Arquivos quanto ganha um youtuber com 5 milhões de inscritos - Netshow.me https://netshow.me/blog/tag/quanto-ganha-um-youtuber-com-5-milhoes-de-inscritos/ Tecnologia de streaming para desenvolver negócios. Thu, 30 Nov 2023 18:32:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://netshow.me/wp-content/uploads/2022/10/cropped-Icone-Netshow.me-Rosa-Nat-32x32.png Arquivos quanto ganha um youtuber com 5 milhões de inscritos - Netshow.me https://netshow.me/blog/tag/quanto-ganha-um-youtuber-com-5-milhoes-de-inscritos/ 32 32 Quanto um youtuber ganha? Saiba o que é preciso para viver do YouTube https://netshow.me/blog/quanto-um-youtuber-ganha/ Fri, 13 Aug 2021 18:11:00 +0000 https://netshow.me/blog/?p=8420 A pergunta que não quer calar entre quem sonha em ganhar dinheiro com vídeos online é: quanto um youtuber ganha?

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Você sabia que o YouTube é utilizado por mais de um bilhão de usuários? Não à toa, a plataforma do Google permitiu novos hábitos de produção e consumo de vídeos online (tal como o streaming) e o surgimento de uma profissão: os youtubers. Assim, a primeira pergunta que vem à sua cabeça com certeza é: quanto ganha um youtuber?

Muita gente sonha em construir uma carreira produzindo vídeos e existem até cursos para quem quer se tornar uma estrela do YouTube. Pensa em seguir este caminho?

Não é tão fácil responder este questionamento por se tratar de um valor variável. Além disso, poucos produtores de conteúdo divulgam seus rendimentos mensais na plataforma, o que é compreensível – você sairia por aí divulgando seu salário para todo mundo?

Apesar disso, existem algumas formas de especular quanto um youtuber ganha. Neste artigo, falarei sobre como funcionam as regras de monetização da plataforma, os ganhos estimados de alguns dos principais produtores no YouTube e também como impulsionar o seu canal para você ter maiores chances de lucrar. Vamos nessa?

Como ganhar dinheiro com o YouTube?

Você sabe como os youtubers ganham dinheiro? Por muito tempo, a monetização de conteúdo no YouTube era feita através de anúncios veiculados nos vídeos, banners ou janelas sobrepostas. Para isso, você precisa se cadastrar no AdSense – ferramenta de monetização do Google.

Hoje, a plataforma oferece novas opções para quem deseja ganhar dinheiro com conteúdo. Se você já estava imaginando criar um canal e começar a lucrar já de cara, é melhor segurar a ansiedade. Para usufruir das outras formas de monetização de vídeos no YouTube, é necessário se inscrever no Programa de Parcerias – os pré-requisitos são possuir pelo menos 4 mil horas de exibição nos últimos 12 meses e pelo menos mil inscritos.

Vale ressaltar que é importante ficar por dentro do Programa de Parcerias, termos de serviço e as diretrizes da comunidade do YouTube para verificar se seu canal desrespeita algum critério. Por exemplo, o uso de materiais com direitos autorais sem devida autorização ou muitos dislikes e comentários negativos nos seus vídeos não são um bom sinal.

Após se inscrever no Programa de Parcerias, você precisa aguardar a aprovação do YouTube. Com o aval da plataforma, é possível optar entre as seguintes formas de monetização:

Anúncios

Como já mencionamos, aqueles anúncios publicitários que você vê no YouTube significam um dinheiro a mais para o criador do canal. Os participantes do Programa de Parcerias podem receber entre US$ 0,25 e US$ 4 a cada mil visualizações da propaganda. Estes valores só serão contabilizados caso o espectador veja o comercial completo ou clique nele.

Ao ser aceito no programa, é possível selecionar os formatos de propaganda que deseja exibir na página do seu vídeo. Destas opções, somente os banners são obrigatórios (1). Entre as possibilidades que você pode escolher estão os anúncios de sobreposição (2) na parte inferior do conteúdo, os cartões patrocinados (3) nas laterais e os clipes puláveis (4).

Quanto ganha um youtuber?

Clubes dos canais

Já os clubes dos canais são uma forma de receita recorrente oferecida pelo YouTube. O produtor de conteúdo pode oferecer benefícios exclusivos para os espectadores que se tornarem membros do seu clube de assinaturas – tudo isso pelo valor mensal de R$ 7,99. É possível oferecer lives privadas, emojis personalizadas, acesso a vídeos em primeira mão e outros materiais.

Para seu canal oferecer este recurso, não basta apenas estar inscrito no Programa de Parcerias. Outro requisito é possuir mais de 30 mil inscritos. Neste modelo de monetização, o YouTube fica com 30% do valor arrecadado.

Quanto um youtuber ganha - Clubes de Canais

Super Chat

O Super Chat é um recurso disponível para lives realizadas no YouTube e exclusivo para canais que geram receita. Durante suas transmissões ao vivo, os espectadores podem pagar entre R$ 1 a R$ 500 para terem seu comentário destacado no chat – quanto maior o valor, mais tempo de destaque. Assim como no clube dos canais, a plataforma recebe 30% do dinheiro pago pelo público.

YouTube Premium

Afinal de contas, e o YouTube Premium? A versão paga da plataforma também gera receita para os canais participantes do Programa de Parcerias. Este modelo de monetização independe de publicidade e o produtor recebe uma fatia das taxas de assinatura – este valor é proporcional à quantidade de assinantes que assistiram seu conteúdo.

Confira também: Quanto ganha um streamer na Twitch?

E, afinal, quanto ganha um YouTuber?

A quantia que um youtuber ganha varia muito e depende de vários fatores, como a localização dos espectadores, o público-alvo e a quantidade de visualizações em seus vídeos.

Considerando a média do CPM (Custo por Mil), os youtubers ganham em média entre 0,5 a 6 dólares por cada 1000 visualizações. No entanto, essa é uma estimativa, já que o valor real é definido pelo algoritmo da plataforma, a partir de algumas variáveis, como relevância do canal, tema, etc.

Segundo o portal Social Blade, canais que ultrapassam a marca de 10 milhões de inscritos e mais de 500 milhões de views na somatória de seus vídeos podem ganhar entre US$ 1,6 mil até US$ 25 mil por mês.

Já os youtubers iniciantes ganham em média US$ 1.000 dólares ou cerca de R$ 5.000 por mês. No entanto, é preciso fazer um cálculo com base na média de valor pago por CPM, que fica entre 0,25 e 4 dólares. Assim, a média para os youtubers iniciantes brasileiros é de 1,65 dólar.

Vale lembrar que o pagamento no YouTube é feito em dólares baseado na regra de CPM (custo por mil). A cada 1000 views, o youtuber pode ganhar valores entre 0,25 e 4,50 dólares (no Brasil algo entre 1 e 19 reais).

Já nos clubes dos canais, é cobrado o preço fixo de R$ 7,99 por mês de cada assinante. Desse valor, o YouTube fica com 30% — ou seja, R$ 2,39. O restante é do administrador do canal.

Veja também 👉Monetize seu conteúdo de forma recorrente por meio da sua própria plataforma de streaming

Quais são as outras formas de ganhar dinheiro como YouTuber?

Segundo um estudo da Universidade de Ciências Aplicadas de Offenburg, na Alemanha, 90% das visualizações de vídeos no YouTube são concentradas em 3% dos canais. Estes números não significam uma grande receita. A pesquisa estima que canais com 1,4 milhão de views mensais faturam menos que US$ 17 mil dólares por ano. Ou seja: até os grandes produtores enfrentam dificuldades para lucrarem com seus vídeos na plataforma.

Por isso, grande parte dos youtubers recorrem a outras maneiras para complementar sua renda – sejam parcerias com marcas, anúncios publicitários ou até presença em eventos. Assim, é importante não considerar somente o que a plataforma paga para realmente sabermos quanto ganha um youtuber.

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Quanto ganham os maiores youtubers do mundo?

Pelos motivos já mencionados, dificilmente você verá uma lista informando exatamente quanto ganha um youtuber. A não ser que ele mesmo decida revelar, os valores são apenas estimativas com base no quanto o YouTube paga em média aos canais, números de visualizações e outras métricas.

Por exemplo, o mais recente levantamento da Forbes colocou o jovem Ryan Kaji, de apenas 8 anos, como o youtuber mais bem pago do mundo. Seu canal Ryan’s World começou quando ele tinha 3 anos com vídeos abrindo brinquedos e, é claro, se divertindo com eles. Hoje, ele ultrapassou o faturamento de US$ 26 milhões em 2019 – além dos vídeos, o garoto expandiu seus negócios para uma linha de roupas e brinquedos, além de parcerias com o canal Nickelodeon e a plataforma OTT Hulu.

Logo em seguida está o Dude Perfect, canal dos irmãos gêmeos Coby e Cory Cotton e os amigos Garrett Hilbert, Cody Jones e Tyer Toney. Com foco em atividades esportivas e até em tentativas bem humoradas de quebrar recordes do Guinness, o grupo ganhou US$ 20 milhões no ano passado.

Vale ressaltar que estas cifras representam todo o faturamento destes youtubers, não somente os valores pagos pela plataforma. Ou seja, os números ressaltam a importância de se traçar uma estratégia para monetizar não só o seu conteúdo, mas também o seu branding pessoal

Para saber os valores estimados pagos pela plataforma, existem ferramentas como o Social Blade. Lá, você pode encontrar análises de quanto cada canal recebe somente pelo YouTube. Fizemos um levantamento com os maiores youtubers do mundo. Confira:

Ryan’s World

Não dava para deixar o canal do youtuber mais bem pago de fora desta lista, né? Inicialmente intitulado Ryan’s Toy Review, mudou de nome para Ryan’s World e possui 30 milhões de inscritos.

Seu conteúdo varia de experimentos científicos, desenhos e ele brincando com brinquedos e ultrapassou 48 bilhões de visualizações.

Segundo o Social Blade, o canal ganha entre US$ 2,4 milhões e US$ 39 milhões por ano. Por mês, o youtuber ganha em torno de US$ 200 mil a US$3,2 milhões.

Dude Perfect

Continuando a lista, temos outro canal já citado: o Dude Perfect. Os vídeos esportivos e bem humorados do quinteto possui 56,7 milhões de inscritos e 13,5 bilhões de visualizações.

Segundo o Social Blade, os amigos youtubers faturam entre US$ 296,8 mil e US$ 4,7 milhões por ano na plataforma. Por mês, o canal ganha de US$ 24,7 mil a US$390 mil.

Like Natsya

Outro canal de conteúdo infantil bem colocado no ranking global é o canal Like Natsya Vlog. Com mais de 76,9 milhões de inscritos e 61,8 bilhões de visualizações, Anastasia Radzinskaya foi a terceira youtuber mais bem paga em 2019 – apresentou faturamento de U$ 18 milhões segundo a já citada pesquisa da Forbes.

Vale ressaltar que a russa de 6 anos internacionalizou a própria marca e posta vídeos em canais em outros idiomas, entre eles inglês, coreano, vietnamita e indonésio. Esta visibilidade rendeu parcerias com empresas como Legoworld e Dannon.

O Social Blade estima que Anastasia ganhe entre US$ 2,1 milhões e US$ 33,4 milhões anualmente somente com seus canais. Por mês, a youtuber ganha em torno de US$ 173 mil a US$ 2,8 milhões.

Good Mythical Morning

Vídeos diários com youtubers comendo de maneira bem-humorada são interessantes? Segundo o sucesso do Good Mythical Morning, a resposta é positiva!

Rhet McLaughlin e Link Neal faturaram cerca de US$ 17,5 milhões em 2019 – além do canal, a dupla de americanos expandiu seu conteúdo e produz podcasts, além de ter dois livros publicados.

Segundo o Social Blade, os youtubers têm 17,2 milhões de inscritos e faturam entre U$S 144,5 mil e US$ 2,3 milhoes por ano. Por mês, o canal recebe em torno de US$ 12 mil a US$ 192,7 mil.

Jeffree Star

Com carreira iniciada no MySpace, Jeffree Star usa seu canal para produzir vídeos acompanhados por 16,3 milhões de inscritos. Seu conteúdo aborda seu estilo de vida como dono de uma linha de maquiagens e já ultrapassou a marca de 2,5 bilhões de visualizações.

No total, Jeffree ganhou US$ 17 milhões em 2019. As estimativas do Social Blade apontam um faturamento do youtuber entre U$S $9,9 mil a US$ 158,4 mil por ano somente na plataforma. A estimativa por mês é de US$ 825 a US$ 13,2 mil.

TBNRFrags

Vídeos sobre games são um sucesso de público no YouTube e este é um dos motivos de Preston Arsement estar entre os youtubers mais bem pagos de 2019 – ganhou US$ 14 milhões.

Seu canal TBNRFrags possui 7,36 milhões de inscritos e mais de 1,6 bilhão de visualizações. O americano também ganha dinheiro administrando servidores do popularíssimo jogo Minecraft.

Segundo o Social Blade, o canal ganha entre U$S $22,1 mil e US$ 353,7 mil dólares por ano. Por mês, o youtuber ganha de US$ 1,8 mil a US$ 29,5 mil.

PewDiePie

PewDiePie foi o primeiro youtuber a ganhar uma placa de rubi, ou seja, ultrapassar a marca de 50 milhões de inscrições. Hoje, com mais de 110 milhões de inscritos, o sueco Felix Arvid Ulf Kjellberg é apenas um dos quatro que possui o Red Diamond Play Button, exclusivo para canais que possuem mais de 100 milhões de inscritos.

Felix produz conteúdo diário sobre comédia e games no canal e ganhou US$ 13 milhões em 2019, segundo a Forbes. Seus vídeos possuem mais de 27,8 bilhões de visualizações e o Social Blade estima que seus ganhos somente no YouTube variam entre US$ $275.6 mil e US$ 4,4 milhões por ano. Por mês, o youtuber ganha de US$ 23 mil a US$ 367,5 mil.

Cocomelon – Nursery Rhymes

Com mais de 118 milhões de inscritos, o canal Cocomelon – Nursery Rhymes é o número um no mundo. Com animações musicais voltadas ao público infantil, o canal explodiu em popularidade nos últimos anos e passou a dominar o topo de visualizações do YouTube.

Segundo dados do Social Blade, o Cocomelon – Nursery Rhymes ganha em torno de US$4,9 milhões a US$78,5 milhões de dólares por ano! Por mês, isso representa uma receita de US$ 408,7 mil a US$ 6,5 milhões.

Confira também: Como produzir vídeos para ganhar dinheiro no TikTok?

Quanto recebe um youtuber brasileiro?

Estes exemplos internacionais são impressionantes, mas como fica o Brasil nesta história? Aqui, poucos youtubers já revelaram quanto recebem da plataforma. Entre eles está Felipe Neto, um dos maiores do país. Segundo o carioca, para cada 1 milhão de visualizações no seu canal do youtube, ele ganha US$ 687. Ou seja, os 225,3 milhões de views no último mês renderam a ele US$ 154,7 mil

Já o diretor e produtor de vídeos KondZilla revelou faturamento mensal de R$ 1 milhão em entrevista à Veja São Paulo – valor que inclui não só os pagamentos feitos pelo YouTube, mas também sua receita com a produção de videoclipes. Como seu canal teve 145 milhões de visualizações no último mês, a plataforma rendeu a ele algo em torno de US$ 283 mil no período.

Assim como fizemos com os gringos, fizemos uma lista dos principais youtubers brasileiros e seus ganhos estimados pelo Social Blade. São os números pagos pelo YouTube e não englobam outras receitas. Confira:

KondZilla

Já mencionamos o KondZilla e seu faturamento mensal, né? O canal de funk é o maior do Brasil e possui 64,8 milhões de inscritos. Segundo estimativas do Social Blade, seus vídeos apresentam um rendimento entre US$ 435,3 mil a US$7 milhões só no YouTube. Em reais, isso representa um faturamento de R$ 2,3 milhões a R$ 37 milhões por ano, ou seja, por mês o youtuber ganha em torno de R$ 200 mil a R$ 3 milhões.

Whindersson Nunes

O piauiense Whindersson Nunes possui um dos maiores canais do país e posta conteúdo humorístico – entre eles, críticas de filmes, paródias e vlogs. Com 43,1 milhões de inscritos e 3,8 bilhões de visualizações no YouTube, ele também atua como comediante stand up. Estimativas do Social Blade apontam faturamento mensal do canal entre US$ 8,1 mil e US$ 130 mil dólares, ou R$ 42,4 mil a R$ 689 mil reais.

Felipe Neto

Outro já mencionado, Felipe Neto possui o terceiro maior canal do Brasil. Com 42,9 milhões de inscritos e mais de 13,7 bilhões de vizualizações, seu conteúdo é humorístico e voltado para o público jovem.

Segundo o Social Blade, o canal fatura entre US$ 676,1 mil a US$ 10,8 milhões por ano. Em reais, isso representa uma receita de R$ 3,5 milhões a R$ 57,2 milhões por ano. Por mês, o Youtuber ganha entre R$ 291 mil a R$ 4,7 milhões de reais.

Você Sabia?

Curiosidades e dados interessantes são os temas dos vídeos produzidos por Lukas Marques e Daniel Molo no Você Sabia?. O canal possui 41,5 milhões de inscritos e mais de 6,6 bilhões de visualizações.

O faturamento anual estimado pelo Social Blade para o canal está entre US$ 204,9 mil e US$ 3,3 milhões de dólares. Em reais, isso equivale a uma receita entre R$ 1,08 milhão e R$ 17,5 milhões por ano, ou de R$ 90 mil a R$ 1,45 milhão por mês.

Luccas Neto – Luccas Toon

E se eu disser que temos dois irmãos nesta lista? Luccas Neto seguiu o exemplo de Felipe e criou o canal Luccas Neto – Lucas Toon. Seu conteúdo é mais voltado ao público infantil e já atingiu as marcas de 35,8 milhões de inscritos e 17,2 bilhões de visualizações.

O Social Blade estima que o YouTube paga entre US$ 882,5 mil e US$ 14,1 milhões de dólares anuais ao canal do Luccas Neto. Em reais, o youtuber ganha de R$ 4,6 milhões a R$ 74,7 milhões por ano, ou R$ 380 mil a R$ 6,2 milhões por mês.

Porta dos Fundos

Comédia é um tipo de conteúdo muito popular no YouTube. Tanto é que o Porta dos Fundos se coloca entre os principais canais do Brasil. Com 16,9 milhões de inscritos e 6,6 bilhões de visualizações, os humoristas produzem conteúdo também para outras plataformas.

Segundo o Social Blade, o canal fatura entre US$ 131,5 mil e US$ 2,1 milhões de dólares anualmente. Em reais, o Porta dos Fundos ganha de R$ 697 mil a R$ 11 milhões por ano, ou de R$58 mil a R$ 927 mil por mês.

Galinha Pintadinha

Conteúdo infantil realmente é uma possibilidade interessante para ganhar dinheiro com o YouTube. O grupo Galinha Pintadinha possui 28,1 milhões de inscritos e 20,3 bilhões de visualizações na plataforma.

Fora suas apresentações, os artistas recebem da plataforma um valor de US$ 602,8 mil a US$ 9,6 milhões de dólares segundo o Social Blade. Convertendo para a moeda brasileira, a variação é entre R$ 3,19 milhões a R$ 50,88 milhões por ano, ou R$ 265 mil a R$ 4,24 milhões de reais por mês.

Me Poupe!

Entre os youtubers brasileiros mais populares nos últimos tempos está a jornalista Nathalia Arcuri, dona do canal de finanças Me Poupe!. Com 6,3 milhões de inscritos e 400 milhões de visualizações, os vídeos até renderam um reality show a ela – além de presença em palestras e outros eventos.

O Social Blade estima ganhos anuais entre US$ 16,8 mil e US$ 268 mil dólares somente com os vídeos. Em reais, a youtuber ganha de R$ 89 mil a R$ 1,42 milhões por ano, ou R$ 7,4 mil a R$ 118 mil reais por mês.

Como produzir vídeos e viver de YouTube?

Apesar do YouTube não ser a principal fonte de renda para os produtores de vídeos, trata-se de uma boa forma para ganhar dinheiro com conteúdo. Como viver de Youtube? Utilize a plataforma para conquistar muitas visualizações e ganhar visibilidade online. Existem algumas práticas que podem ajudar a alcançar este objetivo:

  • Publique com frequência e mantenha o seu canal ativo. Estabeleça um calendário editorial e sempre ofereça novidades ao público.
  • Busque um diferencial para seu canal. Você domina algum assunto? Tem um talento artístico a mostrar? Consegue cativar o público e criar empatia? Se você tem algum aspecto que o torna único, utilize-o a seu favor para se destacar.
  • Não copie o estilo e o conteúdo de outros canais. Defina a sua própria linguagem, pense no que você tem de interessante a oferecer e crie a sua identidade. Você pode buscar um nicho para começar e, depois, expandir as possibilidades de conteúdo.
  • Procure sempre produzir um conteúdo de qualidade, que traga valor para os espectadores. A qualidade técnica também é muito importante. Áudio e imagem precisam estar nítidos para todos.
  • Crie uma identidade visual ou uma marca para trazer mais profissionalismo ao seu canal.
  • Fique de olho nos comentários e mensagens do público. Eles podem trazer boas ideias de novos conteúdos ou até para aprimorar seu canal. Além disso, ter uma interação com os espectadores ajuda a aumentar o engajamento.
  • Tenha em mente os custos de produção. Não adianta imaginar vídeos mirabolantes, se os custos para produzi-los serão maiores do que a receita.
  • Não se prenda às visualizações no YouTube. Busque outras formas de gerar negócios e receita com o seu canal.
  • Seja paciente. Poucos têm a sorte de ver o canal bombando de um dia para o outro. Construir audiência e reputação leva tempo.

Onde aprender a produzir conteúdo?

E se eu disser que existe uma plataforma onde você pode estudar sobre como produzir vídeos para o YouTube? Conheça o Flow, a plataforma OTT da Netshow.me feita especialmente para o produtor de conteúdo que deseja se aprimorar

No Flow, você pode estudar sobre as boas práticas da produção de conteúdo através de vídeos produzidos pelos especialistas da Netshow.me. O melhor de tudo: é gratuito.

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Como viver de vídeos online? https://netshow.me/blog/como-viver-de-videos-online/ https://netshow.me/blog/como-viver-de-videos-online/#respond Wed, 09 Sep 2015 21:19:47 +0000 https://netshow.me/blog/?p=2604 O Youtube, em média, paga US$ 2,00 para cada 1 milhão de visualizações recebidas em seus vídeos. Ou seja, um canal que atinge 1 bilhão de visualizações chega à marca de US$ 2 milhões de faturamento. Aparentemente, nada mal. Entretanto, sabe-se que o custo de produção de conteúdo costuma ser o dobro do faturamento proveniente […]

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O Youtube, em média, paga US$ 2,00 para cada 1 milhão de visualizações recebidas em seus vídeos. Ou seja, um canal que atinge 1 bilhão de visualizações chega à marca de US$ 2 milhões de faturamento. Aparentemente, nada mal. Entretanto, sabe-se que o custo de produção de conteúdo costuma ser o dobro do faturamento proveniente da publicidade.

Se você estiver pensando em vídeos virais que atingem milhares de visualizações com produções feitas de celular, saiba que são casos pontuais dentro dos canais, é difícil conseguir viralidade de forma consistente. Produtores de vídeo que geram conteúdo ativamente para o Youtube – em média – despendem o dobro do que ganham de publicidade para produzir seus conteúdos.

No mundo da televisão tradicional, um programa com 22 minutos é acompanhado de dezesseis propagandas de 30 segundos cada. Nos EUA, por exemplo, o custo médio para cada mil impressões é de US$ 25. Sendo assim, o CPM por minuto da televisão gira em torno de US$ 19. No Brasil, as negociações de mídia televisiva são rodeadas de negociações, além de que o modelo de mensuração por GRP distorce toda a realidade dos números, o que torna a análise bastante complexa.

Sendo assim, ao longo deste artigo, vamos manter a base norte-americana para fins de comparação, mesmo sabendo que as dinâmicas de mercado são totalmente diferentes com relação ao Brasil. No Youtube, um vídeo com aproximadamente 5,5 segundos, se monetizado com a mesmo CPM/minuto da televisão norte-americana, renderia US$ 100 com mil impressões.

Depois de 1 bilhão de visualizações, tal vídeo renderia quase US$ 100.000.000,00. Muito bom, não é? Mas sejamos um pouco mais pragmáticos, afinal, no modelo atual o Youtube retém 45% de toda a receita publicitária auferida, repassando os demais 55% ao produtor de conteúdo. Ainda assim, o vídeo renderia algo na casa dos US$ 55.000.000,00. Nada mal, né?

O objetivo desse artigo não é o de aperfeiçoar as estratégias de vídeo para um nível de monetização similar ao da TV norte-americana, queremos pensar em formas de extrapolar a monetização do conteúdo com outras estratégias.

Imagine alguém capaz de atingir uma monetização acumulada de US$ 1.000 no Youtube com CPM de US$ 2, certamente essa pessoa deveria ser capaz de viver do conteúdo que produz, afinal são 500 mil visualizações, uma audiência bastante considerável. Se o indivíduo não operar uma estrutura comercial para fechar contratos publicitários fora do Youtube, utilizando sua imagem como influenciador, ele não conseguirá viver exclusivamente do conteúdo. Mas a boa notícia é de que isso não é impossível!

Imagine-se no momento em que resolve assistir a um vídeo de alguém que você gosta muito e, no meio do caminho, se depara com uma barreira de pagamento. E mais, o preço é de US$ 15 para que você consuma aquele conteúdo.

Enquanto o Youtube pagaria um CPM de R$ 2,00, nesse mundo da fantasia o CPM seria de US$ 15.000,00. Com apenas 2 mil visualizações, já seria possível ter um trabalho em tempo integral com remuneração bem satisfatória para você passar o ano inteiro. Mas claro, isso que você acabou de ler é loucura e não funcionaria jamais em nenhuma circunstância, não é?… Exceto ao lembrarmos que o mercado do cinema funciona exatamente assim. As pessoas pagam um valor fixo pré-estabelecido para terem acesso a um conteúdo de 2 horas.

Se o mercado publicitário fosse economicamente eficiente, poderíamos dizer que o espectador do Youtube possui um valor menor do que o espectador da televisão, e que o espectador da televisão, por sua vez, possui um valor menor do que o espectador do cinema, correto? Errado. Não é que o espectador possui valores diferentes nas diferentes plataformas de mídia, mas o mercado publicitário que não é economicamente eficiente.

É importante salientar que, mesmo diante de um modelo econômico de monetização extremamente limitado, a produção de conteúdo continua se desenvolvendo e existe uma enorme variedade de conteúdo disponível para todos os gostos, vídeos desde os mais toscos com produções caseiras até mega produções extremamente sofisticadas, e o Youtube possui todo o mérito no desenvolvimento desse mercado.

Nova call to action

A limitação no modelo de monetização requer um grande volume de visualizações, o que por sua vez, direciona a produção de conteúdo para um formato de “hiper-frequência”, ou seja, formato de vídeos curtos para reter a atenção e direcionar o espectador para um novo vídeo. Se já temos tanta coisa incrível produzida com CPM de US$ 2, imagine quantas ideias surreais poderiam ser viabilizadas se o criador de conteúdo tivesse mais recursos e mais tempo para focar no desenvolvimento de seu conteúdo. Mas como podemos tornar isso tudo possível?

A resposta pode soar impopular ou, como muitos gostam de rotular, “mercenária”: as pessoas precisam pagar. Não todas as pessoas e nem valores exorbitantes, apenas um grupo menor de pessoas pagando valores que cabem no bolso. Um exemplo real disso é próprio iTunes, que cobra para você ter acesso ao conteúdo, seja uma música, um filme, etc.

Além disso, é importante ter clareza de que o valor intrínseco de um conteúdo está na relação entre o criador do conteúdo e o consumidor daquele conteúdo, e não na plataforma ou no anunciante veiculado àquele conteúdo. Isso significa que se alguém assiste ou consome algo que criei, é porque ele acha que vale a pena trocar o tempo dele por essa experiência de consumo.

A solução encontrada e descrita por Hank Green, Youtuber e empreendedor digital que discute bastante o tema de vídeos online, de que as pessoas precisam utilizar a sua rede e pedir dinheiro, um modelo que ele cunhou de “just ask”, ou “é só pedir”.

Segundo Hank, considerando o tempo ocioso de uma pessoa como sendo remunerado a um salário mínimo norte-americano, 1 bilhão de visualizações de um vídeo equivaleriam a US$ 600.000.000,00 em tempo despendido com a publicidade a ele veiculada. Como o tempo é um ativo valioso, ao invés das pessoas gastarem atenção em publicidade nos vídeos online, por que não apoiar financeiramente para ter acesso a um determinado conteúdo?

O mais legal do modelo “é só pedir” é que ele favorece o surgimento de novos conteúdos de qualidade e que sejam de fato relevantes, e não necessariamente formatos e modelos que maximizam o número de visualizações. E a lista de ferramentas que viabilizam esse modelo, no qual os espectadores podem apoiar com o valor que bem entender, está crescendo no mundo, como Patreon, Twitch.tv, Younow, Netshow.me, dentro outras.

Mas afinal, o modelo do “é só pedir” funciona mesmo?

O modelo possui dois grandes problemas, o primeiro é que funciona melhor para audiências mais abastadas; o segundo é que a própria audiência, por vezes, irá julgar aquele determinado criador de conteúdo já está ganhando bastante o suficiente e parar de contribuir. Além disso, pessoas muito famosas (main stream) percebem o modelo do “é só pedir” como algo extremamente idealista e, inconscientemente, como algo ameaçador, afinal, ficam com medo ficar abaixo da expectativa que sua imagem gera.

Tendo isso em vista, existem outras formas de requerer um pagamento sem precisar pedir ajuda aos espectadores. Empresas como Netflix, Amazon e Vimeo já provaram que colocar uma barreira entre o conteúdo e a necessidade obrigatória de pagamento pode funcionar muito bem. Entretanto, para que isso dê certo, é necessário oferecer uma enorme proposta de valor aos usuários.

Enfim, trazendo um pouco mais da perspectiva brasileira, é de se impressionar o quanto os veículos tradicionais de televisão como Rede Globo e Bandeirantes estão assustados com o tamanho que o Youtube e o Facebook se tornaram, afinal já se faz nítida a migração de receita publicitária dos veículos tradicionais principalmente para esses gigantes digitais.

Apesar de ainda não terem um plano de ação claro por terem desdenhado dos movimentos digitais por tanto tempo em razão da preponderância e falta de competição no mercado brasileiro, esses mastodontes da televisão que dominaram o mercado por tanto tempo estão começando a se mexer. O que não se sabe é se mesmo assim a conta do modelo publicitário vai fechar no longo prazo, independente de quem for o player com a maior fatia deste bolo.

Enquanto isso, outras ferramentas que conectam espectadores e criadores de conteúdo surgem com propostas de monetização diversas que não envolvem modelos publicitários e, assim, reduzem o tamanho do bolo publicitário. A incerteza do futuro é o que motiva novos negócios e torna o mundo tão atraente, só nos resta fazer parte da construção do futuro.

Para saber mais acesse: 

Digital influencers na sua estratégia de videomarketing

Quanto um youtuber ganha? Saiba o que é preciso para viver do YouTube

Como ganhar dinheiro e transformar seu conteúdo em negócio

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