Casos de empresas que superaram crises: conheça 7 histórias

Para líderes e gestores, é sempre interessante conferir casos de empresas que superaram crises para se inspirar e até mesmo aprender com os erros de outros negócios para conseguir superar ameaças e desafios em suas rotinas de trabalho.
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A forma como uma empresa responde a um cenário de crise pode fazer toda a diferença na trajetória da marca nos próximos anos. Seja com o fortalecimento da comunicação corporativa, seja com a criação de soluções mais inovadoras, são muitos os casos de empresas que superaram crises e se tornaram um sucesso.

O que acha, então, de conhecer um pouco mais sobre essas marcas e as suas histórias? Continue a leitura para conferir!

1. Nintendo

Ao comparar as informações do mercado de videogames, a terceira principal empresa do segmento é a Nintendo, com apenas 0,05% do mercado, segundo dados do StatsCounter. O segundo lugar, Xbox, tem 14,76% de market share, enquanto o PlayStation tem um domínio de incríveis 85,2%.

Analisando apenas esses números, pode parecer que a Nintendo vive uma crise, não é mesmo? Mas isso é no passado, afinal, atualmente ela detém 0,05% de um mercado avaliado em mais de 48 bilhões de dólares e com expectativa de alcançar a marca de 74 bilhões até 2028.

Crise, de verdade, foi o que a empresa viveu na década de 1960, quando ela percebeu que o seu popular jogo de cartas no Japão, Hanafuda, começou a perder seu espaço entre os consumidores com o surgimento dos videogames. Isso mesmo, a Nintendo se reinventou por completo há mais de 60 anos.

Quando os líderes perceberam que o Hanafuda estava perdendo espaço, buscaram inúmeras opções de modelo de negócio: de uma empresa de táxis até mesmo uma rede de motéis. Mas foi apenas com o investimento em videogames, os mesmos que levaram a empresa a essa situação, que o negócio se consolidou.

Atualmente, apesar de estar longe dos seus principais competidores, a Nintendo é uma empresa relevante no mercado de games e sempre se destaca pelas suas criações inovadoras, que muitas vezes se diferenciam dos seus concorrentes, como os videogames Wii e Switch, permitindo que a empresa tenha esse espaço.

2. Apple

Quando se pensa em excelência e inovação, é natural relacionar esses dois termos à Apple, certo? Mas a história da marca nem sempre foi assim, especialmente quando o seu fundador, Steve Jobs, deixou a empresa pela primeira vez ainda na década de 1990.

Com a saída de Jobs, a marca lançou produtos que foram um fracasso, como o Newton, um dispositivo que permitia aos usuários escreverem com suas mãos diretamente na tela, basicamente uma primeira versão, bastante primitiva, do que se tornaram os smartphones.

Esse não foi o único fracasso e o cenário de crise, ainda mais pela consolidação da Microsoft nesse mercado, fez com que a Apple decidisse adquirir a NeXT, startup criada por Jobs, para que ele retornasse ao comando da empresa. Ele voltou e iniciou a trajetória de sucesso da marca que conhecemos hoje.

Primeiro, ele realizou o lançamento do iMac, posicionando a empresa de forma mais consolidada no segmento dos computadores. Mas foi com o surgimento do iPod e, posteriormente, do iPhone que a Apple se posicionou no mercado como uma das empresas mais valiosas do mundo até hoje, a ponto de inspirar muitas organizações a inovarem os seus negócios também, tal como o Grupo NC do case abaixo.

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3. Nescafé

O surgimento da Nescafé está diretamente relacionado ao período de crise econômica enfrentado pela bolsa de Nova Iorque. A famosa crise de 29 fez com que muitas empresas norte-americanas parassem de comprar inúmeros produtos, um deles o café, que tinha o Brasil como um dos grandes produtores globais.

O governo brasileiro percebeu a situação e entrou em contato com a Nestlé no Brasil em busca de uma solução para não desperdiçar as suas safras. E foi após uma série de estudos por anos em que a empresa conseguiu desenvolver o Nescafé, um café solúvel que conserva sabor e aroma da semente. Um caso de uma empresa que não só superou uma crise, mas surgiu em uma.

4. Uber

A Uber é, provavelmente, uma das startups mais polêmicas e bem-sucedidas do mercado. Afinal, tudo começou com a criação de uma competição com um dos segmentos mais consolidados de todo o mundo, os táxis. A ideia de Garrett Camp e Travis Kalanick era oferecer uma alternativa ao sistema tradicional.

E como toda inovação disruptiva, gerou uma série de dificuldades em todo o mercado. Os usuários tinham medo de viajar com desconhecidos sem nenhum tipo de certificação, enquanto os motoristas também tinham ressalvas sobre o aplicativo.

Com o foco em carros de luxo em um primeiro momento, a Uber conseguiu desenvolver um modelo de negócio em que todos ficavam satisfeitos. Mas, com o passar do tempo, isso se tornou um problema com a limitação do público que a empresa podia se relacionar.

Assim, Camp e Kalanick decidiram fazer um movimento ousado: lançar o UberX com preços mais acessíveis e, consequentemente, um competidor direto dos táxis. O que irritou os taxistas e seus sindicatos, gerando protestos e forçando os governos e instituições responsáveis a se posicionarem.

Mesmo com esse cenário burocrático e repleto de concorrentes já estabelecidos no mercado, a Uber conseguiu se reinventar, criando diferentes categorias e serviços dentro de um mesmo aplicativo, permitindo que a experiência dos usuários fosse cada vez melhor e mais ampla.

5. Airbnb

Outro exemplo de sucesso mais recente entre startups é o Airbnb, considerado hoje uma das plataformas mais eficientes para quem quer viajar para qualquer lugar. Seja para uma pequena pousada no interior de Minas Gerais, seja para alugar um loft em Amsterdã, a empresa conectou hóspedes e anfitriões.

Mas não foi com esse pensamento global que a empresa se desenvolveu, aliás, a ideia inicial era bastante diferente. Dois amigos começaram a trabalhar com o aluguel de colchões e perceberam uma demanda por estadia para pessoas que estavam em um evento em uma cidade, por exemplo.

O foco, porém, era permitir que as pessoas tivessem um lugar para passar a noite sem que precisassem reservar um hotel. Apesar do relativo sucesso, o negócio se estagnou, já que o seu público era muito restrito, com um perfil bastante específico.

Assim, com a percepção de que o seu público-alvo deveria ser outro, o Airbnb passou por uma reformulação completa e, atualmente, é um dos sites mais visitados em todo o mundo, permitindo que qualquer pessoa encontre um local para ficar com preços mais competitivos do que em um hotel, sinal de que conseguiram tirar proveito da lucratividade do produto para fazer dinheiro.

6. Starbucks

Um dos casos mais emblemáticos de empresas que superaram crises envolve a Starbucks. Mesmo que você não beba café, provavelmente já ouviu falar sobre essa rede norte-americana de cafeterias, não é mesmo? Em grandes cidades de todo o mundo, é comum encontrar uma loja da marca em diferentes esquinas.

E foi exatamente essa expansão desenfreada — com lojas em cidades nos Estados Unidos, literalmente, em cada esquina — que resultou na principal crise enfrentada pela marca. O motivo? A rentabilidade dos lojistas diminuiu bastante com a concorrência de outras Starbucks a alguns passos de distância.

Ou seja, um case de canibalização entre a própria marca. Tudo isso aconteceu nos anos 2000, quando o fundador e então CEO da empresa, Howard Schultz, quis deixar a Starbucks. Quando fez esse movimento, a marca tinha pouco mais de duas mil lojas e, poucos anos depois, já eram mais de 16 mil lojas.

Com esse cenário de crise e canibalização, Schultz decidiu retornar a posição de CEO da empresa, fechou todas as lojas temporariamente para um período dedicado exclusivamente para o treinamento e capacitação dos funcionários com o objetivo de melhorar a entrega do produto final.

Além disso, ele também trabalhou bastante os valores e a cultura da companhia entre os funcionários. Mas a mudança também precisava acontecer no espaço físico, com muitas lojas sendo redistribuídas nas cidades e estados para criar uma competição menos acirrada entre as lojas da própria marca.

7. IBM

Até mesmo as empresas mais tradicionais da história da sociedade moderna precisaram se reinventar ao longo do tempo, como é o caso da IBM. A empresa, cuja sigla significa International Business Machines Corporation começou sua trajetória como uma empresa de máquinas para registro de pontos de funcionários.

Com o tempo, porém, os donos da empresa entenderam que era hora de modificar a forma de atuação e passaram a investir em soluções tecnológicas. Conceitos como Inteligência Artificial foram aplicados pelos funcionários da empresa, com máquinas jogando damas de forma autônoma.

Mas seus produtos eram voltados para o mercado corporativo, uma verdadeira empresa B2B (Business to Business) antes mesmo desse conceito existir. E foi aí que veio o lançamento do PC, isso mesmo, do Personal Computer, uma revolução no mercado, permitindo que os computadores se tornassem acessíveis.

Com o aumento da concorrência nesse setor, porém, a empresa percebeu que era necessário investir em outras frentes também. Assim, toda a expertise da empresa é utilizada, por exemplo, para o desenvolvimento de computação em nuvem e novas tecnologias, permitindo que a marca siga competitiva.

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