Quais as opções de ferramentas para venda de vídeos?

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A venda de vídeos online é uma tendência global. Saiba quais são as melhores ferramentas para monetizar o seu conteúdo multimídia.

O consumo de vídeos online é cada vez maior. Segundo estudo da Hubspot, um terço de todas as interações na internet envolve vídeos e este tipo de conteúdo tem influência direta na decisão de compra de 90% dos entrevistados.

Quando falamos em âmbito nacional, o brasileiro aumentou o tempo gasto com serviços de streaming de vídeo em 130% em 2019 – segundo relatório da App Annie, estamos somente atrás da Índia, que apresentou crescimento de 185%.

Não é à toa que muitos profissionais e marcas voltam suas atenções não só para a produção deste tipo de conteúdo, mas também buscam meios de monetizar através desta mídia. Quer saber quais as principais ferramentas e as tendências de venda de vídeos para o próximo ano? Confira a seguir.

Venda de vídeos no YouTube: é possível?

Quando falamos sobre vídeos online, é inevitável não lembrar do YouTube. Trata-se da plataforma mais difundida, com 72 horas de conteúdos postadas por minuto e utilizada por mais de um bilhão de usuários. Segundo a App Annie, 9 de cada 10 minutos são gastos lá – exceto no mercado chinês.

Apesar destes números positivos, a monetização no YouTube não é simples e você não consegue vender seus vídeos diretamente pela plataforma. As regras estabelecidas pela rede social passam por processos de revisão e é necessário ficar atento às eventuais mudanças. Hoje, o pré-requisito para inscrever seu canal no Programa de Parcerias é possuir 4 mil horas de exibição nos últimos 12 meses e ter no mínimo mil inscritos. Se enquadra nesta descrição? É só solicitar sua inclusão e aguardar a aprovação.

Foi aceito? Agora você precisará configurar uma conta do Google AdSense para permitir a veiculação de anúncios nos seus conteúdos. De todos os tipos, somente banners na página são obrigatórios – isto quando ele é aberto pelo computador. Dentre os opcionais estão os anúncios de sobreposição na parte inferior do vídeo, cartões patrocinados nas laterais e propagandas antes e durante a exibição – aquelas que podem ser puladas após 5 segundos, sabe?

Quando se fala de valores, o YouTube paga US$ 0,25 por clique e US$ 4 a cada mil visualizações – isto nos anúncios, não nos vídeos. Outra possibilidade é integrar os Clubes de Canais, onde o seguidor pode pagar R$ 7,99 por mês para se tornar membro e receber conteúdos e benefícios exclusivos definidos pelo produtor. Para isto, seu canal precisa ter 30 mil inscritos e dar 30% deste valor à plataforma. Como você pode ver, não é fácil ganhar dinheiro com a venda dos seus vídeos pelo Youtube, mas lembre-se que esse pode ser um bom canal para ganhar visibilidade para a sua marca.

Dailymotion é uma alternativa viável ao Youtube?

Mas e se voltarmos nossa atenção à concorrência? O Dailymotion é uma plataforma semelhante ao Youtube e, apesar de números de audiência menores, não deixa a desejar neste aspecto: a plataforma francesa recebe cerca de 112 milhões de visitas por mês.

O Dailymotion possui algumas diferenças em relação ao conteúdo. Apesar de permitir maior qualidade de imagem, a plataforma permite vídeos com duração máxima de 60 minutos e peso máximo de 2 GB. Para competir com o Youtube, a empresa firmou parcerias com empresas de grande porte como CNN, Vice e Universal Music para a produção de materiais exclusivos.

Mas e o produtor de menor porte? Este ainda poderá enviar conteúdo para o Dailymotion. Assim como no líder do mercado, a monetização nesta plataforma também é feita através de publicidade. Desta forma, vender vídeos na plataforma também se mostra uma missão complicada e pode ser feita visando visibilidade – apesar da menor aderência no mercado.

A visibilidade online do IGTV compensa?

Com o potencial da venda de vídeos online, o Instagram resolveu investir na sua própria plataforma. Lançado em 2018, o IGTV aposta em conteúdos com a tela vertical e até uma hora de duração. A expectativa inicial era concorrer com o YouTube, mas o desenrolar não foi como o esperado: o público não aderiu tanto à plataforma e a oferta de materiais ainda é baixa.

Quando falamos sobre monetização, vale ressaltar o fato do IGTV não pagar os produtores pelos conteúdos disponibilizados. Então como é possível ganhar dinheiro com o Instagram? Para isso, deve-se encará-la não como um meio para a venda de vídeos online, mas sim uma ferramenta para ganho de visibilidade – isto é um modelo também presente no próprio Instagram. Importante destacar que o modelo de Lives vem ganhando adeptos, recursos e espaço na rede social.

Vale a pena? Por ser vinculado ao Instagram, o IGTV pode se beneficiar da grande aderência de sua rede social irmã – são 800 milhões de usuários ativos por mês. Trata-se de um aliado útil na jornada de ganhar dinheiro com conteúdo multimídia, apesar de ainda não oferecer meios de ser o protagonista.

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Hotmart para pequenos produtores de vídeos

Outra possibilidade para a monetização de conteúdos é o Hotmart. Trata-se de uma plataforma destinada à comercialização de infoprodutos – ou seja, produtos digitais como áudios, ebooks e, é claro, vídeos. Seu funcionamento se assemelha ao de um e-commerce e o próprio serviço cuida das questões financeiras e burocráticas no negócio, permitindo que o produtor foque na parte criativa.

Tais características colocam o Hotmart como uma opção atrativa aos iniciantes na produção de conteúdos com interesse em ganhar dinheiro com a venda de vídeos como um curso ou outro. No entanto, a plataforma carece de flexibilidade e o produtor interessado em inovar precisará se enquadrar. Quer um exemplo? Como seu foco reside em vendas pontuais, não é possível usar um modelo de monetização com clubes de assinatura.

Plataformas OTT e a flexibilidade na monetização

Também existe a possibilidade de utilizar uma plataforma OTT para a venda de vídeos online. Mas o que é isso? OTT é a sigla para o termo em inglês Over The Top e é utilizada para designar toda plataforma de conteúdo digital que não possui intermediários. Ou seja, o público pode escolher o material que consumirá e quando o fará sem depender de terceiros. Pegando exemplos mais famosos, temos a Netflix e o Disney+.

Trata-se de um mercado em ascensão. Segundo relatório da Allied Market Reserch, a projeção é que as plataformas de OTT devem atingir faturamento de US$ 332,5 bilhões no mundo inteiro até 2025 – crescimento considerável em relação aos US$ 97,4 bilhões de 2017. Falando em âmbito nacional, o Brasil é o oitavo colocado no ranking global do nicho – os dados são da consultoria Frost & Sullivan.

São números promissores e ajudam a explicar por que a venda de vídeos online através de plataformas OTT é uma tendência no mercado. Outra explicação é a flexibilidade que elas proporcionam ao criador de conteúdo. É possível adotar a linha editorial que desejar sem preocupações. Tal liberdade também permite a mescla de materiais, podendo implementar áudios e ebooks na estratégia. Interessante, né?

Mas e como fica a monetização nesta história? A venda de vídeos numa plataforma OTT permite flexibilidade também neste âmbito, não prendendo o produtor a um modelo pré-estabelecido. É possível fazê-lo através de publicidade, comercialização de conteúdo sob demanda e adotar a receita recorrente através de clubes de assinatura. A escolha está nas mãos do produtor. Além das funcionalidades mencionadas, o uso de uma plataforma OTT para a venda de vídeos online também permite a captação de leads e disponibiliza relatórios de audiência completos para o produtor conhecer seu público melhor. Tudo isso aliado à possibilidade de aliar transmissões ao vivo à estratégia de conteúdo. Este grande leque de possibilidades permite uma melhor monetização. Não é?

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