? Então não deixe de conferir: Gamificação no treinamento corporativo: como e por que utilizar?

Tecnologia como aliada da cultura organizacional da sua empresa

Após conhecer tudo sobre cultura organizacional e conferir alguns modelos de sucesso, você pode começar a desenvolver um código de cultura autêntico dentro da sua própria empresa com ajuda da tecnologia. 

É possível, por exemplo, concentrar em uma única plataforma tudo que um novo colaborador precisa saber para facilitar o seu processo de onboarding e orientá-lo sobre a cultura da empresa. Essa ferramenta também pode ser utilizada como um espaço para a equipe de Gestão de Pessoas disponibilizar de forma clara e acessível todos os avisos e instruções pertinentes ligados à corporação, para que possam ser consultados pelos funcionários a qualquer momento.

Além de otimizar processos e aprimorar a comunicação interna da sua empresa, investir em tecnologia passa uma mensagem benéfica para o mercado também, que entende a sua organização como moderna e interessada em inovação, buscando evoluir junto às futuras tendências do empreendedorismo.

A plataforma de streaming da Netshow.me para empresas  permite ao seu negócio criar um ambiente 100% personalizável, seguro e multiconteúdo para a sua estratégia de comunicação interna. Impulsione agora os resultados do seu time com a melhor tecnologia do mercado!

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Empreendedorismo Digital: o guia definitivo para criar negócios online https://netshow.me/blog/empreendedorismo-digital/ Fri, 10 Dec 2021 00:03:25 +0000 https://netshow.me/blog/?p=10800 O empreendedorismo digital é uma tendência cada vez mais forte, por isso, veja como criar seu negócio online.

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A transformação digital possibilitou o surgimento de diversos tipos de empreendedorismo digital. Segundo o levantamento Panorama de Negócios Digitais Brasil 2020, realizado pela empresa HeroSpark, 54% dos empreendedores digitais começaram o seu negócio há menos de um ano. 

De fato, novos tipos de empreendedorismo digital surgem a todo momento. E a boa notícia é que você pode começar com apenas um notebook com conexão à internet, uma ideia e vontade de produzir conteúdo!

Mas, o que é empreendedorismo digital?

Em linhas gerais, o empreendedorismo digital é um modelo de negócios em que o produto ou serviço é oferecido na internet de forma a gerar lucro. 

Nesse sentido, você pode tanto vender seus próprios produtos e serviços na internet, como produtos e serviços de terceiros (como um afiliado), por meio de um blog, plataforma, site, dentre outros canais.  

➡ Conheça: Empreendedorismo Digital: o guia definitivo para criar negócios online 

Quais os tipos de empreendedorismo digital?

Dentre alguns tipos de negócios digitais, podemos destacar: blogs de nicho, canais no YouTube, e-commerces e cursos online. Mas, em que tipo de empreendedorismo digital eles se encaixam? Responderemos essa questão abaixo. Confira:

Produção de conteúdo

Primeiramente, você pode optar por ser um produtor de conteúdo. A ideia é produzir um material interessante, em diferentes formatos, para cativar a sua audiência e aumentar a sua autoridade. Quanto mais interessante, mais pessoas vão seguir as suas redes e, no momento certo, comprar os seus produtos ou serviços. 

Conforme mencionamos, dentre os negócios digitais que se destacam, temos: podcasts, blogs de nicho (sobre um assunto específico, como um portal de finanças), e-books e cursos online, que são bastante rentáveis. 

Como exemplo, podemos citar o casal Mirella e Rômullo, que apostaram nesse tipo de empreendedorismo digital com o projeto Travel and Share. Em 2014, ambos saíram de seus empregos para fazer uma volta ao mundo e decidiram documentar essa jornada por um canal no YouTube. 

A ideia deu tão certo que o casal também criou seu próprio clube de assinaturas contendo um kit de livros, guias para novas viagens e snacks. 

Marketing de Afiliados

Conforme mencionamos, você também pode optar por vender produtos de terceiros. Esse tipo de empreendedorismo digital é conhecido como marketing de afiliados. Dessa forma, a cada venda você ganha um percentual do valor do produto ou serviço. 

Um caso interessante de marketing de afiliados é o do Quero Ficar Rico. Um blog de nicho criado em 2007 por César França e Rafael Seabra sobre educação financeira de forma descomplicada. 

O blog tem aproximadamente 110 mil visitantes únicos por mês e mais de 12 mil assinantes da newsletter, assim como milhares de seguidores nas redes sociais. Por conta dessa audiência, os empreendedores digitais decidiram começar a realizar marketing de afiliados. Portanto, passaram a oferecer opções que estavam dentro de sua área de atuação. 

Na primeira ação, conseguiram faturar cerca de R$5 mil reais em comissões e ainda montaram uma turma com 150 alunos para um programa de coaching financeiro utilizando a metodologia de fórmula de lançamento.  

E-commerce

Em 2020, o número de lojas virtuais cresceu exponencialmente, chegando a 1,3 milhão de lojas virtuais, segundo levantamento realizado pela empresa de carteiras digitais PayPal Brasil e pela consultoria de pesquisas BigData Corp.

Muitos empreendedores digitais começam de forma modesta, com um computador na mesa da sala. Esse foi o caso de Ednilson Brandão, que atingiu aproximadamente R$700 mil reais somente com vendas no Mercado Livre.  

Influenciador digital

Se você possui uma audiência engajada, seja em newsletter, canal do YouTube ou outras redes sociais, você já pode se considerar um influenciador e pensar em empreender digitalmente. 

Dessa forma, você cria parcerias com marcas, apresentando produtos e serviços que tem grandes chances de interessar sua audiência. Ou seja, você está vendendo o seu arroba.

Um grande case de sucesso é o Whindersson Nunes, considerado o maior youtuber brasileiro, com mais de 45,1 milhões de inscritos. O jovem de 23 anos conquistou sua audiência por conta de sua simplicidade e humor leve. Atualmente, já protagonizou até especiais de comédia na Netflix.

Como começar no empreendedorismo digital?

Primeiramente, você precisa estudar o mercado e encontrar um nicho de mercado. Portanto, para se tornar um empreendedor digital não basta ter uma ideia, você precisa encontrar uma oportunidade de negócio. Ou seja, verificar se existem pessoas dispostas a comprar pela internet o produto ou serviço que você tem a oferecer. 

Além disso, é importante verificar qual o tamanho do mercado. Afinal, você não quer vender apenas uma vez, mas ter receita recorrente e gerar lucros que compensem o esforço colocado no negócio digital. 

Também é importante não escolher apenas um negócio que seja rentável, mas um que você tenha afinidade. Pois precisará investir muito na produção de conteúdo para cativar sua audiência e mostrar credibilidade e autoridade. 

Estabeleça quais são os seus objetivos. Para isso, defina qual o seu modelo de negócios, que tipo de empreendedor digital deseja ser, qual  dor do mercado está resolvendo e o que você precisará para iniciar (equipamentos, ferramentas, conhecimento). 

Por fim, você também deverá estabelecer quais serão as formas de monetização do seu negócio e isso dependerá bastante de qual tipo de empreendedorismo digital você escolherá. 

➡ Veja ainda: Expandir o negócio: quando dar o próximo passo com seus cursos online 

Como funciona o empreendedorismo digital?

O empreendedorismo digital funciona pela internet. Ou seja, você utiliza canais digitais para conquistar sua audiência e gerar leads online. 

Conforme mencionamos, uma forma de empreendedorismo digital é através da venda de vídeos e conteúdos digitais. Dessa forma, você pode decidir ser um infoprodutor e aprender como vender cursos online

No mercado, existem plataformas como a Hotmart para vender cursos. Contudo, você está “pegando a audiência emprestada”. Ou seja, não é aquela que você criou. Além disso, terá que pagar uma porcentagem do valor de seu produto ou serviço na plataforma, por conta da intermediação. 

Nesse sentido, recomendamos que você aprenda como criar a sua própria plataforma de cursos online e começar a vender. Assim, você pode gravar diversas trilhas de conhecimento diferentes, como curso iniciante, intermediário e avançado e cobrar uma assinatura mensal de seus clientes. Com a vantagem de ser um ambiente próprio!

➡ Veja também: Como escolher a melhor plataforma de produtos digitais para o seu negócio? 

Como ganhar dinheiro com o empreendedorismo digital?

Como você pode perceber, o empreendedorismo digital nada mais é do que uma forma de ganhar dinheiro produzindo conteúdo. Afinal, para ter uma audiência e gerar leads, você precisa atraí-los com autoridade e criando relacionamentos. 

Portanto, se você deseja se aventurar pelo universo dos negócios digitais e possui conteúdo educacional relevante ou conteúdos específicos sobre determinado assunto, a plataforma de vídeos OTT Netshow.me pode ser a solução ideal para o seu negócio. 

Com a gente, você terá  uma plataforma profissional própria para vender seu conteúdo online. Nós oferecemos toda a infraestrutura e tecnologia integrada com uma plataforma de pagamentos, e você só se preocupa com a qualidade do seu conteúdo. 

Tudo isso em uma plataforma 100% white label, que pode ser totalmente personalizada com a sua identidade visual. Liberdade e autonomia em um ambiente próprio.

Quer saber qual o melhor modelo para vender seu conteúdo digital? Confira nosso outro post sobre o assunto.

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Empreendedorismo feminino: como as mulheres estão transformando o cenário empreendedor https://netshow.me/blog/empreendedorismo-feminino/ Thu, 02 Dec 2021 14:34:49 +0000 https://blog.netshow.me/?p=12688 Entenda o que é o empreendedorismo feminino e como ele está atuando para transformar o cenário empreendedor.

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O empreendedorismo é uma ferramenta muito forte de crescimento, desenvolvimento profissional e evolução das empresas. Não se trata apenas de tocar um negócio, mas de fazer isso buscando práticas inovadoras e métodos próprios. No empreendedorismo feminino a lógica é a mesma, mas levando em consideração as experiências e a vivência das mulheres no ambiente profissional. 

Além de ampliar a visão de muitas empresas, o empreendedorismo feminino é também uma ferramenta de mudança. O objetivo é criar um mundo cada vez mais igualitário. Por isso, estimular essa prática é benéfico não só para as mulheres, mas para a sociedade de modo geral. 

Neste artigo, entenda melhor o que é o empreendedorismo feminino, sua importância, como incentivá-lo e a sua existência no mercado digital. Boa leitura! 

O que é o empreendedorismo feminino? 

O empreendedorismo é entendido como a capacidade para gerenciar a criação de um negócio, projeto ou iniciativa. Nesse caso, há uma conexão direta com ações de inovação e o desenvolvimento de novos métodos para o andamento das estratégias. 

O empreendedorismo feminino, portanto, é a forma pela qual as pessoas do sexo feminino passam por esse processo. Mas qual a importância de diferenciar esse tipo de empreendedorismo? Para entender esse conceito, é importante visualizar o contexto das mulheres empreendedoras em nosso país. 

Você sabia que, no Brasil, as mulheres empreendem mais por necessidade do que por vontade? A maioria delas são mães que, por não ter com quem deixar seus filhos e nem condições para arcar com uma creche, acabam optando por esse caminho por causa da flexibilidade de horários e a possibilidade de realizar as tarefas na própria casa.

Além desse fator, há também uma grande disparidade na forma como as mulheres são percebidas socialmente. A diferença de salários e até o número reduzido de mulheres que chegam a cargos de liderança são exemplos disso. O salário das mulheres corresponde em média a 75% do que é pago aos homens para desempenhar a mesma função – inclusive dentro da mesma empresa. Essa diferença é fruto de uma percepção preconceituosa sobre a maternidade e a vida das mulheres. 

Essa diferenciação no mercado de trabalho são coisas pelas quais todas as mulheres podem passar, é algo que faz parte da trajetória profissional de qualquer mulher. Por isso, é importante que exista o empreendedorismo feminino, capaz de debater essas questões tão particulares desse público, ao mesmo tempo em que busca formas de resolvê-las. 

Qual a importância do movimento de empreendedorismo feminino?

A ideia do empreendedorismo feminino é criar uma vertente para tratar de temas empresariais que têm maior importância para as mulheres. Nesse sentido, o movimento é importante para chamar a atenção das empresas sobre como conduzir negócios buscando sempre a igualdade de gênero nos processos e decisões. 

Em muitos casos, o desconhecimento desses problemas ou a falta de atenção a eles é um fator que contribui para a inexistência dessa igualdade. Por isso, essas ações também funcionam como uma fonte de informação. Para as mulheres, o empreendedorismo feminino também pode facilitar a construção de redes de apoio.  

Outros pontos importantes para a construção desse movimento são: 

Chamar a atenção das empresas 

Nenhuma empresa tem uma regra específica que proíbe a contratação de mulheres. Isso seria inclusive um crime, indo contra os preceitos da Constituição Federal. Por isso, o número reduzido de mulheres em determinados setores e cargos de lideranças não é decorrente de uma ação específica das empresas, mas de um conjunto de ações e omissões que levam a esse resultado. 

Nesse sentido, o empreendedorismo feminino atua na conscientização e no alerta às empresas para que elas revejam os processos que estão desenvolvendo e busquem implementar um número maior de mulheres às suas políticas. 

Levar soluções para as mulheres

As mulheres enfrentam diversas dificuldades profissionais específicas do gênero. Por exemplo, há o medo da demissão caso fiquem grávidas, o receio de denunciar alguma situação de assédio na empresa ou a dificuldade em impor a sua posição sem que sejam julgadas como exageradas ou histéricas. 

A partir da conscientização proporcionada pelo empreendedorismo feminino, é possível levar esse debate para dentro das empresas. As próprias mulheres podem desenvolver redes de apoio e buscar a conscientização coletiva sobre os seus direitos e possibilidades. 

O que queremos dizer é: não há problema algum em uma mulher que decida deixar a carreira para ser mãe, por exemplo. Contudo, é importante que elas façam isso porque querem, não por medo de serem demitidas. A conscientização é para que elas possam escolher o seu caminho e entender que existem outras opções, como a conciliação entre trabalho e maternidade. 

Desenvolver redes de apoio 

Especialmente para pessoas de baixa renda, o acesso à uma formação profissional pode ser mais difícil, sobretudo cuidando da casa e dos filhos. Por isso, outra característica do empreendedorismo feminino é conseguir conectar mulheres empreendedoras à soluções que podem fazer a diferença na sua vida profissional. 

Assim, elas podem ter acesso a uma formação que pode ser conciliada com os cuidados dos filhos e os afazeres domésticos, caso precisem. Além disso, essas redes também podem servir para conectar empresas que querem promover a contratação de mulheres para contribuir com um mundo mais igualitário. 

💡 Saiba mais: Empreendedorismo Digital: o guia definitivo para criar negócios online 

Como incentivar o empreendedorismo feminino? 

Se você é mulher e deseja empreender ou se você é uma empresa e deseja apoiar essa iniciativa, confira algumas dicas sobre como manter essa ideia viva no setor empresarial: 

Olhe para o seu ambiente

Você já parou para pensar quantas mulheres trabalham na sua empresa? Quantas estão em cargos de liderança? Essa é uma reflexão importante para começarmos a entender o tamanho do problema. Preste atenção na sua empresa e converse com conhecidos sobre o assunto. Isso pode ajudar a despertar o interesse deles também. 

Crie ou dê suporte para redes de apoio 

Uma forma muito importante de incentivar o empreendedorismo feminino é criando ou oferecendo suporte para redes de apoio para mulheres empreendedoras. As mulheres podem começar essa iniciativa chamando amigas ou colegas de trabalho para trocar experiências profissionais ou aprendizados que tiveram ao longo da carreira. 

Já empresas podem apoiar esses projetos oferecendo treinamentos ou cursos de desenvolvimento pessoal para mulheres empreendedoras. Dessa forma, todos podem contribuir para a mudança. 

💡 Veja também: Expandir o negócio: quando dar o próximo passo com seus cursos online  

Garanta segurança no retorno pós-licença maternidade

Segundo uma pesquisa da FGV, cerca de metade das mulheres são demitidas nos 12 meses após o retorno da licença maternidade. Diante desse cenário, muitas preferem não retornar da licença e acabam se demitindo. Por isso, para que mulheres cheguem até cargos de liderança é importante que elas tenham segurança no emprego e que exista uma conscientização dos direitos das mulheres para casos como esse. 

Desenvolva iniciativas internas 

As pessoas e empresas que desejam apoiar o empreendedorismo feminino podem apostar em iniciativas internas de desenvolvimento profissional ou contratação. O Banco Itaú criou o iEla, um projeto que visa promover mais mulheres à liderança. A estratégia se baseia em uma uma mudança da cultura interna.   

Entre em contato com o empreendedorismo feminino local

Você também pode apoiar o empreendedorismo feminino dando preferência às ações desenvolvidas por mulheres empreendedoras na sua cidade. Por exemplo, ao invés de comprar sorvete de uma marca famosa, veja se há alguma iniciativa tocada por uma mulher que pode receber o seu apoio.  

Se não puder ajudar financeiramente, doe um pouco do seu tempo e espaço nas redes sociais para divulgar essas iniciativas. Assim, você ajuda a espalhar a ideia para mais pessoas e já contribui para o sucesso delas. 

Empreendedorismo feminino no digital

O setor digital, que era tradicionalmente um espaço masculino, tem observado um aumento constante da participação do sexo feminino. Na área de Marketing, 54% dos profissionais já são mulheres, segundo uma pesquisa da Revelo. Essa transformação, contudo, não aconteceu por acaso. 

As empresas estão cada vez mais conscientes a respeito do problema estrutural que existe tanto na contratação quanto na profissionalização de mulheres. Por isso, estão investindo em programas de desenvolvimento e treinamento do público feminino. 

Outro fator é a preocupação com processos seletivos mais transparentes. De maneira consciente ou não, é possível que avaliadores acabem dando preferências para candidatos homens, ainda que afirmem se basear em critérios objetivos. Assim, estão se tornando comuns práticas como as entrevistas às cegas e as metas de contratação mínima de mulheres.  

Ainda no mercado digital, um setor muito interessante para mulheres empreendedoras são os cursos online. A flexibilidade de horários e a possibilidade de fazer tudo de casa, torna possível que muitas mulheres comecem o próprio negócio – seja ministrando aulas ou aprendendo com elas.  

Diversas empresas disponibilizam cursos específicos para mulheres, como o programa mundial da Microsoft para capacitar mulheres na área digital. Esse projeto é fruto de uma parceria de 23 anos entre a Microsoft e a Recode para promover a igualdade de gênero no setor de tecnologia da informação. 

Outra possibilidade para as mulheres empreendedoras é desenvolver o seu próprio curso. Com a plataforma correta e uma boa divulgação, é possível transformar o conhecimento em renda sem sair de casa. 

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Confira nosso artigo sobre o tema e veja como começar: Como criar site de cursos e torná-lo uma fonte de renda 

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O que é Clubhouse? Tudo o que você precisa saber sobre a rede social de áudios https://netshow.me/blog/o-que-e-clubhouse/ Thu, 11 Feb 2021 22:37:01 +0000 https://netshow.me/blog/?p=10757 Mais uma rede social? Saiba o que é Clubhouse, como usar e por que a plataforma é eficiente para criar uma comunidade - e, é claro, como ganhar dinheiro nela.

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Se você acompanha as tendências do meio digital, certamente ouviu falar sobre o Clubhouse. Lançada em abril de 2020, a rede social de áudios está em franca ascensão e se tornou o assunto da vez. 

Não à toa, o Clubhouse aumentou sua base de usuários em dez vezes no período de dois meses. Hoje, são mais de 6 milhões de usuários na plataforma – entre eles celebridades como Oprah Winfrey, Elon Musk e Kanye West.

Segundo estudo da Backlinko, a rede social já atingiu o valor de mercado de US$ 1 bilhão. Tudo indica que estas cifras aumentarão e o Clubhouse se consolidará como uma importante ferramenta de conteúdo digital no mercado.

Mas vale a pena entrar em mais uma rede social? Neste artigo, você saberá o que é o Clubhouse e como ele funciona. Além disso, compartilhamos algumas dicas para você usá-lo e até como ganhar dinheiro com o Clubhouse. Vamos nessa?

O que é Clubhouse?

Como mencionado anteriormente, o Clubhouse é uma rede social onde os usuários se comunicam somente por áudio. Desta forma, a interação se assemelha a um podcast ao vivo e aos tradicionais paineis de debate.

Sem métricas de vaidade como comentários e curtidas, o Clubhouse foca nos conteúdos debatidos em cada sala. Diferentemente de plataformas como Twitch e YouTube, o material não é disponibilizado após o encerramento.

E se alguém usar um aplicativo de gravação de tela para gravar algum conteúdo? É possível, mas todos os participantes precisam autorizar – caso contrário, o usuário pode até ser penalizado pela plataforma.

Ou seja: o Clubhouse é uma rede social que usa o conteúdo exclusivo para criar uma comunidade engajada. Mas para que fim usar a plataforma? Você decide. Pode ser para entretenimento ou até fins profissionais, networking e até vendas.

Como entrar no Clubhouse?

Está sentindo o famoso FoMo (Fear of Missing Out) e não quer perder esta novidade? Por enquanto, o aplicativo está disponível somente para iOS. Como o objetivo é ter uma rede social funcionando perfeitamente antes de liberá-la para todos, o Clubhouse chegará para Android somente no meio do ano.

Possui um dispositivo compatível? Baixe o aplicativo, inicie e clique em Get Your Username e preencha o formulário com seu celular, nome e nome de usuário desejado. Mas isso não significa que você já poderá usar o Clubhouse – para isso, é necessário ficar na fila de espera até receber um convite.

Está se perguntando como conseguir um convite para o Clubhouse? Cada usuário pode convidar duas pessoas para a comunidade – ou até mais, dependendo do engajamento deste membro na comunidade.

Além disso, quem já está no Clubhouse pode autorizar o acesso de pessoas da fila de espera sem gastar convites. Isso se aplica a pessoas da sua lista de contatos e até desconhecidos. Ou seja: é só se cadastrar e aguadar para se juntar ao clube.

Como funciona o Clubhouse?

Recebeu seu convite para aderir à tendência? Para você aproveitar ao máximo todas as possibilidades de troca de conhecimento, é importante entender a fundo como funciona o Clubhouse. Confira os principais pontos:

Como configurar perfil no Clubhouse?

Antes de qualquer coisa, é necessário configurar o seu perfil no Clubhouse. Ao entrar na rede social, você precisará preencher quais os seus interesses entre uma vasta gama de tópicos.

Depois, você precisará edirtar o seu perfil para torná-lo atrativo – com foto, descrição e até redes sociais como Twitter e Instagram.

Pretende colocar algum link? Não é possível torná-lo clicável, portanto priorize endereços que sejam fáceis de serem digitados no navegador.

Quer fazer isso depois? Na linha do tempo, clique no ícone de foto no canto superior direito

Como encontrar usuários no Clubhouse?

Como toda rede social, é necessário encontrar usuários para interagir. Quando você entra no Clubhouse, a plataforma já indica pessoas para seguir. Além disso, você pode procurar membros ao clicar no ícone de lupa na timeline.

Como encontrar uma sala no Clubhouse?

Quer entrar numa sala? Na timeline já é possível ver quais salas estão com debates ao vivo – baseadas nos tópicos de seu interesse e com horários, palestrantes, participantes que você segue e número de integrantes.

Além disso, é possível clicar no ícone de lupa para procurar salas. Quer ver o calendário de salas agendadas? Clique no ícone de calendário.

Como criar uma sala no Clubhouse?

Não quer se juntar a uma conversa em andamento? Então clique em start a room para criar uma nova sala. Aqui, é possível agendar o debate e convidar participantes.

O Clubhouse possui mais de uma configuração de conversa que podem ser usadas e alteradas. Confira os quatro tipos:

  • Salas de Boas Vindas: Quando alguém que você conhece se junta à rede social, é possível criar uma sala para apresentar a pessoa ao aplicativo. É possível ter mais dois ou três usuários e este tipo de sala pode ser aberta ou fechada;
  • Salas Abertas (Open): Como o nome diz, estas salas são abertas para qualquer usuário do aplicativo participar;
  • Salas Sociais (Social): Já este tipo de sala é aberto somente para as pessoas que você segue no Clubhouse. Vale ressaltar que os seguidores dos moderadores também podem entrar na sala;
  • Salas Fechadas (Closed): Quer ter uma conversa mais resrervada? Este tipo de sala só permite a entrada de pessoas que você convidar.

Como é a interação no Clubhouse?

Como mencionado anteriormente, o Clubhouse é uma rede social onde as pessoas se comunicam somente por áudio. Durante as conversas, não existe nenhum botão que permite enviar reações ou aplaudir. Uma solução criativa encontrada por muitos é desligar o microfone seguidamente para simular aplausos.

E não é aí que a criatividade para de atuar. Como não existe um sistema de mensagens privadas, muitos usuários optam por disponibilizar os perfis de outras redes sociais nos para outros usuários entrarem em contato por lá.

Quais as funções de usuário no Clubhouse?

Para manter os debates nas salas organizados, existem três funções de usuário nas salas do Clubhouse. São as seguintes:

  • Ouvinte: Entrou numa sala onde a conversa já está acontecendo? Você entrará como ouvinte e poderá acompanhar o debate. Caso queira falar, é possível levantar a mão e pedir autorização para falar;
  • Moderador: Nesta função, você será responsável pelo andamanto da sala – seja adicionando, removendo e silenciando participantes ao clicar nas fotos de cada. Além disso, o moderador participa do debate;
  • Apresentadores, Oradores e Palestrantes: Quando o moderador escolhe um participante para falar, o usuário assume esta função. A diferença é que esta pessoa poderá discursar, mas não tem permissão de moderar a sala.

Como criar um clube no Clubhouse?

Como a ótima plataforma para criar comunidades que é, o Clubhouse também permite a criação de clubes. Mas pra que eles servem? Em resumo, é um grupo que engloba diversas salas referentes a um tema – por exemplo, um clube de Empreendedorismo Digital com diversas salas sobre maneiras de monetizar conteúdo.

Para isso, você precisará preencher o formulário no próprio app ou aqui e esperar cerca de três semanas para a criação do seu clube.

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Como ganhar dinheiro no Clubhouse?

Para concluir este artigo, responderemos a pergunta que surgiu na mente de muitas pessoas: dá pra ganhar dinheiro no Clubhouse? Como todas as redes sociais, depende. Como assim?

Por enquanto, o Clubhouse não paga criadores de conteúdo diretamente. A plataforma pretende mudar isso em breve e já anunciou em comunicado que fará testes para os usuários serem pagos através de gorjetas, ingressos e planos de assinatura.

Até lá, existem outras maneiras para ganhar dinheiro com o Clubhouse – e não estamos falando de vender convites, prática condenada pela plataforma e passível de punição. A seguir, listamos algumas ideias para você monetizar o Clubhouse:

1. Mentorias

Como o Clubhouse é uma plataforma bastante utilizada para fins profissionais, é possível usá-lo para dar mentorias. Nelas, você usa a sua experiência profissional para guiar seus alunos.

Para isso, o processo de pagamento pela experiência deve ser feito fora da rede social. Você pode captar alunos na própria plataforma ou direcionar pessoas de fora. Só não esqueça de usar salas privadas.

2. Masterclass

Pegando o gancho da possibilidade anterior, é possível usar o Clubhouse para dar uma Masterclass. Ou seja, aulas de alto nível ministrados por profissionais referência de um nicho.

Neste caso, é imprescindível saber adaptar o conteúdo para o formato em áudio. Caso seu nicho de atuação necessite de explicações mais visuais, priorize vídeo – seja gravado ou transmissão ao vivo.

3. Venda de produtos

Sabia que dá para vender produtos no Clubhouse? Apesar de não haver um marketplace na rede social, é possível utilizá-la como uma plataforma de divulgação eficiente e ganhar dinheiro.

Você pode criar salas onde você falará sobre um assunto relacionado ao produto que pretende vender – pode ser seu próprio negócio ou até de um Programa de Afiliados. Esta estratégia de vendas é semelhante à usada em webinars.

Além disso, é possível disponibilizar um link no seu perfil e direcionar os usuários ao seu site ou loja. Como o Clubhouse não possui links clicáveis, é recomendado ter um endereço fácil para o usuário digitar – caso necessário, use um encurtador de link

4. Eventos inovadores

Para completar a lista, você pode usar o Clubhouse na sua estratégia de evento online. Como é cada vez mais importante engajar seu público desde o momento em que estas pessoas descobrem o seu evento, a plataforma abre um leque de opções interessante.

Independentemente de qual tipo de eventos online você organizar, usar salas no Clubhouse pode funcionar principalemente para networking e realizar palestras ou paineis. O importante é saber quais características do aplicativo podem impulsionar o seu evento.

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