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Veja como o Facebook Live e a tecnologia live streaming estão transformando a comunicação online. 

Evolução do Facebook Live

Desde seu lançamento em um dormitório na universidade de Harvard, o Facebook possui a ambiciosa missão de conectar o mundo. Por vezes, essa missão leva a crer que seu fundador Mark Zuckerberg quer criar a internet dentro da internet.

Como parte de sua estratégia de conectar o mundo, em agosto de 2015, a rede social lançou o Facebook Live, sua ferramenta de transmissão ao vivo ou live streaming, ainda de forma limitada – apenas para celebridades que possuíam multidões de seguidores, seguindo o movimento de sucesso de apps antecessores como Meerkat e Periscope. Após alguns meses, já em 2016, a empresa liberou a funcionalidade de transmissão ao vivo para todos os seus usuários, permitindo que qualquer indivíduo pudesse transmitir ao vivo diretamente de seus smartphones.

Túnel do tempo do live streaming

A aposta no mercado de vídeo não é algo novo. A empresa vem batendo de frente com o YouTube nos últimos tempos em busca de retenção de usuários. E quando falamos de conteúdo ao vivo, além de possibilitar às pessoas verem o mundo pelos olhos dos outros, é uma forte arma na busca de conectar o mundo. Transmissão ao vivo funciona quase como um portal que dá acesso a um mundo paralelo em tempo real e interativo.

Bom, vamos nos situar. O conceito de transmissão ao vivo pela internet não é algo novo. Sites como o do serviço Justin.tv – um dos mais famosos da época – já ofereciam este tipo de serviço em 2006. A popularização em massa, entretanto, só veio com a evolução nas estruturas de hardware e conexão de internet.

Em 2015, já em um cenário com ampla penetração de smartphones e banda larga fixa e móvel de alta velocidade, o Meerkat inovou lançando o primeiro aplicativo de transmissão ao vivo durante o South by Southwest, em Austin. Por pouco menos de 1 mês, o app foi a sensação do momento, trending em todas as App Stores.

A euforia do Meerkat perdeu espaço alguns dias depois com o lançamento do Periscope, aplicativo de transmissão ao vivo do Twitter, que foi comprado ainda pré-operacional por mais de US$ 100 milhões e que rapidamente ultrapassou o Meerkat em volume de usuários.

Seguindo a onda, vieram o Facebook com o Facebook Mentions em agosto de 2015, ainda limitado para páginas de personalidades, e o YouTube Live, só meados de 2016.

O Facebook, como já falado anteriormente, liberou suas funcionalidades de live streaming para toda a sua base de usuários, tornando-se a maior plataforma de conteúdo ao vivo gerado pelo usuário do mundo. Afinal, é um mega condomínio rumo aos seus 2 bilhões de residentes que podem transmitir ao vivo sem a necessidade de baixar aplicativos extras, pois a ferramenta funciona dentro do próprio app do Facebook.

Como criar uma live no Facebook pelo celular?

É simples. Basta acessar o aplicativo do Facebook, entrar na janela de postagem (a mesma de quando você quer escrever um post ou publicar uma foto), clicar no item “vídeo ao vivo” e iniciar a transmissão!

Facebook Live Map

Mais recentemente, o Facebook colocou no ar o Live Videos, um mapa de transmissões ao vivo que estão acontecendo ao redor do mundo. Assim, é possível conhecer novos lugares, idiomas e culturas.

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São tantas transmissões simultâneas e conteúdo variado, que é difícil parar em uma só. Normalmente, as pessoas pulam de transmissão em transmissão até cansarem e saírem do mapa.

Audiência no Facebook Live

Apesar de todo esse mar de transmissões e ainda conectando uma audiência global, transmitir ao vivo pelo Facebook não é sinônimo de grandes audiências garantidas.

A ferramenta notifica apenas parte de seus amigos ou seguidores de uma fanpage para que acessem sua transmissão, além de que as pessoas que buscam por conteúdo no mapa não ficam por muito tempo te assistindo.

Temos que lembrar que a rede social é uma empresa de mídia e, assim como fez com o alcance orgânico de publicações ao reduzir para que vendesse mais mídia em troca de alcance, também o fará com as notificações das transmissões ao vivo.

Além disso, o volume de informações contidas no feed de notícias faz com que grande parte da audiência perca a atenção e veja outros conteúdos, o que também ocorre com o YouTube, em que sempre somos distraídos com vídeos na coluna direita.

Conteúdo e engajamento em live streaming

Segundo a ReelSEO e o Business Insider, transmitir ao vivo pela internet gera 10x mais engajamento que um simples vídeo arquivado. Este tipo de ação tem se tornado crucial não só para que indivíduos comuns virem canais de mídia transmitindo seu dia a dia, mas também como parte fundamental da estratégia de marketing das empresas.

Com a evolução das ferramentas de interação e gamificação, não é de se duvidar que o engajamento em conteúdo ao vivo acelere e cresça ainda mais. Por outro lado, não se pode esquecer que por trás de uma ferramenta existe um conteúdo, e conteúdo é rei!

A democratização da transmissão ao vivo, naturalmente, fez explodir o volume de conteúdo de baixa relevância, além de potencializar a cultura do selfie.

Conteúdo de baixa qualidade sem um target de audiência não gera retenção de espectadores e, portanto, muito dificilmente terá impacto na audiência no médio prazo ou longo prazo, mesmo em veículos que garantem audiência. Por outro lado, se o conteúdo é bom e entrega valor a um determinado grupo de espectadores, não importa em qual canal está sendo veiculado, a audiência relevante irá assistir, desde que tenha o mínimo de esforço de comunicação para distribuição do vídeo.

O Facebook veio como uma avalanche no mercado de live streaming, popularizando o que antes era pouco conhecido e até mesmo difícil de ser feito.

Mas o futuro das transmissões ao vivo depende mais do conteúdo do que do veículo. Para cada tipo de aplicação de conteúdo ao vivo, um determinado target de audiência será o alvo a ser impactado. Quando uma pessoa ou empresa já possui uma comunidade ou um alvo sobre o qual possui os contatos ou poder de impacto direto na comunicação, ela se torna o próprio canal de mídia.

Sendo assim, é possível canalizar a audiência num veículo proprietário com todo sua identidade de marca. Não é à toa que várias organizações já possuem suas TVs corporativas focadas no público interno da organização, canais de treinamento ao vivo, OTTs focadas em nicho e por aí vai.

O futuro do live streaming

O futuro da transmissão ao vivo passa pela democratização do acesso via redes sociais, viabilizando autonomia em escala aos criadores de conteúdo. Paralelamente, a criação de veículos próprios para targets de audiência específicos ajudam a fortalecer a marca perante a audiência, além de viabilizar inovação em analytics e gamification, fornecendo insumos valiosos para a tomada de decisão.

Esse futuro já é realidade, ainda na fase dos early adopters. Por trás disso tudo, está a capacidade de fornecer tecnologia para a construção de soluções proprietárias por meio de APIs & SDKs, dando sustentação ao desenvolvimento do mercado.

Indo ainda mais além, o futuro das transmissões ao vivo dará à humanidade a experimentação de algo até então explorado apenas em filmes futuristas. Afinal, a transmissão ao vivo em óculos de realidade virtual com experiências sensoriais levarão a humanidade ao tão enigmático e idealizado teletransporte.

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