O que é felicidade no trabalho, seus benefícios e como alcançá-la

A felicidade no trabalho constrói uma cultura organizacional forte e harmoniosa, o que influencia aspectos como eficiência, satisfação no trabalho e bem-estar pessoal. Um trabalhador feliz está mais propenso a ser valorizado e a receber melhores condições de trabalho e salários. Além disso, perpetua essa condição em seu âmbito familiar e social.
felicidade no trabalho
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A felicidade no trabalho influencia em aspectos como bem-estar pessoal, performance individual, produtividade, retenção e a satisfação dos colaboradores. 

Uma gestão de pessoas humanizada inibe ambientes competitivos, a desconfiança entre os membros da equipe, a falta de empatia e a dificuldade de comunicar opiniões e expressões da individualidade.

Embora esse tema tenha enorme relevância em âmbito corporativo e a felicidade seja amplamente discutida em qualquer aspecto ou momento de nossas vidas, gerir a satisfação dos colaboradores é um grande desafio, que pode ser contornado com práticas inovadoras, como o uso do streaming corporativo.

Neste artigo, abordamos a felicidade no trabalho, explicamos melhor quais as dimensões desse sentimento, quais fatores reduzem, inibem ou potencializam a felicidade no trabalho e como aumentar esse aspecto na sua empresa. Confira!

Qual a relação entre trabalho e felicidade?

A percepção de felicidade varia entre as pessoas, sendo influenciada por questões como a interpretação do eu e a reação de cada indivíduo aos próprios sentimentos.

Também está relacionada ao sentido de comunidade, ao ambiente em que o indivíduo está inserido, experiências anteriores, valores, crenças, limitações fisiológicas e restrições ambientais.

A felicidade no trabalho não difere da felicidade pessoal: quando tratamos do ambiente corporativo, precisamos considerar a ampliação do espaço de convivência social diária, as percepções individuais de cada integrante do grupo e a influência direta das decisões em que todos são submetidos e estão envolvidos. 

Como pilar principal da dinâmica organizacional, as pessoas contribuem significativamente para os resultados de uma empresa — em aspectos que vão desde a performance até à sensação de pertencimento — e, dessa forma, quanto maior a satisfação no ambiente laboral, maior a propensão de alcance dos objetivos do negócio.

Na gestão de pessoas existem diferentes processos, entretanto, os que mais impulsionam a qualidade de vida no trabalho e, consequentemente a felicidade laboral, são o desenvolvimento e a valorização de pessoas.

Isso envolve aprendizagem, treinamento, acompanhamento, plano de carreira, programa de incentivos, políticas inclusivas, incentivo à inovação, respeito, justiça, conexão e confiança.

Quais as dimensões da felicidade no trabalho?

O conceito de felicidade é amplo, às vezes intangível, mas sempre relacionado às ações dos indivíduos no meio em que estão inseridos. 

Como passamos grande parte das nossas vidas no trabalho, é evidente a importância da consciência dessa amplitude para que a prática da felicidade seja estendida em todos os âmbitos.

Para isso é preciso entender que a felicidade no trabalho está condicionada a melhoria das seguintes dimensões: relacional, espiritual, pessoal e existencial.

Relacional

A dimensão relacional está ligada à qualidade das relações sociais no trabalho. Por isso, depende de sentimentos como confiança, gratidão, empatia, cooperação, amizade, participação, respeito, sinceridade e transparência.

Espiritual

A dimensão espiritual abrange propósitos pessoais e profissionais, algumas vezes relacionados à fé dos trabalhadores, outras não. Além disso, está relacionada aos valores e objetivos organizacionais e garante motivação, criatividade e inovação no ambiente de trabalho. 

Pessoal 

A pessoalidade se relaciona aos aspectos de autoconhecimento e valorização, que permitem desenvolver autoestima, otimismo e resiliência. Quando equilibramos os aspectos pessoais aos profissionais, conseguimos aumentar a felicidade no trabalho. 

Existencial

Essa dimensão está diretamente relacionada às questões objetivas do trabalho: características positivas do ambiente físico, carga horária, remuneração, benefícios e incentivos recebidos. 

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Quais fatores inibem ou reduzem a felicidade no trabalho?

Já ressaltamos o quanto pode ser desafiador promover ou manter a felicidade no trabalho, mas não especificamos os motivos.

Embora esse tema tenha enorme relevância em âmbito corporativo e a felicidade seja amplamente discutida em qualquer aspecto ou momento de nossas vidas, fomentar a felicidade e motivar os colaboradores é um grande desafio.

Isso porque, ao mínimo sinal de que a satisfação do trabalhador está em voga apenas para induzir resultados positivos para a empresa, o colaborador pode sentir-se desrespeitado — o que acarreta desconforto e desconfiança, problemas que podem se multiplicar entre os membros da equipe e influenciar negativamente a harmonia organizacional. 

Por esse motivo é preciso investir constantemente na valorização do colaborador — e isso acontece de várias formas: flexibilidade de horários, qualificação e treinamentos, melhoria da comunicação organizacional, remuneração compatível com o cargo exercido e com outros cargos de mesma responsabilidade ocupados no mercado de trabalho, garantia de direitos trabalhistas, entre outros.

Entretanto, quais os fatores que inibem ou reduzem a felicidade no trabalho?

As principais causas da diminuição ou inibição da felicidade no trabalho são:

  • falta de reconhecimento pelo esforço e trabalho;
  • perda de lideranças;
  • desorganização;
  • falta de autonomia;
  • baixo envolvimento em atividades coletivas;
  • perda da visão de crescimento profissional em curto ou longo prazo;
  • sobrecarga de trabalho;
  • redução de confiança nos líderes, colegas e na própria marca da empresa — o que está diretamente relacionado com a falta de ações sociais e de responsabilidade ambiental, por exemplo.

Obviamente não precisamos citar ocorrências que fogem ao limite ético e à permanência harmoniosa de qualquer pessoa em âmbito coletivo, como o desrespeito, tratativas de temáticas polêmicas que geram identificação instantaneamente, discussões desnecessárias e um ambiente desagradável.

Os possíveis efeitos da infelicidade no trabalho abrangem:

  • dificuldade de identificação com o branding da empresa;
  • baixa sensação de pertencimento;
  • desmotivação;
  • ineficiência;
  • descontentamento;
  • reclamações constantes.

Além disso, uma equipe infeliz pode cometer mais erros e retrabalhos que se reproduzem por todo o ambiente organizacional e, consequentemente, ocasionam a perda de capital humano qualificado, algo vital para o desempenho e saúde financeira do negócio.

Quais os benefícios da felicidade no trabalho?

Segundo o artigo “Employee Recognition: Low Cost, High Impact” da Gallup, empresas que investem em felicidade no trabalho reduzem em 51% os índices de turnover, ou seja, a rotatividade de colaboradores em seu quadro laboral. Além disso, a promoção da felicidade no trabalho incrementa a produtividade, a taxa de atração e a retenção de talentos.

Um colaborador feliz transmite a sua condição para os demais membros da equipe, o que reflete no desempenho durante as tarefas e no comportamento de todos.

Isso incrementa a produtividade sem negligenciar a qualidade: colaboradores com maior satisfação pelo trabalho tendem a ser mais atentos, o que reduz a ocorrência de erros e retrabalhos em processos, além de serem mais rápidos — o que aumenta a eficiência.

Uma rotina sem alegria é desmotivante e estressante. Por isso, os colaboradores mais satisfeitos desenvolvem uma sensação de pertencimento e isso ainda potencializa o comprometimento com a marca e os resultados do negócio. 

O bem-estar pessoal ainda impulsiona o engajamento e a interação coletiva, o que induz às vendas e a melhor convivência social, seja com fornecedores, seja com parceiros de equipe e até familiares. Em suma, quanto maior a felicidade no trabalho maior serão os seguintes benefícios:

  • produtividade;
  • qualidade;
  • vendas;
  • eficiência;
  • satisfação da equipe e dos clientes;
  • criatividade e inovação na cultura organizacional;
  • adaptabilidade;
  • flexibilidade
  • reconhecimento;
  • comprometimento;
  • comunicação interna;
  • sensação de pertencimento, entre outros.

Como aumentar a satisfação e a felicidade no trabalho?

Independentemente das características da cultura organizacional e o modo com o qual o indivíduo tem a sua percepção de felicidade, a satisfação no trabalho pode aumentar significativamente com pequenos gestos no dia a dia, por meio de:

  • demonstrações de gratidão;
  • abertura ao diálogo;
  • prática da empatia e compaixão;
  • engajamento;
  • comunicação de anseios e preocupações com a individualidade do trabalhador, entre outros.

Ainda assim, para ter a plena felicidade no trabalho, os colaboradores precisam ser incentivados a desenvolver uma visão de longo prazo alinhada à da organização.

Além disso, é preciso haver um senso de pertencimento e de propósito comuns aos que se envolvem em decisões — pois têm autonomia para tal — assim como aqueles que desenvolvem ótimos relacionamentos interpessoais, seja com colegas de trabalho, seja com integrantes da alta gestão da empresa.

Isso porque quando nos sentimos parte indispensável de um todo, nos tornamos mais confiantes e solidários, com maior disponibilidade para contribuir individualmente para o crescimento da equipe e da empresa.

De forma tangível, é possível garantir um maior nível de comprometimento ao definir metas individuais que contribuem para o alcance de objetivos em equipe, motivar o otimismo e a cultura de gratidão.

Ainda segundo a Gallup, os trabalhadores com baixo nível de reconhecimento têm duas vezes mais propensão a pedir demissão se comparados aos colaboradores que recebem de seus líderes o devido reconhecimento.

A principal forma de valorização do trabalhador, segundo a pesquisa, é o reconhecimento público, que pode ser facilmente realizado por meio de reuniões online. 

Existem plataformas de transmissões ao vivo que favorecem esse processo motivacional, a interação e o engajamento entre os membros da equipe. São ferramentas que permitem demonstrar quanto o trabalhador é valoroso para a empresa e ainda são veículos ideais para fornecer feedbacks em tempo real, mesmo entre unidades geograficamente distantes.

Com uma plataforma de vídeos, por exemplo, ainda é possível oferecer treinamentos e capacitação de forma prática e abrangente, uma vez que o modelo remoto garante a disponibilidade que os treinamentos presenciais não permitem, principalmente quando consideramos os custos e o tempo para tal evento.

Além disso, a ferramenta melhora a comunicação organizacional, um dos grandes motivos da falta de organização e da ocorrência de problemas que interferem na percepção de felicidade e satisfação no trabalho.

Por isso, elencamos a seguir algumas dicas para nutrir e manter essa condição em seu ambiente de trabalho:

  • ofereça elogios;
  • crie uma política de reconhecimento e valorização;
  • forneça feedbacks adequados aos trabalhadores;
  • mantenha as perspectivas de crescimento pessoal entre os membros da equipe;
  • ofereça oportunidades de crescimento profissional;
  • tenha um plano de cargos e salários;
  • adote uma política de benefícios;
  • promova ações coletivas para incentivar o trabalho em equipe, como dinâmicas, atividades esportivas e jogos;
  • viabilize a flexibilidade de horários;
  • dê autonomia, incentive as tomadas de decisão e confie nas resoluções dos colaboradores;
  • crie desafios atingíveis que permitam o envolvimento dos trabalhadores nas decisões em equipe;
  • permita que os colaboradores façam demonstrações do seu trabalho e de suas habilidades para os colegas;
  • ofereça oportunidades de crescimento;
  • ofereça estabilidade de emprego e segurança;
  • forneça as ferramentas indispensáveis para a execução do trabalho, mas também considere a adoção de soluções que aumentam a eficiência do trabalhador em suas rotinas; 
  • cultive relacionamentos interpessoais positivos no ambiente de trabalho;
  • adapte o espaço físico para garantir o conforto dos trabalhadores;
  • crie uma política de participação nos lucros;
  • garanta que os objetivos e valores dos trabalhadores estejam alinhados com os de crescimento da empresa;
  • lidere pelo exemplo.
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A felicidade no trabalho edifica uma cultura organizacional harmoniosa, aumenta a produtividade e fortalece as relações no ambiente laboral. 

Agora que você sabe quais as dimensões da felicidade no trabalho, quais fatores reduzem ou aumentam a percepção de felicidade e o que fazer para melhorar essa condição, que tal descobrir como melhorar a gestão de pessoas por meio de plataformas de vídeo e transmissão online?

De segunda a sexta das 9h às 18h.

Manaus-AM | Rua 24 de Maio, 220, Sala 801, Centro, Manaus-AM, CEP 69010-080

São Paulo – SP | Rua Arizona 491, 23 andar, Brooklin, CEP 04567-001

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