O que é e-commerce, para que serve e quais são os tipos em 2024

Criado na década de 70, o e-commerce é o uso das plataformas digitais para a realização de vendas. Com projeção de faturamento de R$ 185,7 bilhões até o final de 2023, ele usa a tecnologia para aumentar o alcance, potencializar resultados e gerar uma melhor experiência para o cliente.
O que é e-commerce
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Graças à evolução e difusão dos processos de transformação digital, o e-commerce se tornou um dos principais protagonistas das vendas online.

Aliado a estratégias de marketing de conteúdo eficientes, tecnologias robustas e produtos alinhados às necessidades do cliente, o comércio digital tem o potencial de trazer grandes retornos às empresas.

Segundo estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor atingirá o faturamento de R$ 185,7 bilhões até o final de 2023. Além disso, a expectativa é de um crescimento exponencial nos próximos quatro anos, atingindo a marca de R$ 273 bilhões em 2027. Ou seja: é uma tendência para ficar de olho.

Neste artigo, você saberá o que é e-commerce, os benefícios de investir em uma loja virtual para o seu negócio e quais os principais tipos de comércios digitais. E, é claro, como usar inovação e tecnologia para potencializar seus resultados. Vamos nessa?

O que é e-commerce?

Traduzido do inglês, o termo e-commerce significa comércio eletrônico. Como o nome diz, todo o processo de venda é realizado no ambiente digital 一 desde a disponibilização do catálogo de produtos oferecidos pela empresa, até a realização do pedido e seu o pagamento.

Esse conceito surgiu na década de 70, quando lojistas estadunidenses usavam a tecnologia EDI (Electronic Data Interchange) para receberem pedidos digitalmente. Em 1979, o britânico Michael Aldrich criou o primeiro e-commerce do mundo 一 conceito este que demorou algumas décadas para deslanchar de vez.

No ano de 1995 foram lançados dois dos comércios digitais que até hoje estão entre os maiores do mundo: eBay e Amazon. No Brasil, o pioneirismo foi do Submarino 一 criado quatro anos depois.

Seja por não terem a possibilidade de experimentar produtos ou até uma insegurança relativa à proteção de dados pessoais e financeiros, os clientes ainda tinham receios em aderir às compras online.

Hoje, no entanto, a realidade é outra: a tecnologia e a legislação derrubaram tais barreiras.

Além da possibilidade, garantida por lei, de fazer a devolução de um produto até 7 dias depois de sua compra por canais digitais, os clientes agora têm acesso a provadores virtuais, recursos como a blockchain para oferecer maior segurança nas transações e até a demonstração dos produtos ao vivo por meio do Live Commerce.

Há quem diga que a única etapa realizada de maneira física nos e-commerces é a entrega do produto, que dependerá da logística para ser feita.

No entanto, essa definição ignora o fato de que o e-commerce também pode ser usado para vender bens digitais 一 sejam eles ingressos de eventos, cursos online e até outros tipos de conteúdos.

Qual a diferença entre e-commerce, marketplace e loja virtual?

Por definição, o e-commerce é o conceito de usar as plataformas digitais para realizar as vendas. Por isso, muita gente o confunde com marketplaces e lojas virtuais. Essa concepção, no entanto, é equivocada por esses dois se tratarem de canais de vendas e não uma ideia mais ampla. 

Marketplaces são espaços de empresas consolidadas no mercado em que vendedores podem cadastrar seus produtos ou serviços. Ou seja, o grande player empresta sua visibilidade e base de clientes, além de uma plataforma já validada e estruturada para as vendas.

Para isso, é cobrada uma taxa sobre as transações feitas. Vale ressaltar que existem empresas que não só disponibilizam o espaço para vendedores, como também vendem os próprios produtos 一 a Amazon é um exemplo. Entre os principais marketplaces do mercado estão Mercado Livre, Americanas, Magalu e Shopee.

Já as lojas virtuais são um site ou plataforma com foco exclusivamente em vendas, sem contar com produtos de concorrentes neste espaço, que é um ambiente proprietário. Dessa forma, são usadas funcionalidades e plugins para potencializar esse processo e suprir as demandas da jornada do cliente.

Vale ressaltar que é possível desenvolver a própria plataforma do zero ou usar plataformas White Label adaptadas à identidade visual do negócio. Em ambos os casos, a empresa terá maior autonomia sobre o site e as vendas realizadas nele.

Por se tratar do conceito amplo, o e-commerce permite o uso de mais de um canal de vendas. Além dos marketplaces e lojas virtuais, o vendedor pode usar plataformas como WhatsApp, redes sociais e até e-mail no seu negócio, desde que alinhe uma estratégia que faça sentido para suas necessidades.

Qual é a importância do e-commerce para empresas?

Com o passar dos anos, a adesão ao e-commerce foi crescendo à medida que a sociedade se digitalizou. Esse processo se acelerou com a pandemia de Covid-19 e a necessidade de usar o modelo para realizar vendas, que não poderiam ser feitas presencialmente devido às medidas de segurança.

Segundo levantamento da Ebit Nielsen, o setor teve faturamento de R$ 182,7 bilhões em 2021. Trata-se de um recorde para o e-commerce brasileiro, com uma alta de 27% em relação aos doze meses anteriores.

Além disso, um levantamento da Neotrust aponta que o ano registrou alta de 16,9% no número de pedidos durante o período, totalizando 353 milhões de compras no comércio digital.

A pesquisa da Ebit Nielsen ainda aponta que cerca de 87,7 milhões de brasileiros fizeram compras online. Destes, 12,9 milhões o fizeram pela primeira vez. Ou seja: trata-se de um modelo consolidado e amadurecido, com 85,3% dos clientes o usando constantemente.

Outro ponto importante para entender o mercado atual é o número de pedidos feitos por ano. Segundo a Neotrust, cada consumidor fez, em média, seis compras no e-commerce 一 com 15,5% dos clientes comprando no mínimo dez vezes.

Já a Ebit Nielsen aponta que o ticket médio teve crescimento de 5%, com o valor médio por pedido chegando a R$ 443. Entre os novos consumidores, a alta foi de 9% 一 atingindo a cifra de R$ 454.

Ou seja, trata-se de um modelo de negócios atrativo e central para captar clientes, oferecendo comodidade e uma oferta de valor atrativa. Não à toa, investir no e-commerce é crucial para as empresas em 2024.

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Quais são os tipos de e-commerce?

Na sequência, vamos listar os principais tipos de e-commerce e suas características. Acompanhe! 

B2B

Começaremos pelo e-commerce B2B (Business To Business), marcado pela venda de produtos e serviços entre duas empresas. Por exemplo, o uso de uma plataforma de streaming para a venda de cursos ou ingressos de eventos online.

Dessa forma, é necessário considerar as especificidades do público corporativo. Por exemplo, há vendas com ticket médio alto e um processo com maior complexidade e burocracias.

B2C

Já o e-commerce B2B (Business to Consumer) é focado em vendas para o consumidor final 一 e, consequentemente, é uma abordagem que geralmente não possui intermediários para o atendimento.

Entre as principais particularidades desse tipo está o fato dele atender uma escala maior de clientes, oferecendo uma gama mais vasta de produtos. No entanto, o ticket médio desse modelo costuma ser menor.

C2C

O que acontece quando as vendas são feitas entre consumidores? Elas usam o modelo de e-commerce C2C (Consumer to Consumer), que possui maior informalidade em relação aos outros tipos 一 com canais de vendas como redes sociais, WhatsApp e fóruns de discussão.

Aqui, é comum ver a venda de produtos usados ou até a realização de trocas e permutas entre os públicos. Por isso, o ticket médio costuma ser baixo, embora a abrangência de clientes seja maior.

Vale ressaltar que existem sites que permitem o uso dessa abordagem, embora façam a mediação das vendas, por exemplo, como é feito por eBay, Mercado Livre e Enjoei.

B2E

E quando o funcionário também é cliente da empresa? Nesse caso, o modelo de e-commerce é o  B2E (Business to Employee).

Claro, também é possível usar esse tipo de comércio digital para vender produtos ou serviços de parceiros. Em ambos os casos, a abordagem B2E permite que os colaboradores tenham maior conhecimento sobre as soluções da empresa e maior sensação de pertencimento.

Subscription Commerce

Também conhecido como clube de assinaturas, esse modelo oferece uma curadoria de produtos ou serviços em uma periodicidade definida. Dessa forma, o cliente do Subscription Commerce recebe benefícios definidos pelo plano de assinatura escolhido 一 pagando mensalmente ou anualmente.

Quais são as vantagens de ter um e-commerce em 2024?

Independentemente de qual abordagem você pretende usar, existe uma vasta gama de benefícios de ter o seu e-commerce em 2024. Confira a seguir!

Maior alcance para o negócio

Por se tratar de um modelo de negócios que usa as plataformas digitais, há um aumento no alcance do negócio, uma vez que é possível vender para clientes de qualquer localização geográfica.

Para desfrutar desse benefício, no entanto, é necessário ter planejamento logístico. Isso permite que os valores de frete de produtos físicos não sejam caros e, consequentemente, se tornem uma objeção para a realização da compra.

Redução de custos

Por usar plataformas digitais para a realização do processo de vendas, é possível reduzir os custos do negócio. Afinal, não há a necessidade de ter uma loja física e gastos como manutenção, aluguel e energia são eliminados.

Além disso, é possível ter menos funcionários e, consequentemente, uma folha salarial menor. Isso faz com que a operação se torne mais enxuta e rentável.

Funcionamento 24/7

Com lojas físicas, é necessário seguir horários de funcionamento para a realização de vendas. Caso o proprietário deseje mantê-la aberta 24h por dia, é necessário investir ainda mais.

Esse desafio não é enfrentado nos e-commerces, já que o usuário pode comprar quando e onde quiser. Além disso, é possível usar chatbots para o suporte automatizado do cliente, permitindo uma melhor experiência do consumidor.

Monitoramento de resultados

Por se tratar de um modelo que usa plataformas digitais, torna-se ainda mais fácil utilizar dados para monitorar e mensurar os resultados do e-commerce. Entre eles, vale destacar produtos comprados, jornada do cliente, abertura e fechamento de carrinho e até gatilhos de compra.

Com essas informações, é possível entender melhor o comportamento do cliente. Isso significa criar campanhas de Marketing Digital mais eficazes, ofertas e mais alinhadas à necessidade do comprador e maior fidelização.

Dessa forma, é possível calibrar a estratégia e obter mais eficiência, o que pode até facilitar uma estratégia de Upsell.

Integração com canais

Outra vantagem dos e-commerces é poder integrá-lo com outros canais. Por exemplo, é possível fazer o uso de um customer relationship management (CRM) para potencializar a experiência do cliente, com o envio de E-mail Marketing, criação de landing pages e outros recursos que facilitam o relacionamento com o cliente.

Outra integração comum é com chatbots, que realizarão o suporte ao público de maneira ágil e eficiente. Isso melhora a experiência do usuário e a percepção de marca, e, consequentemente, gera ainda mais resultado.

Melhor experiência para o cliente

Como mencionado anteriormente, o e-commerce permite maior comodidade ao cliente, que comprará de maneira ágil, fácil e não precisará se deslocar para fazer a compra. Isso é central para potencializar a experiência do comprador, cada dia mais exigente.

A já citada integração de canais ajuda o atendimento a ser personalizado, o que faz com que o cliente fique mais satisfeito com a entrega final. Com maior rentabilidade e preços competitivos, é possível garantir que esta experiência será atrativa.

Para garantir que esta experiência será atrativa para o cliente, investir em estratégias de conteúdo é importante para comunicar a oferta de valor com maior eficiência.

Como? Planejamento. A Netshow.me criou um material exclusivo com templates que te ajudarão a preparar a sua estratégia e vender mais no e-commerce. Baixe aqui e prepare-se!

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