Arquivos mercado de vídeos - Netshow.me https://netshow.me/blog/tag/mercado-de-videos/ Tecnologia de streaming para desenvolver negócios. Wed, 13 Dec 2023 15:12:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://netshow.me/wp-content/uploads/2022/10/cropped-Icone-Netshow.me-Rosa-Nat-32x32.png Arquivos mercado de vídeos - Netshow.me https://netshow.me/blog/tag/mercado-de-videos/ 32 32 OTT: a revolução na forma de fazer e consumir conteúdo em vídeo https://netshow.me/blog/ott-revolucao-conteudo-video/ Fri, 27 May 2022 15:25:00 +0000 https://netshow.me/blog/?p=8028 OTT é uma pequena sigla, mas que causou uma enorme transformação no mercado de vídeos global. Neste artigo, você vai descobrir o significado de Over The Top (OTT), porque isso revolucionou o mercado de vídeos e como ter sua própria plataforma OTT!

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Se você acompanha o mundo dos vídeos e está interessado em estratégias de marketing, já deve ter ouvido falar sobre plataformas OTT. Essas três letrinhas poderosas dão nome a uma forma de distribuir conteúdos que virou o mercado audiovisual de cabeça para baixo. E a tendência é que a força do OTT, ou Over The Top, continue a decolar.

Segundo estudo da Allied Market Research, o mercado OTT deve atingir o valor de US$ 1,039 trilhões até 2027. Isso representa uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 29,4%, e as plataformas OTT no Brasil também têm ganhado cada vez mais espaço. Ou seja: ainda vamos ouvir muito sobre essa sigla por aí.

A seguir, prepare-se para mergulhar no mundo das plataformas OTT e descobrir tudo o que você precisa saber sobre este conceito de distribuição e monetização de conteúdos digitais: o que significa OTT, o que este conceito abrange, seu impacto no mercado audiovisual e como ter a sua própria plataforma OTT! Vamos nessa?

O que é OTT?

Over-the-top (OTT) é uma plataforma tecnológica que permite a distribuição de conteúdos de mídia por meio da internet diretamente para o usuário final. A sigla OTT é derivada da expressão em inglês “over the top”, ou “acima do topo” em tradução livre, e tem sido amplamente utilizada na indústria da mídia.

A principal diferença entre OTT e outros métodos tradicionais de distribuição de conteúdo, como televisão a cabo, satélite e radiodifusão, é que o OTT não requer intermediários, como operadoras de telecomunicações, para acessar o conteúdo.

Isso permite que os usuários tenham acesso a uma ampla variedade de opções de conteúdo sem a necessidade de assinar pacotes de serviços de televisão a cabo ou satélite.

Além disso, a tecnologia OTT também tem sido utilizada em aplicativos para telefones celulares, onde todas as comunicações são cobradas como dados, evitando a concorrência monopolística e permitindo aos usuários escolherem os serviços de mídia que desejam.

O OTT também tem aplicações em serviços de IPTV, em que os usuários podem acessar conteúdo de televisão através de sua conexão de internet.

Antes de surgirem essas plataformas e aplicativos, como você fazia para se comunicar ou consumir vídeos e áudios? Para assistir a um vídeo, você dependia da programação da TV. Para fazer uma ligação ou mandar uma mensagem de texto, precisava exclusivamente de um plano de telefone ou celular. E para ouvir música? Somente por rádio.

Atualmente, há inúmeras formas de se comunicar e consumir conteúdos por meio da internet. Algumas pagas, outras gratuitas. E o controle passou para as mãos dos usuários. São eles que decidem que plataforma utilizarão para assistir a vídeos ou ouvir áudios e definem sua própria programação.

Ou seja, a TV nada mais é do que um equipamento. E televisores, celulares, tablets e outros dispositivos continuarão sendo utilizados para o consumo de conteúdo audiovisual. Já as emissoras televisivas são justamente produtoras de conteúdo. Quem produz conteúdo não precisa depender somente de um formato de distribuição.

Embora os serviços OTT geralmente estejam relacionados a vídeos online, eles abrangem vários tipos de conteúdo. Assim, plataformas OTT podem utilizar formatos como podcasts, e-books, conteúdo ao vivo – e até mesclar todos!

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Como os serviços OTT revolucionaram o mercado de vídeos?

A explosão dos vídeos OTT não teria acontecido sem a ajuda da tecnologia de streaming. Com ela, o dispositivo baixa os dados do conteúdo quando você aperta o play e os armazena no dispositivo durante a exibição. Assim, tornou-se possível assistir vídeos online sem precisar fazer o download dos arquivos.

Dessa forma, é possível assistir a quantos vídeos quiser, quando quiser, de qualquer dispositivo – contanto que tenha acesso a um bom sinal de internet. Foi assim que a distribuição de vídeos pela internet no formato Over The Top começou.

Com o surgimento de serviços de streaming como o YouTube, qualquer produtor de conteúdo tem a oportunidade de distribuir vídeos online e ter a sua própria Web TV. Isso transformou a dinâmica de produção e consumo de conteúdo em vídeo.

Esta realidade também está presente no mundo corporativo. Muitas empresas estão criando suas próprias plataformas OTT de conteúdos para comunicação externa ou interna. Assim, é como se fosse uma Netflix da empresa com conteúdos relevantes para o público corporativo.

Segundo a pesquisa TIC Domicílios Cultura, realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), o hábito de consumo de áudio e vídeo via streaming só vem aumentando nos últimos anos e se consolidou no Brasil. Não à toa, 74% dos brasileiros declararam ter esse hábito.

Por isso, não é nenhum exagero dizer que o OTT transformou o mercado audiovisual ao mudar o paradigma da distribuição de conteúdos digitais, se adaptando cada vez mais à demanda do público.

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O Over The Top (OTT) significa o fim da TV?

Esta é uma pergunta muito comum quando falamos de OTT. Mas, para respondê-la, temos que revisitar o próprio conceito de TV. Ao falarmos de TV, vem à mente aquele equipamento que tem na sala de quase todos os brasileiros: o televisor. E, pelo televisor, assistimos à programação das emissoras televisivas.

Entretanto, hoje é possível assistir a essa programação também por meio de celulares e tablets. Assim como é possível utilizar o televisor para consumir vídeos de plataformas OTT como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+.

O que o Over The Top está trazendo é a oportunidade das emissoras se reinventarem – e isso já está acontecendo. Diversas emissoras abertas e fechadas estão criando suas próprias plataformas OTT, disponibilizando sua programação online ou inclusive investindo em conteúdos transmídia (em que um conteúdo é explorado de diferentes maneiras em vários formatos, que se complementam).

Produtores de conteúdo audiovisual também estão sendo impactados positivamente com o avanço do OTT. Isso porque os vídeos online abriram inúmeras portas para a produção de conteúdos audiovisuais, seja em entretenimento, na educação a distância, em transmissão ao vivo, no uso corporativo e muito mais.

Outro resultado foi o crescimento dos conteúdos de nicho, que têm na internet uma grande aliada para ampliar seu alcance. Assim, fica mais fácil atingir um público mais segmentado e que muitas vezes não é contemplado pela mídia tradicional. Além disso, o alcance do conteúdo se torna ainda maior, pois a internet é acessível a todos e em qualquer localidade.

Como ter uma plataforma OTT?

Como falamos anteriormente, o conceito Over The Top tornou a produção de conteúdo mais democratizada. Assim, qualquer empreendedor digital pode vender seu conteúdo digital com uma plataforma white label adaptada à identidade de sua empresa.

Desta forma, este tipo de plataforma demanda investimento menor e pode ser usada para monetizar conteúdo de maneira escalável. Você pode usá-la como uma plataforma de cursos online, por exemplo.

Além disso, OTTs podem ser usadas para comunicação interna e como uma TV corporativa. E por que não organizar eventos online na sua própria plataforma?

Mas como criar a sua própria OTT? A seguir, falaremos sobre todos os pontos necessários. Confira:

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Quais os formatos de vídeo para um serviço OTT?

Ao cria a sua própria plataforma OTT, você pode usar conteúdo gravado e ao vivo na sua estratégia. E isso não significa que é necessário escolher somente um – afinal, o OTT permite que você mescle ambos de uma maneira que faça sentido para o seu público.

Para isso, avalie o tipo de conteúdo que pretende oferecer, a estrutura de produção que tem à disposição, e as preferências e hábitos da sua audiência. Além disso, é importante ter uma noção dos formatos de vídeo disponíveis em uma plataforma OTT. Vamos abordar exatamente isso a seguir!

Transmissão ao vivo

Assim como nas redes sociais e sites de vídeos, a OTT permite que você faça transmissões ao vivo online. Este formato pode ser usado transmitir para cursos online, masterclasses, treinamentos internos e ações de comunicação interna, shows, esportes e qualquer outro evento que você desejar.

Video On Demand

Já a opção por conteúdos gravados é possível graças ao Video On Demand (VOD). Aqui, você pode disponibilizar conteúdos previamente gravados para o público consumi-los sob demanda – assim, é possível ter um catálogo disponibilizar os materiais de maneira semelhante à Netflix.

Live e VOD

Como dito anteriormente, você pode ter uma plataforma que use conteúdos ao vivo e sob demanda ao mesmo tempo. Desta forma, dá para montar uma estratégia que contemple ambos os formatos e potencializar resultados. Lembre-se: é importante mesclar VOD e live de uma maneira que faça mais sentido para o seu público.

Quais os tipos de monetização para uma plataforma OTT?

Seu objetivo é fazer com que a plataforma OTT se torne fonte de receita? Existem quatro modelos de negócio aplicados a vídeos online que você pode usar. Confira!

SVOD

Sigla para Subscription Video On Demand, o SVOD é o modelo de assinaturas. Ou seja, você pode vender planos na periodicidade da sua escolha – sejam eles mensais, semestrais ou até anuais. Aqui, o usuário tem acesso a todo conteúdo disponibilizado na sua plataforma.

TVOD

Já o TVOD significa Transactional Video On Demand, mais conhecido como Pay-Per-View. Nele, os espectadores pagam por cada conteúdo que consumirem, sem planos de assinatura.

AOTT

Pretende monetizar sua OTT através de anúncios publicitários? Isso é possível graças ao AOTT – também conhecido como Advertising OTT. Com este modelo, o usuário não paga pelo acesso e a geração de receita acontece por meio de propagandas inseridas nos vídeos ou na plataforma.

Atualmente, a Netflix está considerando criar um plano de assinatura com anúncios que seja mais acessível para os usuários, em uma mudança com o potencial de reconfigurar todo o mercado de streaming.

SSOVOD

Para fechar a lista, existe um quarto modelo voltado às empresas que utilizam a plataforma para o público interno: o SSOVOD, sigla de Single Sign-On Video On Demand. Aqui, o acesso é feito apenas com um login – isso significa que os colaboradores precisam acessar a intranet da organização para ter acesso à plataforma.

Como escolher uma plataforma OTT?

Não é necessário ter uma equipe de desenvolvedores para criar uma plataforma OTT do zero – o que, convenhamos, demanda maiores investimentos.

Caso seu objetivo seja apenas ter uma forma gratuita e prática de disponibilizar os próprios vídeos, é possível criar um canal no YouTube ou outras plataformas de hospedagem de vídeos. Contudo, por ser uma plataforma pública, seus conteúdos podem ser alvo de cópias ilegais e pirataria. Se você busca um ambiente mais seguro, personalizável e com mais opções de monetização, a solução é procurar soluções profissionais.

A plataforma de vídeos Netshow.me OTT, por exemplo, permite a criação de uma plataforma totalmente personalizada e white label, com a identidade visual da sua marca. Você pode optar por oferecer o acesso aberto e gratuito, restrito por login e senha ou pago, por meio de pacotes de assinatura.

Além disso, você tem acesso a ferramentas para realizar transmissões ao vivo, monetizar via anúncios publicitários, captar leads e conferir relatórios completos de público e audiência.

Quer saber mais? Fale com um de nossos especialistas ou preencha o formulário abaixo e saiba como transformar seu negócio com sua própria plataforma OTT.

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Nicho de negócio: o que é, como definir e exemplos de nicho de mercado https://netshow.me/blog/nicho-de-mercado/ Mon, 28 Feb 2022 14:42:00 +0000 https://blog.netshow.me/?p=12231 Entenda o que é um nicho de mercado, confira exemplos, descubra como definir um nicho de negócio e porque é essencial que você delimite o seu.

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O desenvolvimento de um negócio depende de muitos fatores – e um essencial é analisar a quem o produto ou serviço se destina. O nicho de mercado é um recorte específico, definido a partir de características próprias de um grupo.

Nesse caso, a atuação é centrada nesse conjunto menor de consumidores, considerando suas necessidades. A vantagem de investir em um nicho de mercado é que o seu negócio se torna referência para aquele público para que, futuramente, você possa investir em outros nichos.  

Neste artigo, entenda: 

  • O que são nichos de negócio? 
  • Por que nichos de mercado são tão importantes para um negócio? 
  • Veja alguns exemplos de nicho e segmentação 
  • Como definir o nicho do seu negócio 

O que é nicho de mercado?

Adotar um nicho de mercado significa escolher uma segmentação como alvo das suas estratégias. Esse grupo se difere do restante do mercado a partir de suas necessidades ou preferências. 

Vamos a um exemplo prático: segundo uma pesquisa recente do Ibope sobre hábitos alimentares, 14% da população brasileira se declara vegetariana (cerca de 30 milhões de pessoas). Assim, o mercado de produtos veganos e vegetarianos é uma das apostas para os próximos anos. Ao vender produtos veganos/vegetarianos, você está direcionando a sua produção para esse nicho de mercado específico. 

Existem muitas possibilidades para que uma pessoa adote o veganismo ou vegetarianismo -algumas o fazem por preocupação com o bem-estar dos animais, por exemplo. Neste caso, ela pode se interessar por iniciativas de resgate de animais abandonados. Sua empresa pode divulgar ou apoiar esses projetos, se aproximando ainda mais desse público. Aqui, o nicho está ainda mais segmentado. 

Essa abordagem, voltada para um nicho do mercado bem segmentado, aumenta a proximidade do negócio com os consumidores, o que permite estabelecer uma relação de confiança. Trabalhando essa ideia, a marca se torna uma referência no assunto de produtos veganos. 

Por que é importante definir um nicho de negócio?

As parcelas do mercado podem ser organizadas em nichos cada vez mais específicos. Dentro do mercado de bolsas, por exemplo, existem as bolsas veganas, bolsas para consultoras de imagem, maquiadoras, bolsas para mães, e assim por diante. 

O surgimento de nichos mais segmentados acontece por apresentar diversas vantagens para os negócios. Algumas delas são: 

  • Fazer mais com menos: para quem está começando um negócio com poucos recursos, a definição de um nicho  ajuda a começar pequeno, dando os primeiros passos e se estruturando sem a necessidade de grandes investimentos; 
  • Comunicação direcionada: a comunicação correta e direcionada possibilita conquistar um número maior de pessoas de fato interessadas no seu produto. Essa é a mesma segmentação vista na estratégia de criação de Personas, no Marketing de Conteúdo;
  • Menor concorrência: A chance de que exista um concorrente forte em uma segmentação mais restrita é muito menor; 
  • Criação de um relacionamento mais pessoal com o público: falando com um nicho específico, você pode se aproximar mais dele. 

Veja também 👉Por que usar uma plataforma de vídeos em sua gestão de pessoas?

Exemplos de nicho de mercado 

Diversas pesquisas de tendências do consumo apontam, todo ano, os nichos de mercado que têm as melhores chances de crescimento. Essa análise é feita a partir da observação da personalidade, localização, poder de compra e diversas outras características dos consumidores. 

Veja alguns exemplos de nichos de mercado com expectativa de crescimento em 2021: 

Jogos para celular

De 2019 para 2020, o crescimento desse nicho foi de 26%. Segundo dados da empresa Statista, 435 milhões de pessoas aderiram aos jogos digitais na pandemia. Assim, de acordo com dados de 2020, o gênero com maior crescimento foi o de simulação, em que era possível recriar ambientes que deixaram de ser frequentados por causa da pandemia. 

Clubes de Assinatura 

Segundo informações da Betalabs, empresa especializada em tecnologia para gestão de comércio eletrônico, o faturamento dos clubes de assinatura cresceu 15% no primeiro trimestre de 2021. 

A maior parte dos negócios é focada em livros, cerca de 27%. Nesse nicho, cabe destacar como as segmentações têm se tornado cada vez mais específicas. A TAG é responsável por um dos primeiros clubes de assinatura de livros no país.

Atualmente, já possui dois segmentos: a TAG Curadoria, onde grandes nomes da literatura indicam seus livros preferidos, e a TAG Inéditos, com livros que nunca haviam saído no Brasil. 

Infoprodutos e cursos online

As vídeoaulas e cursos online são outro destaque. O Sebrae, no Guia de Tendências 2020-21, destaca as aulas por vídeo como um destaque da nova comunicação pós-pandemia. Essa é uma estratégia que pode ser trabalhada de forma isolada – você pode dar aulas online e esse será o seu negócio. 

Outra possibilidade é associar aulas e cursos online com o seu ramo de atuação. Foi o que fez o professor de odontologia Heitor Cosenza. Ele começou gravando vídeos como material de apoio das suas aulas. Como o formato foi muito bem aceito entre os alunos, o professor enxergou nesse nicho de mercado uma oportunidade. Hoje, a Dental Guru, plataforma OTT para dentistas que querem aprimorar os conhecimentos na área, é um sucesso. 

➡ Conheça a história de sucesso da Dental Guru. 

Entenda os tipos de segmentação para o nicho de mercado 

Existem muitas possibilidades para se determinar um nicho de mercado. Contudo, cada uma delas pertence a um grupo específico de segmentação. Entendê-las ajuda a identificar as definições possíveis para refinar o seu nicho. 

Para chegar ao nicho ideal do seu negócio, você pode combinar os fatores ou analisar apenas uma delas. Os quatro tipos principais de segmentação possível para os nichos de mercado são:

Nicho geográfico 

Aqui, a análise é feita a partir de onde está o consumidor, considerando o continente, país, estado, cidade, bairro ou região. Essa é uma consideração importante a ser pensada sobre o nicho, já que cada localidade tem suas especificidades. 

Se você trabalha com a venda de produtos alimentícios, por exemplo, dificilmente alguém que está em outra cidade poderá comprá-los. Contudo, se você possui um curso de confeitaria online, a localização do consumidor faz pouca diferença. 

Nicho demográfico 

A análise demográfica considera aspectos como idade, gênero, religião, grau de escolaridade, raça e outras questões. Os hábitos de compra são bastante marcados por essas questões. Atualmente, uma pessoa LGBTQIA+ dificilmente irá comprar um produto de uma empresa que fez declarações homofóbicas. 

Nicho comportamental 

O aspecto comportamental considera os motivos pelos quais as pessoas fazem compras. O que elas buscam? Que compras consideram essenciais? O que faria aquele grupo pagar mais por um produto ou serviço? 

Um bom exemplo de motivo de compra é o do mercado de artigos de luxo. Além de qualidade, design e exclusividade, quem consome esses produtos busca a sensação de pertencimento. O preço desses produtos não é um reflexo de quanto a coisa vale de fato, mas o quanto você pode pagar para estar nesse clube. 

Nicho psicográfico 

A psicografia é a análise de atributos psicológicos dos seres humanos. Nesse nicho estão as crenças, costumes, tradições e estilo de vida dos consumidores. Para produtos que trabalham questões de espiritualidade, esta é uma análise fundamental. 

Como definir o nicho de mercado do seu negócio 

Como já foi dito, você pode combinar os fatores das segmentações para definir o nicho de mercado que deseja atuar. Essa escolha, contudo, deve ser embasada em conhecimento, dados e informações sólidas para garantir a prosperidade do seu negócio. 

Confira 5 passos para chegar ao seu nicho de mercado: 

1. Quais são as suas possibilidades?

O primeiro passo aqui é entender qual o seu mercado ou onde você deseja atuar. A partir dessa definição, vá refinando sua busca até encontrar o nicho ideal para o tipo de produto, serviço ou conteúdo que você quer entregar. 

Digamos que você seja professor de matemática. Pense: qual o seu forte? É matemática lógica, geométrica? Você atende melhor crianças, adolescentes, jovens ou adultos? Qual desses públicos você têm maior acesso? 

Se você é professor de cursinho pré-vestibular, por exemplo, é mais fácil chegar até os jovens. Pense sobre as possibilidades e vá selecionando qual delas apresenta uma maior vantagem para você e o seu negócio. Você pode fazer isso colando post its na parede, ou com uma lista de prós e contras de cada nicho possível para você. 

2. Que tipo de segmentação faz sentido para o seu negócio?  

No processo de entender as suas possibilidades, é preciso também considerar se as segmentações que você está pensando fazem sentido para o que você pretende fazer. Segmentar demais, até chegar a um grupo muito pequeno de pessoas, pode reduzir desnecessariamente o seu alcance. 

Seguindo com o exemplo do professor de matemática: se ele deseja dar aulas de reforço para alunos que estão no pré-vestibular, será que faria sentido dar aulas apenas de geometria? Essa segmentação é necessária? Essa análise pode ser baseada, também, em pesquisas de tendência de mercado e os concorrentes de cada área. 

3. Como é o público daquele nicho?

No começo de um negócio não é uma boa estratégia tentar abraçar o mundo. Definir um nicho te ajuda a encontrar um caminho para dedicar o seu tempo e energia. Para que isso seja possível, você precisa entender, de fato, quem é a sua audiência. 

Com uma boa autoridade em um nicho de mercado, você já terá um grupo de pessoas falando bem e indicando a sua marca. Então quando você fizer um lançamento de um novo curso, por exemplo, seu público cativo saberá que se trata de um material de qualidade. 

4. Qual a demanda apresentada por ele? 

Esqueça os outros nichos e pense: o que o seu consumidor precisa? Entenda as demandas desse cliente, o que ele espera de um produto ou serviço mas não está recebendo. No caso de cursos online, talvez existam muitos cursos sobre determinado assunto, mas um enfoque diferente, uma análise por outro ângulo pode ser tudo o que público estava procurando

5. Quem entrega o mesmo que você? Qual o seu diferencial? 

Conhecer os concorrentes é fundamental para saber onde você pode se encaixar. No tópico anterior, falamos sobre a demanda do nicho, aqui, você irá justamente trabalhar com ela. Alguém está oferecendo o que aquele público está demandando exatamente? Como ele faz isso? Deixa a desejar em algum ponto? 

Existem muitas soluções que trabalham a dor de um nicho de forma mais genérica. O seu diferencial pode estar em justamente entender a fundo aquele problema, e buscar resolvê-lo na raiz. 

Invista em conteúdo de qualidade para cativar o nicho do seu negócio

Segundo a WGSN, empresa de previsão de tendências da Ascential, o comportamento dos consumidores hoje mudou. Em entrevista à Forbes, Priscilla Seripieri, expert na área de negócios da empresa, aponta que no mundo pós-pandemia e isolamento social, os cinco fatores que mais impulsionam a compra são: 

  • Ansiedade financeira; 
  • preocupação com a saúde; 
  • síndrome de solidão; 
  • busca pela verdade;
  • medos e inseguranças.

Por isso, ela diz, as marcas precisam gerar ainda mais confiança e acolhimento no público. Esses sentimentos são passados a partir da comunicação que a marca tem com o seu público. Nesse sentido, a escolha de um nicho de mercado possibilita que o seu negócio possa oferecer a atenção que o consumidor precisa nesse momento. 

Uma forma de fazer isso, é investindo em conteúdo de qualidade para captar a atenção do seu nicho. Quanto mais conhecimento, profissionalismo e domínio daquele serviço ou produto você demonstrar, maiores as chances de ser visto como uma referência no assunto. 

Produzir um bom conteúdo é a melhor forma de conquistar a sua audiência – ou seja, os seus clientes. Colocar isso em prática pode ser difícil, mas existem plataformas e tecnologias à disposição para te ajudar. 

Se você quer aprender como criar e monetizar o seu conteúdo digital, conheça o FLOW, nossa plataforma de streaming gratuita com diversos conteúdos  para o sucesso do seu negócio!

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