Lives de artistas: por que os shows online são uma tendência?

As lives de artistas se tornaram cada vez mais frequentes. Saiba por que os shows online são uma tendência no mercado musical.
Lives de artistas: por que os shows online são uma tendência?
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Muitos nichos podem se beneficiar das transmissões ao vivo – o artístico é um deles. Com as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia do novo coronavírus, as lives de artistas se apresentaram como uma solução atrativa para manter o mercado musical ativo.

Não à toa, os shows online são a grande tendência do momento. Neste artigo, você pode conferir não só por quê, mas também quais os principais benefícios e onde fazer a sua live. Vamos nessa?

Lives de artistas: por que elas estão cada vez mais populares?

Neste momento, estamos passando por um período de metamorfose comportamental, e profissionais de diversas áreas estão aprendendo como lidar com essas mudanças. Isso não é diferente no mundo da música: artistas, sejam os que já nasceram no mundo digital ou aqueles da época do vinil, precisam aprender a manter seu público nessa época tão imprevisível.

A tecnologia traz diversas ferramentas que possibilitam isso. As próprias redes sociais já chegam com o propósito não apenas de publicar e compartilhar conteúdo, mas estimular conversas entre seus usuários. O mesmo vale agora para quem quer manter a carreira artística no momento da pandemia: é preciso se comunicar para manter o engajamento.

Artistas internacionais e nacionais vêm utilizando suas redes sociais e outras plataformas para fazer lives, lançar novas músicas e se comunicarem com o público. No começo do isolamento, uma live do cantor Gusttavo Lima ultrapassou o recorde da cantora Beyoncé e alcançou 750 mil acessos simultâneos. Pouco tempo depois, esse recorde foi quebrado mais uma vez, com 3,2 milhões de acessos na live da cantora Marília Mendonça.

Mas as lives de artistas não param por aí. Todos os dias, mais de um artista anuncia sua próxima live e os recordes são batidos. Uma das maiores lives desse período foi a One World: Together at Home, que reuniu dezenas de artistas internacionais, teve seis horas de duração e mais de 20 milhões de espectadores apenas nos Estados Unidos.

Quais os benefícios das lives de artistas?

É importante frisar que assistir a um show, ou mesmo assistir o DVD de um show gravado, é muito diferente de assistir uma live. E, da mesma forma, fazer uma live é muito diferente de fazer uma gravação ou um show. Neste momento, os artistas estão experimentando essa nova linguagem, descobrindo o que devem fazer para deixar as lives mais interessantes e aproveitar os recursos oferecidos por elas.

Afinal, quem antes saía de turnê por um ano fazendo o mesmo show em diversas cidades agora precisa, todo fim de semana, criar uma nova live, com novos atrativos, que mantenham o interesse dos fãs e atinjam um público maior a cada conexão.

A dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, por exemplo, lançaram uma nova música durante uma live. Fazendo o anúncio com antecedência, eles garantiram um aumento nas visualizações, já que milhares de pessoas queriam ouvir a nova música em primeira mão.

O grupo Inimigos da HP também inovou com um novo formato: o Churrasco com Inimigos teve participação ativa do público, que não só pode escolher o repertório, mas também apareceu na live. Os ingressos custavam R$ 15 e a recepção foi muito positiva.

As lives de artistas pagas, aliás, foram uma mudança importante desse período. Muitas pessoas viram isso com maus olhos, mas logo começou a ser mais fácil de enxergar que artistas não apenas precisam pagar as próprias contas, mas também precisam pagar donos de estúdios, encarregados por equipamentos, músicos da banda, etc.

Além disso, muitos artistas estão direcionando esses lucros para a filantropia. No Churrasco com os Inimigos, 20% do lucro foi doado para o projeto Fome de Música.

Show online: onde transmitir?

Como dissemos antes, é possível que a indústria musical seja a última a se retomar suas atividades completas. Afinal, não podemos prever quando será possível lotar um estádio para assistir um cantor novamente. Porém, muitos especialistas já imaginam como será essa retomada.

A primeira aposta é que todos os shows, ou sua maioria, terão streaming. Os eventos híbridos, que são presenciais, mas transmitidos por streaming, já são comuns em algumas áreas. Mesmo grandes festivais, como o Rock in Rio e o Lollapalooza, já utilizam esse formato. No futuro pós-isolamento social, é esperado que esse formato seja utilizado em boa parte dos shows.

As lives devem continuar como uma nova maneira de exposição. Lives de artistas permitem uma descentralização da audiência, atingindo um público mais amplo. Nem todas as pessoas que assistem lives de artistas, mesmo as pagas, teriam a mesma disposição para assistir um show. E o formato também estimula novas ideias, como colaborações, que vieram para ficar.

Por fim, podemos esperar que essas lives de artistas tenham mais parcerias, seja entre artistas ou de artistas com marcas. Afinal, essas são oportunidades que o modelo de transmissão ao vivo permite e estimula.

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