Nos últimos anos, o Banco Central do Brasil tem intensificado suas ações para promover a educação financeira no país. O programa do Banco Central de educação financeira é uma iniciativa que busca conscientizar a população sobre o uso correto dos recursos financeiros, evitando problemas como inadimplência e superendividamento.
Com o aumento das relações entre pessoas e instituições financeiras, esse programa ganhou ainda mais relevância, especialmente para clientes que precisam gerenciar melhor seu orçamento pessoal e empresarial.
Continue a leitura até o final para conhecer esse programa a fundo e a plataforma online capaz de oferecer essa solução.
O que é o programa do Banco Central de educação financeira?
A Resolução Conjunta nº 8/2023, válida desde 1º de julho de 2024, estabelece que todas as instituições financeiras, fintechs e organizações autorizadas pelo Banco Central devem adotar políticas de educação financeira para seus clientes.
Essas políticas têm como foco auxiliar na organização do orçamento familiar e empresarial, além de fomentar uma cultura de poupança e prevenção ao endividamento excessivo.
O programa, além de ser uma ação preventiva, busca oferecer aos cidadãos brasileiros as ferramentas necessárias para uma melhor compreensão do mercado financeiro, promovendo um relacionamento saudável com produtos bancários e de crédito.
Isso inclui a criação de conteúdos didáticos e acessíveis que expliquem como funciona o sistema financeiro, desde conceitos básicos como taxas de juros até ferramentas mais avançadas de controle orçamentário.
Objetivos e diretrizes do programa
As principais diretrizes desse programa estão alinhadas com a necessidade de educar financeiramente a população para que ela possa lidar melhor com as suas finanças pessoais e empresariais. Destacamos abaixo os objetivos.
Prevenção da inadimplência
O programa visa garantir que os indivíduos saibam lidar com crédito de maneira responsável, evitando endividamentos que possam comprometer sua saúde financeira. A educação financeira ajuda a compreender as diferenças entre uma taxa de juros mensal e anual, por exemplo, um ponto crucial para evitar dívidas de longo prazo.
Planejamento financeiro
O incentivo ao planejamento do orçamento, tanto pessoal quanto familiar, é fundamental. A ideia é que os clientes das instituições financeiras possam traçar metas claras para o uso de seus recursos, promovendo um maior controle sobre seus gastos e promovendo a cultura de formação de poupança.
Ferramentas personalizadas
As instituições autorizadas pelo Banco Central devem adotar medidas que atendam ao perfil de seus clientes. Isso significa que ferramentas digitais, como aplicativos, sites e cursos, podem ser implementadas para facilitar o aprendizado e o controle financeiro, adaptando-se às necessidades de cada público.
Educação financeira em sites institucionais: um passo essencial
Com o avanço da digitalização, a educação financeira tem sido cada vez mais promovida por meio de plataformas online.
Para instituições financeiras, fintechs e empresas que desejam oferecer conteúdo sobre finanças, é fundamental contar com um site estruturado para educar seus usuários de forma eficaz.
Um site com conteúdo voltado para educação financeira deve seguir algumas boas práticas que destacamos a seguir.
Navegação intuitiva
Um site precisa ter uma navegação simples e intuitiva. O visitante deve conseguir encontrar o que busca rapidamente, seja um vídeo sobre como organizar seu orçamento ou uma ferramenta para calcular a taxa de juros de um empréstimo.
Conteúdo acessível
O conteúdo deve ser acessível tanto em linguagem quanto em formato. Vídeos, artigos, infográficos e simuladores podem tornar o aprendizado mais dinâmico e fácil de entender.
Personalização
Assim como o programa do Banco Central incentiva a personalização das medidas de educação financeira, os sites também devem adotar essa abordagem. Ferramentas que permitam personalizar trilhas de aprendizado, recomendando conteúdos baseados no comportamento do usuário, são grandes diferenciais.
A Netshow.me, por exemplo, oferece soluções de educação financeira com uma experiência de consumo no estilo “Netflix”. Isso significa que as instituições podem não só estar em conformidade com a Resolução Conjunta do Banco Central, mas também proporcionar um ambiente digital imersivo e personalizado, que mantém os clientes engajados.
Implementação do programa de educação financeira
A implementação desse programa de educação financeira deve seguir critérios estabelecidos pelo Banco Central, garantindo que os conteúdos oferecidos sejam de qualidade, amplamente acessíveis e baseados em uma política de transparência e responsabilidade.
Logo, as instituições financeiras precisam assegurar que as informações são claras e que ferramentas de controle, como aplicativos de gerenciamento financeiro, são oferecidas para ajudar seus clientes.
Além disso, as empresas devem nomear um diretor responsável pelo cumprimento dessas políticas e criar mecanismos de acompanhamento e controle. Isso inclui o uso de métricas e indicadores para avaliar a eficácia das ações e garantir que os objetivos sejam alcançados.
As instituições também devem reportar essas métricas ao Banco Central, garantindo que as ações estão em conformidade com as normas vigentes.
O impacto da educação financeira no Brasil
O crescimento no número de pessoas que utilizam produtos de crédito no Brasil, conforme dados do próprio Banco Central, mostra a importância desse programa. Entre 2016 e 2023, o número de usuários de crédito aumentou de 10,2 milhões para 15,9 milhões, mas também houve um crescimento alarmante no número de inadimplentes.
Para mitigar esse cenário, a educação financeira tem sido vista como um instrumento essencial. Quando os clientes compreendem melhor os produtos e serviços oferecidos, eles tomam decisões mais conscientes e responsáveis.
Isso não só melhora a saúde financeira das famílias, mas também contribui para a estabilidade do sistema financeiro como um todo.
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Ferramentas para a educação financeira digital
Com o advento da transformação digital, é cada vez mais comum que as pessoas busquem informações e façam suas transações financeiras de forma online. Assim, as instituições precisam se adaptar a essa nova realidade. A criação de plataformas de educação financeira online permite que essas empresas ampliem seu alcance e ofereçam conteúdo de qualidade para diferentes públicos.
Essas plataformas podem oferecer uma variedade de formatos, desde vídeos e podcasts até simuladores interativos que ajudam os usuários a entenderem conceitos como o cálculo de juros compostos ou a diferença entre um financiamento e um empréstimo. Com isso, a educação financeira se torna uma experiência mais envolvente e acessível para todos.
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