Economia colaborativa

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Na era do compartilhamento, do like e do check-in, falar que somos o que consumimos pode ser redundante. Toda a discussão em volta das mudanças da sociedade e na relação interpessoal já foi pauta do blog do Netshow.me em um texto sobre a ilusão que esses likes criam na construção da sua imagem através do seu perfil nas redes sociais.

Nós consumimos muito (não tente negar) e expostos a publicidade o tempo todo, toda hora. O que compramos e temos, cria o nosso “eu”. O valor do produto é passado para o valor de quem você é, do que gosta e apoia. Isso reverbera de forma contundente nas redes sociais.

Vendo isso, as empresas tiveram a certeza de que a abordagem com o consumidor deveria mudar e ficar mais próxima, mais amiga e confiável a quem faz daquele produto o valor do seu “eu”. O marketing de influência também entrou em cena como uma estratégia para aproximar as marcas de seus públicos por meio de pessoas influentes nas redes sociais.

Enquanto tudo isso acontecia, alguém por aí teve a ideia demelhorar o acesso aos produtos, partindo do principio de que estamos num momento em que o que você consome diz o que você é. Dar oportunidade de acessibilidade  aos produtos é mais que importante, afinal isso não é mais só o que consome, é o que você é. Então, porque não ser alguém que ajuda todo mundo enquanto se ajuda?

Esse foi o primeiro passo para uma ideia genial e em partes, obvia também. Criar uma economia colaborativa é basicamente todo mundo se ajudar, e isso pode ser uma excelente estratégia de marketing para empresas que desejam se aproximar de seus públicos e ao mesmo tempo se destacar no mercado.

O que é economia colaborativa?

A economia colaborativa dispensa as multinacionais e cultua a troca e venda entre as pessoas. Nesse ponto, percebemos que ela só possível graças a internet que nos conecta com qualquer pessoa, de qualquer lugar com interesses e necessidades em comum.

As vantagens de aderir à ideia são bem fáceis de entender e imaginar. Vamos pensar numa situação que se encaixa ao seu dia-a-dia. Você tem um violão que não usa em sua casa e ficou sabendo que o seu vizinho precisa de um para uma apresentação que irá durar horas e não vale a pena comprar um só pra isso. Você aluga o instrumento por um valor mais barato, ele fica feliz pagando menos por algo que era necessário e você da utilidade a algo que estava parado em sua casa. Colaboração.

Ao ouvir “economia colaborativa” parece uma realidade distante de nós pelo nome, mas como já está dando para notar, tudo isso faz parte do nosso dia-a-dia. O “Enjoei” é um bom exemplo, com milhares de usuários, que usam o site para vender e trocar roupas, em uma espécie de brechó. Lá cada um cria sua lojinha e divulga seus itens e o site fica com uma porcentagem da venda.

O “Tem açúcar?”, ideia da Camila Carvalho, conquistou 46 mil usuários em um tempo de 5 meses. O objetivo é emprestar coisas de seus vizinhos e conhecidos. Você vai viajar pra um lugar com neve e precisa de botas adequadas para a situação, mas sabe que não vale a pena compra-las para usar durante 3 dias de viagem? Bom, o “tem açúcar?” pode te ajudar a não gastar dinheiro com algo que vai engavetar depois de usar uma ou duas vezes.

Proximidade nas relações

Tudo isso aproxima as pessoas e estreita relações, justamente como começamos a conversar no inicio do texto. Você é o que consome, logo segue uma linha de consumo que te representa, te agrade e seja próxima de você. E, como não é significativo  consumir de um colega ou de um vizinho do que de uma multinacional sem rosto?

As experiências de vida que envolvem relações com os outros e momentos agradáveis duram mais que qualquer produto vendido ou comprado e a sensação de felicidade que elas trazem é, comprovadamente, mais duradouras.

Desconfiança do novo

Nesse processo de reeducação econômica, é natural que às vezes bata aquela dúvida, aquele medo. Afinal, vai saber se o vizinho tá falando a verdade, se a vendedora daquele sapato na internet não tá dizendo que é feito de tal material e é mentira… Isso pode ser sanado através das avaliações dos sites ou da simples experiência e confiança. Ainda que sua mãe te alerte sobre os perigos dos dias de hoje, muitos sites fazem uma avaliação em que se candidata antes de deixa-los participar disso.

Como é o caso do DogHero, feito para hospedar seus bichinhos na casa de pessoas que amam animais. Claro que deixar seu melhor amigo com um desconhecido e ir curtir o dia na praia gera bastante preocupação, mas o site não permite que qualquer um saia se candidatando para a vaga, não.  Menos de 15% dos que tentam ganhar um extra cuidando dos pets alheios realmente entram para o site diante do teste que realizam para verificar se a pessoa serve para o posto.

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Financiamentos coletivos

O crowdfunding é uma cultura que vem se espalhando cada vez mais pelo país. Ver aquela banda que você curte lançando um para realizar o projeto do CD novo, tornou-se rotineiro nas redes sociais. Mas, ele não serve somente em prol das ações musicais, serve para qualquer causa que seja de interesse comum a um grupo de pessoas.

Os sites que promovem esses projetos têm como objetivo realizar o sonho de quem quer financiar qualquer causa, e ganham certa porcentagem em cima do valor total arrecadado.

Os live fundings (financiamento ao vivo) funcionam da mesma forma, mas por sua vez, ao vivo. O Netshow.me promove e já promoveu vários. Existe a causa, a meta e o interesse em comum com o público, igual o crowdfunding. Mas o ao vivo visa a interação com o publico na intenção de chegar ao objetivo de arrecadação. Ou seja, você atende pedidos de quem te apoiar na causa ao vivo, canta uma música, faz uma piada, uma dança, grita o nome da pessoa, vai de acordo com a sua criatividade…

Normalmente os crowdfundings tem um tempo estipulado para atingir a meta e se não funcionar, o dinheiro é todo devolvido aos apoiadores e nada vai para a causa. É tudo ou nada. Já no live funding do Netshow.me, o tempo costuma ser menor por ter a duração de um ao vivo, mas você pode ter uma ligação mais direta com quem quer apoiar a sua causa e também ficar com o dinheiro que conseguir arrecadar até o final da transmissão.

Para compartilhar

Os aplicativos e sites que seguem o mesmo conceito da economia colaborativa são inúmeros e as vantagens só aumentam. Economia, melhores relações, proximidade entre o vendedor e o comprador, e maior confiança entre os lados.

O “Cabe na mala” encontra espaço na mala dos outros para você trazer aquela comprinha do exterior que tá dando problema na hora de entrar na mochila. “Bliive” serve para ensinar alguém a tocar um instrumento, aprender inglês, a jogar futebol ou qualquer outra coisa que você queira ensinar (ou aprender) a alguém no seu tempo livre. “Bora junto” acha uma galera pra dividir taxi com você e rachar a tarifa. E por aí vai…

Dá pra transformar tempo em dinheiro, bicicleta parada em dinheiro, cafezinho da tarde em dinheiro. Dá pra transformar vizinho em amigo, amigo em cliente e economizar grana pra caramba. E, tudo isso só exercendo sua simpatia, criatividade e baixando uns aplicativos por aí. =)

De segunda a sexta das 9h às 18h.

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